Kate
Estava parada em frente ao espelho, dando o último retoque na maquiagem. Tinha colocado um vestido tomara que caia roxo, com alguns detalhes pretos. Calcei um salto preto e fiz um penteado no cabelo — meio preso, meio solto. Suspirei e resolvi sair do quarto, descendo as escadas devagar.
Nathan estava de costas para mim. Quando me viu chegando, se virou. Ele estava realmente muito bonito, vestindo um terno todo preto. Como ele conseguia ser tão gostoso de qualquer jeito?
— Você está perfeita — disse ele, com um sorriso no canto da boca.
— Obrigada — falei, corando. Acho que era a primeira vez que ele me elogiava. — Você também está lindo.
— Obrigado. Vamos? — perguntou, entrelaçando nossas mãos.
— Vamos — falei.
Fomos até a garagem e entramos na Ferrari preta dele. Depois de um tempo, resolvi puxar assunto:
— Então... vai me dizer pra onde estamos indo?
— Não. Espera só um pouco e você vai ver — respondeu, sorrindo.
— Não gosto de surpresas — falei, fazendo bico.
— Mas dessa, tenho certeza que você vai gostar — disse, colocando a mão na minha coxa.
— Sua mãe me disse que você tem dois irmãos — comentei.
— Tenho. Uma menina e um menino — respondeu, me olhando. — Lindos, igual o irmão — disse se gabando, me fazendo rir.
— Humilde você, hein — falei entre risos.
— E a sua irmã? — ele perguntou depois de um tempo.
— O que tem ela? — perguntei, naturalmente.
— Ela parece com você? — ele quis saber.
— Parece mais com a mãe dela... mas herdou alguns dos meus defeitos — falei, rindo.
— Quais? — perguntou, rindo pelo nariz.
— Não gosta que mandem nela, é muito teimosa... — eu disse, lembrando. — Ah, e é orgulhosa. Se fizer alguma coisa errada com você, não pede desculpas.
— Uma mini Cooper... credo — disse ele, fazendo graça. Dei um tapa no braço dele.
— Besta.
— Não fala assim — disse, me fingindo de magoada.
— Ow, fica assim não, criancinha — disse, parecendo um idiota e me fazendo rir.
— Eu sou criancinha? — perguntei, arqueando a sobrancelha.
— Aham — disse, segurando o riso.
— E criancinha faz isso? — perguntei, passando a mão no peito dele e subindo até o pescoço, onde dei uma arranhada, fazendo ele se arrepiar.
— Cooper, não brinca com fogo — falou, meio nervoso.
— Está nervoso, Miller? — perguntei, tirando meu cinto.
Comecei a beijar o pescoço dele, Nathan fechou os olhos.
— Presta atenção na estrada... ou quer nos matar? — sussurrei no ouvido dele.
— Kate, é sério, eu tô dirigindo — disse, tentando controlar a respiração.
— Tudo bem... é só você ficar de olho na estrada — falei, passando a mão no membro dele, ainda coberto pela calça e cueca. Apertei de leve, fazendo ele arfar.

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Nas Mãos do Destino [Versão Atualizada]
Novela JuvenilDuas almas marcadas. Dois caminhos opostos. Um mesmo alvo. Kate Cooper, agente do FBI. Nathan Miller, traficante cruel. Ambos jovens. Ambos perigosos. Ambos com um passado que grita por vingança. Quando o destino cruza seus caminhos, o caos se insta...