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O Pecado Contra o Espírito Santo

Por Horatius Bonar (1808-1889)

Traduzido, Adaptado e

Editado por Silvio Dutra

Nov/2019

B699

Bonar, Horatius (1808-1889)

O pecado contra o Espírito Santo – Horatius

Bonar

Tradução , adaptação e edição por Silvio Dutra

Rio de Janeiro, 2019

25p.; 14,8 x 21cm

1. Teologia. 2. Amor 2.Fé. 3. Graça.

Silvio Dutra I. Título

CDD 230

"28 Em verdade vos digo que tudo será perdoado aos filhos dos homens: os pecados e as blasfêmias que proferirem.

29 Mas aquele que blasfemar contra o Espírito Santo não tem perdão para sempre, visto que é réu de pecado eterno.

30 Isto, porque diziam: Está possesso de um espírito imundo." (Marcos 3: 28-30)

Seria inútil discutir ou enumerar as várias opiniões que foram emitidas sobre esse pecado. Vamos apenas pegar a passagem em si e tentar descobrir o que a narrativa realmente pretende nos ensinar.

A chave da passagem está contida no versículo 30 - "Porque eles estavam dizendo: Ele tem um espírito maligno". Esta é a observação do evangelista para esclarecer a declaração; ou melhor, devo dizer, é o próprio comentário do Espírito Santo sobre uma declaração feita especialmente respeitando a si mesmo. Nos versículos 28 e 29, o Filho está falando do Espírito e do pecado contra ele; no verso 30, o Espírito interpreta as palavras do Filho e mostra que o pecado contra si mesmo é, na realidade, um pecado contra o Filho. Ao ler esses três versículos, nesse sentido, conforme falados sucessivamente pelo Filho de Deus e pelo Espírito de Deus, vemos como um é zeloso pela honra do outro.

Foi na Galiléia que essas palavras foram ditas; pois Jesus estava naquele momento andando "de cidade em cidade e de aldeia em aldeia, pregando e anunciando o evangelho do reino de Deus, e os doze iam com ele," (Lucas 8: 1). Ele foi resistido, insultado e ameaçado - enquanto prosseguia, ensinando e curando. A oposição, no entanto, não veio dos galileus - mas dos escribas e fariseus que desceram de Jerusalém (Mt 12:24, Marcos 3:22). Podia haver entre os habitantes daquela região meio gentia, ignorância e incredulidade; mas eles não foram tão longe em sua malignidade quanto os cidadãos mais intelectuais, mais instruídos e (na aceitação comum da palavra) mais "religiosos" de Jerusalém, representados por seus líderes, escribas, fariseus e sacerdotes. Estes, embora melhor instruídos nos Profetas, e professando estar esperando pelo Messias, foram os principais na rejeição de Cristo; colocando-se contra seu Messias com uma malignidade perseverante e desesperada, como poderíamos considerar impossível.

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⏰ Last updated: Nov 15, 2019 ⏰

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O Pecado Contra o Espírito Santo - único pecado imperdoávelWhere stories live. Discover now