Atração demoníaca. (Único)

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As luzes piscavam incessantemente no interior do bunker. Somente eram ouvidos passos apressados e respirações entrecortadas pelo local. Uma penumbra se estendia causando uma sensação de puro terror. E Sam Winchester, mais do que ninguém vivenciava esse momento sombrio.

Seus passos eram lentos e calculados, qualquer erro seria seu fim. Assustado e triste pela situação do seu irmão, ele tentava se manter vivo para curá-lo. Mas um passo em falso, o entregou e agora ele estava na mira de Dean Winchester e seu machado.

— Sammy, Sammy... Nós dois sempre soubemos como seria o fim. - Sorriu.

— Dean, eu sei que você está aí. Lute contra isso, você pode se curar. - O desespero e a aflição era palpável em sua voz.

— Ah irmão. Eu não quero me curar. - Desdenhou.

— Dean, eu sou sua família. Não cometa esse erro. - Implorou.

— O problema Sammy, é que eu gosto de cometer erros. Adeus irmãozinho! - Exclamou.

Sam fechou os olhos, Dean abriu um sorriso...

E o machado cortou o ar!

Mas a lâmina nunca chegou ao seu destino.

Sam abriu os olhos, Dean fechou a cara...

E Castiel o segurava, o prendendo. Evitando assim que Dean cometesse seu erro fatal...

— Castiel... - Sam falou aliviado.

— O anjo do senhor! - Dean pingava ódio ao falar.

— Sam, Dean... – Respondeu em automático.

— Meu Deus Castiel, que bom que você apareceu! – Sam exclamou.

— Me desculpe pela demora, sem asas complica. – Castiel se explicou.

— Ah o anjinho está sem asas? Que maldade. Quer um carinho? – Zombou.

— Dean, você tem que reagir. Por nós. – Castiel pediu.

— Vocês não são nada pra mim, além do próximo alvo. – Decretou.

— Castiel precisamos curá-lo, e urgente. – Sam interveio.

— Esqueceu de uma coisa Sammy. O tempo para administrar o sangue é essencial e você, se não me engano está um pouco atrasado. – Sorriu.

— Droga, ele tem razão Castiel. Cada dose de sangue precisa ser injetada no horário certo, se não, não funciona. Vamos ter que começar tudo de novo. – Lamuriou-se.

— Boa sorte, para encontrar bolsas de sangue a uma hora dessas. – Zombou.

— Merda! – Sam exclamou.

— Não dê ouvidos a ele Sam. Vá atrás do sangue, que eu ficarei aqui e o deterei. – Castiel falou.

— Será? Nossa, o anjo sem asas me pegou. Deus, estou perdido! – O sarcasmo pingava de seus lábios.

— Vá Sam, e volte o mais rápido que puder. – Castiel falou.

— Eu serei breve, Castiel. – Sam falou e se retirou do bunker.

— Então anjinho, enfim sós! – Exclamou, girando seu corpo e acertando Castiel.

Castiel cambaleou com a força do golpe inesperado, e Dean se aproximou e o jogou na parede.

— Você achou mesmo que era capaz de me deter? Seu anjo de merda. – Rosnou e deu um soco no estômago de Castiel.

Castiel estremeceu e silvou com a dor.

My demon, my hunter - DestielOnde histórias criam vida. Descubra agora