Prólogo.

233 7 3
                                    

A fanfic se passa no ano de 1883, ou seja, não é tão antiga assim, podendo conter algumas coisas que não existiam na época original da história.

13/11/1882.

- LUISE, CORRE

Pude ouvir Laura gritar da fonte, enquanto se subia rapidamente em cima da mesma, com o objetivo de se livrar de Miguel, que estava muito ocupado correndo atrás de Amanda, a qual acelerou o passo até um banco e subiu no mesmo.

- Não é justo, eu nunca consigo pegar nenhuma de vocês! - O menino reclamou sentando-se em um banco em frente ao que Amanda estava - vamos parar um pouquinho, estou cansado.

- Tudo bem - Laura pulou de cima da fonte, bem, vamos esquecer o fato de que ela se desequilibrou e quase caiu de cima da mesma, arrancando um riso de Nathan e Noah, que desceram indo em direção ao banco onde Miguel estava, fiz o mesmo indo, até lá também.

- Luise? - Noah me chamou e eu murmurei um "hm?", olhando para o menino ao meu lado - amanhã é seu aniversário, né?Não acha que deveríamos comemorar, Gente?.

Todos assentiram e me olharam sorrindo.

- Ah, obrigada por se importarem, mas meu pai me falou que amanhã seria um dia muito lotado para mim e eu não teria muito tempo.

- Não seja por isso, vamos comemorar agora então!

Disse Laura, puxando minha mão e me obrigando a levantar.

- Mas o que vocês vão fazer? - indaguei curiosa.

- Há muitas coisas para se fazer aqui quando se tem 10 anos, Luise. - afirmou Nathan com um sorriso no rosto - Uma dessas coisas é ir no parque de diversões que inaugurou aqui no mês passado.

- Inaugurou um parque de diversões aqui no mês passado!? - perguntamos em uníssono, ouvindo apenas uma risadinha cúmplice de Nathan - o mesmo era o mais velho de todos nós (eu era a segunda, cof cof), tinha 12 anos e estava passando as férias com a gente, já que morava em outro estado e >>nunca dava notícias<< de seu paradeiro.

- Como uma pessoa que nem aparece por aqui sabe dessas coisas? - Disse Miguel falsamente indignado, se controlando para não rir.

- Tenho meus meios. - O maior respondeu.

- Mas meios para falar para a gente que está vivo não tem, né!? - Laura brincou e todos começaram a rir. - Tô falando sério, para de sumir, Nath.

- Concordo.

Conclusão: Laura e Amanda ficaram irritando o pobre coitado até ele prometer que iria pelo menos mandar uma carta falando "oi, tô vivo e amo vocês".

Chegamos no parque e eu olhei ao redor, era um lugar lindo.

- Será que a Tia Lúcia já chegou? - Esqueci de dizer que Miguel ligou para sua tia - que também era minha madrinha - por um telemóvel público de praça que tinha lá perto, pois éramos crianças de 10 anos, não podíamos ficar vagando por aí sem ninguém responsável por perto.

- Acho que sim - Miguel respondeu - achei estranho ela ter deixando a gente vir até aqui sozinhos, sendo que ela não deixa nem a gente ir na padaria sem ela por perto.

- Mas no parquinho ela deixa - Amanda defendeu.

- A janela do quarto dela tem visão para o parque.

Amanda começou a rir, e nós acompanhamos.

- Cheguei, desculpem a demora, crianças - a mulher chegou com uma bolsa na mão e trajando uma roupa um pouco exagerada, constando que estávamos no parque de diversões.

Why me? - Imagine Harry Potter.Onde histórias criam vida. Descubra agora