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Me sentei ofegante e olhando para todos os lugares assustada,ignorando a claridade da luz irritante,logo empurrando alguém que me segurava pelos ombros e quando vi quem era me acalmei.

"Mãe,desculpa." - pedi vendo a mesma se aproximar novamente.

"Você está bem?" - ela perguntou alisando minha mão e me olhando atentamente. - "Tá sentindo algo estranho? Esta com dor?"

"Deixa a mente dela reiniciar,Melisa." - falou brincando meu pai parado no pé da maca.

 "Desculpa,querida.Só estou preocupada." - mamãe me deu um beijo na testa. - "Vou chamar o médico,já volto!"

Ela saiu do quarto.Meu pai me olhou e começou a acariciar minhas mãos devagar.

" Você sabe por que está aqui?" - ele perguntou.

Telefone.Segundo andar.Charlie.Palhaço.Escadas.

"Eu escorreguei da escada." - respondo ignorando a dor de cabeça.

 "Você nos assustou,Vênus.Tem que tomar mais cuidado!" - ele beijou minha testa. 

 "Como vai minha paciente?" - um homem de jaleco branco e que segurava uma prancheta entrou no quarto com minha mãe.

 "Sinto dor de cabeça."

 "Você teve muita sorte de não ter tido uma hemorragia cerebral.Acidentes de escadas são muito graves,as vezes pode não levar a morte ou você pode fraturar algum osso." - ele dizia enquanto me examinava. - "E você tem muita sorte mesmo! Você não teve nenhuma hemorragia e nem fraturou um osso,apenas ganhou uns 4 pontos na cabeça."

 "Quando ela vai poder sair daqui?" - minha mãe perguntou.

 "Como você está se sentindo?"

"Estou bem,só sinto um pouquinho de dor de cabeça." - respondo ao Doutor.

 "Então ela já pode sair hoje mesmo,mas antes quero fazer algumas radiografias."




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Enquanto o carro estava parado no sinal eu observava as crianças brincando no parquinho até ver aquele palhaço novamente me olhando com sua boca cheia de sangue com aquele sorriso assustador enquanto ele tinha um balão vermelho na sua mão esquerda.

" Vamos flutuar"

Foi o que eu entendi quando ele mexeu a boca.

Virei meu rosto pra frente sentindo minha respiração acelerada,minhas mãos tremulas e suadas.

 "Tá tudo bem querida?" - meu pai perguntou me olhando do retrovisor.

 "Sim." - murmurei.

Depois de alguns minutos já estávamos entrando na garagem de casa e depois entrando em casa.Eu fiquei parada na porta principal observando a sala e as escadas.

 "Não vai entrar querida?" - minha mãe perguntou me olhando confusa..

Assenti entrando e fechando a porta atrás de mim.Fui em passos calmos até as escadas e subi devagar.

It:A Coisa (CONCLUÍDA)Onde histórias criam vida. Descubra agora