SUPINE (Chase Hudson)

chegada e reencontros

Meu avião acabou de pousar, confesso que não consegui dormir nem um pouco durante o vôo, a ansiedade de chegar logo e ver tia Clarice estava me matando. Caminho pelo portão de desembarque procurando por uma cabeleira ruiva, que mais se parece com a minha, eu a encontro logo, com uma placa na mão escrito meu nome.

- Você não sabe a saudade que eu estava de você, Alexis você está tão grande! - ela diz apertando meu rosto com as suas mãos - está a cara da sua mãe.

- Aí tia! Você está me machucando desse jeito, também estava morrendo de saudade. - ela solta meu rosto e me dá um abraço forte, que eu retribuo da mesma maneira, como eu sentia falta disso.

-  é melhor a gente se apressar, teu tio está esperando lá fora no carro. - ela me ajudou com uma das malas grande enquanto eu levava a outra e minha mochila nas costas. Caminhamos lado a lado conversando um pouco sobre a cidade e também a escola que eu irei entrar na próxima segunda.

- Você vai adorar lexis, vai fazer muitos amigos com certeza e o diretor willow é um grande amigo, vai cuidar de você - ela diz entusiasmada, até parece que é ela quem vai entrar na escola.

 Atravessamos a entrada do aeroporto, e logo vejo tio Jack encostado em seu inesquecível Camaro preto, esse carro me traz lembranças muito felizes de anos atrás em que eu vinha sempre visitar meus tios, passávamos o verão inteiro na praia e passeando pelas ruas de los Angeles.

- Olha a minha garota chegou! - tio Jack me abraça forte pela cintura me levantando no ar.

- Oi tio, estava morrendo de saudade. - ele me solta do Abraço. Depois de colocar minhas malas no carro já estamos a caminho da casa do meus tios. Meu tio segue o caminho pelas ruas de los Angeles, o vento da primavera bate em meu rosto da janela do carro, me sinto livre. O som está alto enquanto a voz do vocalista do Arctic Monkey ecoa, tia Clarice cantarola alguns versos da canção, não poderia ser melhor.

 Depois de uns trinta minutos, chegamos a casa deles. Paro na entrada da garagem e observou a casa em que irei viver a partir de agora, penso em tudo que está nova vida pode me proporcionar, sorriu com o pensamento e caminho para dentro da casa dos meus tios. O Hall de entrada está exatamente como me lembro mas é o único lugar que parece ter parado no tempo já que todo o resto está mudado.

- vou te levar para o seu quarto - tia Clarice me acompanha pelas escadas até o segundo andar depois de me mostrar Onde fica o banheiro e o quarto dela e do tio Jack, entramos num cômodo com uma porta branca com um grande "A" na frente, suponho que seja o meu quarto. Eu passo pela porta e me deparo com um quarto bem arrumado,com uma cama grande no meio, um tapete peludo no chão, um espelho no chão ao lado da janela, um guarda roupa também grande, tudo bem branco e limpo.

- Ele é muito lindo, Obrigada tia eu adorei tudo - minha tia sorrir e me ajuda a por as malas encima da cama, sentando na mesma junto comigo. Começamos a tirar as roupas para organizar no guarda - roupas e conversamos um pouco.

- Então lexis, eu não quis tocar no assunto pelo telefone porque você parecia bem nervosa quando me ligou, mas como está a sua mãe? - tia Clarice parecia cautelosa na hora de perguntar sobre a irmã, não é novidade que elas não se falam a anos mas eu sabia que uma hora ou outra ela ia me perguntar sobre a saúde da minha mãe, querendo ou não elas ainda são irmãs afinal.

- Ela tem piorado, a bipolaridade parece mais forte a cada dia tem vezes que nem a reconheço , está quase insuportável lidar com ela, não sei se meu pai vai dar conta por muito tempo, acho que foi por isso que ele me pediu para vim pra cá, já está muito difícil ter que lidar com isso tudo eu seria  mais um peso pra ele - eu dou um suspiro longo, minha tia parece percebe que o assunto é bem delicado pra mim, ela me dá  um abraço e passa a mão pelos meus fios ruivos que eu puxei da minha vó.

- Tudo vai dar certo lexis, a Andrea sempre foi uma mulher forte, sei que ela vai sair dessa - ela fez uma pausa antes de continuar - mas mudando um pouco de assunto porque você não vai dar uma explorada na cidade em? faz tempo desde a última vez que esteve em Los Angeles, devia procurar o Chase vocês costumavam ser grandes amigos quando eram pequenos. - a fala da minha tia me pega de surpresa.

- O chase ainda mora na casa ao lado? - se passa um flashback na minha cabeça, Chase Hudson eu me lembro dele,  éramos inseparáveis. De repente bate uma curiosidade para saber como ele está ou se lembra de mim.

- Sim, a família dele nunca se mudou, ainda nos reunimos nos domingos para fazer um churrasco e o sr° hudson continua sendo muito bom no poker, você deveria ir falar com eles eu avisei que você viria eles estão ansiosos para te ver - minha tia me incentiva.

-  É acho que vou dar uma passada na casa dos hudson's

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Espero que gostem da história, comentem o que estão achando e perguntas sobre a história. ❤

• O personagem do Chase pode não está ligado a personalidade real dele, apenas o usei como referência visual.❤