Quem é um bom garoto?

Bem, acho que devo começar me apresentando. Oi, meu nome é Rafaela, essa é primeira história que eu posto e espero que vocês gostem. Escrevo já tem um tempinho, mas só recentemente resolvi compartilhar.

Espero que gostem do pequeno desenrolar da história de Jeongguk descobrindo o sobrenatural. Também espero que amem os taekook dessa one shot tanto quanto eu. Votos e comentários são muito bem vindos, meu twitter está no meu perfil e se sintam à vontade para recomendar a história, tenho grande carinho por ela.

Essa capa maravilhosa foi feita pela @httpnalim e ficou mais linda do que eu poderia imaginar. Obrigada de novo, Nalim, por esse trabalho tão incrível!

Sem me demorar mais aqui, boa leitura. <3

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Jeongguk tinha certeza de que estava ficando louco. Sua vida era perfeita, por que estava começando a desmoronar agora? Ele frequentava uma universidade legal, tinha boas notas, o namorado mais lindo do mundo e amigos incríveis. Seu namorado, seus amigos... Ele não podia mais ignorar essa sensação de que tudo que ele acreditava estava errado. Era tudo mentira? O quanto ele não sabia? O que os outros sabiam?

Esse sentimento não o deixava e ele começou a pensar em tudo fora do comum em sua vida. Nada. Tudo era perfeito. Talvez essa perfeição seja algo anormal. Até parecia algo sobrenatural... Ele balançou a cabeça. Não, não poderia ser isto.

Durante todo o caminho para casa ele tentou se convencer de que ele estava exagerando, era tudo coisa de sua cabeça. Ele subiu pro seu apartamento e não sabia o que fazer. Namjoon não estava em casa, seu namorado havia cancelado os planos de se encontrarem e todos os seus amigos pareciam ocupados. Mas isso é normal, não é? As pessoas têm compromissos, seus amigos podiam ter planos com outras pessoas. É, completamente normal.

Jeongguk pensou em ir ver seus pais, estava com saudade deles. E, para falar a verdade, ele precisava de um pouco de certeza de que ele era só um garoto comum que começou a sonhar acordado porque começou a assistir muitas séries e dramas. Ele ligou para sua mãe e ela disse alegremente que ela adoraria vê-lo.

Ele pegou o primeiro táxi que achou e podia jurar que, por um segundo, o motorista tinha orelhas pontudas. Ele balançou a cabeça pela segunda vez aquele dia e quando se deu conta elas já haviam sumido e o carro já estava estacionado em frente a casa de seus pais. Confuso e um pouco irritado, ele saiu do carro e foi em direção à casa onde havia sido criado.

A primeira coisa que viu foi sua mãe ajoelhada no jardim da frente conversando com seu pai sobre algo do trabalho enquanto cuidava de algumas flores. Jeongguk acenou para eles entrou na casa para guardar as coisa que havia trazido. Quando voltou, foi até sua mãe, beijando-lhe a bochecha e sentando na grama junto a ela, ouvindo sua conversa.

Estão vendo? Sua vida é normal, seus pais são normais, eles vão para o trabalho, tiram férias, visitam o filho. Não poderiam ser uma família mais comum.

— O que está passando pela sua cabecinha, meu amor? Consigo ver a fumaça saindo do seu cérebro daqui. — sua mãe sorriu para ele, apontando para uma cadeira que havia ali perto.

— Nada, estou bem. Só um pouco estressado com a faculdade e as pessoas. — ele afastou o assunto, pensando que poderia soar maluco.

— Somos seus pais, Jeongguk, não pode mentir pra gente, nós sabemos. — ela jogou uma plantinha que havia acabado de arrancar nele. Ele riu, desviando.

— É que, ultimamente eu tenho sentido que alguma coisa não está certa, sabe? Está tudo normal, eu sou normal? Eu não sei, eu só... não consigo explicar, mas essa sensação não vai embora de jeito nenhum. — Jeongguk não queria soar frustrado, mas no fundo do seu coração era como estava se sentindo.