ERA MAROTA

Capítulo 1

Minha simples vida que estava longe de ser um mar de rosas finalmente ganharia um estado de paz, pelo menos era isso o que eu achava até eles entrarem em minha vida........

Eu simplesmente não entendia, a verdade é que nunca entendi o ódio que temos contra os nascidos trouxas, sim eles não tem sangue magico mas e dai? Isso não tira o fato de serem seres vivos como nós, ambos respiramos pelos pulmões, ambos temos corações que bombeiam o sangue por todo o nosso corpos, ambos temos sangue vermelho e mesmo assim nossa história é manchada de sangue de ambos os lados, história cercada de ódio, rancor e morte.

Como todas as manhãs fui acordada pelo elfo domestico da minha família, Mugy, esse era o nome que havia recebido de minha bisavó a muitos anos atrás. O elfo rabugento e enrugado me acordou a contra gosto e avisou que o café da manhã estaria sendo servido em uma hora, avisou também que minha mãe não toleraria mais nenhum atraso de minha parte. Como ela mesmo deixou claro que eu não poderia me atrasar me arrumei rapidamente, pondo roupas comuns e escuras como minha mãe fazia questão que eu me vestisse.

Minha família é uma família tradicional puro-sangue, seus membros atuais consistem em meu pai, August Fawley, minha mãe Charlotte Fawley, meus dois irmãos mais velhos, Ângelo Fawley sendo o primogênito, Gael Fawley o segundo filho e por último eu, Louise Fawley a filha caçula. Ângelo assim que chegou a maioridade deixou essa casa, ele não poderia ter tomado uma decisão melhor, mas ainda sim me sinto solitária sem Andy aqui, ele era o único que se importava comigo de verdade e era o menos preconceituoso. Depois que Ângelo foi em bora ele foi queimado da tapeçaria onde era gravado todos os membros da nossa família, e Gael agora é considera o primogênito e nunca mais me deixou em paz.

Desci as escadarias com certa dificuldade já que essas sapatilhas machucavam meus pés. Ao entra na sala de jantar o café da manhã já estava a ser servido.

- Quero pontualidade, Louise

Disse minha mãe severa como de costume, eu estava apenas três minutos atrasada e mesmo assim.......

- Sim senhora, peço desculpas por minha irresponsabilidade

Creio que minha desculpa tenha soado convincente já que minha mãe acenou levemente com a cabeça aprovando meu pedido de desculpas. Tomamos o café da manhã mergulhados no silêncio, mas isso não me incomodava nenhum pouco afinal em apenas algumas horas eu estaria indo para Hogwarts, onde poderia ser eu mesma, sem uma mãe para exigir que eu acha como uma princesa perfeita, ou um pai que vive a procura de um marido digno, ou seja, puro-sangue e rico, e livre de um irmão que vive me importunando.