1¡⛄

353 58 75
                                    

O VAPOR DA JANELA

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

O VAPOR DA JANELA

Os salpicos atingindo a borda da janela do lado de fora chamara a atenção de Yerim, que antes contemplava a avó trabalhando arduamente com sua linha e agulha. Em um suspiro surpreso, a garota correu na direção do vidro.

O céu coberto de nuvens impossibilitava a vista estelar, mas isso não diminuiu a curiosidade alheia de Yeri pelos pequenos flocos que caíam lentamente e que, a cada respiração vaporizada da janela, transformavam-se em pequenas gotículas, ela gostava de acreditar que a natureza ao seu redor chorava junto a si, compartilhando de uma tristeza tão intrínseca que expulsava solidão. Queria poupar a avó de seus pensamentos confusos, porque não queria que a senhora metesse o dedo na agulha por engano. Agulhas, não! De jeito nenhum, ela não queria que seu coração espetado mais uma vez!

Envolveu os braços ao redor do corpo e derrubou algumas lágrimas. A árvore de natal piscava lentamente ao seu lado, como um sinal de que aquela data comemorativa costumava brilhar de forma cardíaca pelo mundo inteiro. Porque, quando o relógio anunciava a meia-noite, todos os corações batiam como um só. Bem, Yeri acreditava no som poderoso da união, mas, a cada piscar, a única lembrança esfumaçada em sua mente pairava luzes de fuzis e terra jogadas para o alto.

Ela tinha medo de destruir a árvore e sua avó brigar consigo.

Balançou a cabeça com força e desistiu da janela. Posicionou os pés para trás e desceu do móvel melancolicamente. A noite já estava fria o suficiente, ela não queria estragar tudo. O cachecol que sua avó estava fazendo aparentava cada vez mais bonito.

Seus doces sonhos e memórias se converteram em um turbulento vendaval de cores frias, despistando o olhar à frente da porta e a pequena fresta. Yerim desejava que alguém entrasse pela lareira e trouxesse de volta as flores que não soube cultivar direito durante a primavera.

As gotículas continuavam a escorrer pelo vidro, mas Yeri sabia que a natureza não chorava com ela.

Talvez chorasse por ela.

EU AMO O NATAL ⛄⛄⛄⛄⛄⛄⛄⛄⛄⛄⛄⛄⛄⛄⛄⛄⛄⛄⛄⛄🎄🎄🎄🎄🎄🎄🎄🎄🎄🎄🎄🎄🎄🎄🎄🎄🎄🎄🎄🎄🎁🎁🎁🎁🎁🎁🎁🎁🎁🎁🎁🎁🎁🎁🎁🎁🎁🎁🎁🎊🎊🎊🎊🎊🎊🎊🎊🎊🎊🎊🎊🎊🎊🎊🎊🤶🤶🤶🤶🤶🤶🤶🤶🤶🤶🤶🤶🤶🤶🤶🤶🤶🤶🤶🤶🎅🎅🎅🎅🎅🎅🎅🎅🎅🎅🎅🎅🎅🎅🎅🎅🎅🎅🎅🎅❄❄❄❄❄❄❄❄❄❄❄❄❄❄❄❄❄❄❄❄🌨🌨🌨🌨🌨🌨🌨🌨🌨🌨🌨🌨🌨🌨🌨🌨🌨🌨🌨🌨❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

e aqui está mais uma fanfic de presente pra vocês, iupiiiiiii. confesso que me atrasei este ano, era pra eu ter postado dia 5! mas tudo bem, o que vale é a intenção.

espero que vocês gostem dessa fanfic e dêem muuuito amor pra a yeri.

até o próximo capítulo!

ㅡ crystal tear. red velvet ! a christmas gift.Onde histórias criam vida. Descubra agora