Prólogo

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Almerya jaz firme em águas distantes desde o início dos tempos. O majestoso continente se perdura dividido em muitos reinos distintos entre si desde o declínio de Valmênia, a fabulosa Terra dos Deuses. Grandiosos foram os feitos daqueles que outrora habitaram seu cerne; abrangentes serão as mentes destes que construirão seu futuro.

A Campina Prateada desfruta de primorosa paz e fartura desde o início da Nova Era. Sua honra e serenidade foram mantidas pela Casa de Broumor e suas raízes ao longo de sete longos séculos, delineando a grandeza de Algaves — reino soberano da Campina — como o provável Reino mais próspero de toda a Almerya, o vasto continente cercado por encanto e mistério.

Não há de ser súbito o interesse das demais nações na fartura que paira sobre o Oeste, logo uma grande nuvem carregada se aproxima do Reino e que os deuses possam impedir seu declínio.

Diana não és a caçula, menos ainda a primogênita. Fora a segunda a nascer, abençoada por Frida com uma beleza notável e grande aspiração, contudo não desfruta de toda a liberdade que almeja. O futuro de seu reino estará em suas mãos?

Ao norte da Campina, já entre de seus entornos, se demove um misterioso exército trajado em negro e salmão, o qual parece carregar demasiada intenção para com Algaves ao invadir suas terras sem anuência alguma. Uma grande instabilidade nascera. A destruição e o apogeu de suas grandes famílias caminham lado a lado rumo aos confins da paz nas margens de sua tênue separação.

“No mesmo instante em que recebemos pedras em nosso caminho, flores estão sendo plantadas mais longe. Quem desiste não as vê.”

– William Shakespeare

ALMERYA: Estrondo das ConquistasOnde histórias criam vida. Descubra agora