Parte II " Minha punição."

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Ao entrarmos no elevador eu rezava para que o mesmo não entrasse ninguém, ficamos sozinhos por alguns minutos e eu estava com tanta raiva e ao mesmo tempo excitada que me virei para Vicente decidida a apontar a loucura que estávamos cometendo, mas antes que eu sequer conseguisse abrir a boca as portas do elevador se abriram e algumas pessoas entram, olhei para ele com raiva e o safado sorriu descaradamente para mim.

Não tirei os olhos dele e vi quando ele se mexeu mais para perto de mim ficando bem ao meu lado e sem dizer nada ligou o maldito brinquedo. Arregalei os olhos, cerrei os lábios e olhei para o chão tentando não soltar um grito acompanhado de um gemido, essa era a minha punição, ele iria me fazer gozar ao redor de varias pessoas. Minhas pernas ameaçaram ceder e eu sem querer me virei se segurando nele, podia sentir todos os músculos dentro de mim se contraindo, se preparando para a explosão de um orgasmo que me denunciaria bem ali.

Eu seria descoberta, seria taxada como a pervertida do trabalho, meus olhos arderam em lágrimas, olhei para ele implorando silenciosamente para que parasse o brinquedo, enterrei o rosto em seu peito, cerrei os labios e quando achei que tudo estava perdido, ele desligou o brinquedo e me fez olha-lo.

— Srta. Bastos, você está bem? – Perguntou com ar preocupado, o desgraçado estava fingindo tão bem que as pessoas ao nosso redor realmente acreditaram que eu podia está passando mal.

Meu rosto estava terrivelmente vermelho, minhas mãos seguravam a frente da camisa dele com força, lambi os lábios ressecados e o vi acompanhar meus lábios com os olhos e sorri antes de responder.

— Sim, estou bem foi só um mal está, acho que deve ser o calor. – Falei o olhando e rossei minha perna entre as pernas dele, eu não era a única afetada ali, seu pau estava duro e marcava um pouco sua calça.

Vi o sorriso arrogante dele sumir e ser substituido por tensão, sorrir mais um pouco e quando achei que tinha saído vitoriosa em provoca-lo as portas do elevador se abriram e as pessoas saíram nos deixando. Tentei me afastar dele, mas assim que as portas se fecharam de novo ele tomou meus lábios em um beijo urgente, ele me empurrou contra a parede do elevador e nos beijamos como se precisassemos de ar.

Gemi contra seus labios, desejando mais que apenas um beijo, perdi totalmente a noção da onde estávamos e quando nos separamos eu respirava de modo acelerado contra a parede.

— Quero foder você, quero foder sua boca, quero punir você tão deliciosamente que perco meu controle. – Diz me olhando, não consigo dizer nada exceto receber o que ele me dar, seus lábios tocam os meus em mais um beijo e ele se afasta se ajeitando com sorriso antes de dizer. — Mas eu ainda não terminei a sua punição Srta. P.

— O que? Mas...

— Shh... sem mais, estamos atrasados. – Fala saindo do elevador, eu o xingo entre dentes morrendo raiva.

Encontramos Luana nos esperando no hall da empresa e assim que nos ver franzi o rosto sem entender o que está acontecendo, eu tento disfarça e apresento Vicente a ela, mas mesmo assim ela não compra meu disfarce e assim que começamos a sair da empresa ela me puxa pelo braço com um sorriso curioso.

— O que diabos está acontecendo? Por que ele vai nos acompanhar?

— Não está acontecendo nada, eu pedi que ele vinhesse por que preciso que ele tome notas de algumas coisas. – Digo tentando soar o mais convincente possível, mas ela olha na direção de Vicente depois olha para mim e certa os olhos sorrindo.

— Hum entendi.

— O que? – Pergunta começando a entrar em pânico.

— Você reclama dele o tempo todo, mas o quer por perto, está atraída por ele.

— O que?!! Não, não é isso, meu deus, estamos atrasados, vamos embora. – Digo tentando por um fim nas idéias da minha amiga, mas ela continua me olhando com um sorriso travesso.

Acabamos indo no carro do Vicente até a mansão e quando chegamos temos alguns minutos de sorte pois assim que paramos o carro o casal interessado na mansão também chega. Comprimentamos o casal e eu fico meio aliviada achando que Vicente me dará uma pausa do brinquedo, ele não estragaria um negócio tão importante quanto....

Mal termino meu pensamento quando ele liga novamente o maldito brinquedo, dessa vez em uma potência totalmente nova que me faz gritar surpresa. Luana e o casal me olham assustados sem entender o motivo do meu grito.

— Aahhh, aahh e-eu lembrei de um cômodo que vocês vão adorar na mansão. – Falo sorrindo, mas me contorcendo e gritando por dentro.

Luana me olha estranho e sorri então se volta para o casal explicando a que cômodo estou me referindo, assim que ela segue com eles me deixando a sós com Vicente eu o pego sorrindo de mim.

— Boa desculpa, mas capricha mais um pouco, acho que a sua está começando a desconfiar.

O que?!! Não, Luana não pode saber, eu perderia o respeito da minha melhor amiga, eu estaria arruinada. Penso gritando silenciosamente comigo mesma.

— Por favor, eu sinto muito, pare de me torturar. – Imploro começando a sentir vontade de chorar.

Estou molhada entre as pernas, com raiva, excitada e muito necessitada de  um orgasmo, se ele não parar ou não me dar o que preciso vou desmoronar. Ele percebe como me sinto e caminha até mim, toca meu queixo me fazendo olha-lo nos olhos.

— Será que puni você o suficiente?

— Sim, eu entendi seu ponto.

— Entendeu mesmo? – Pergunta me beijando.

— Sim.

— Você quer gozar? Quer eu te faça finalmente gozar?

Fecho os olhos sentindo ele me olhando, meu rosto arde em um vermelho intenso quando eu finalmente admito em voz alta o que eu quero dele.

— Sim, por favor me faça gozar.

Olho nos olhos dele e assisto ele ser dominado pelo mesmo desejo urgente que eu. Tomamos os lábios um do outro loucos de desejo, ele me guia em meio aos beijos para uma porta bem a tempo de ouvirmos Luana retornar com o casal, eles perguntam por nós e Luana se sai bem dando uma desculpa de que precisava ir no carro pegar alguns folhetos sobre a mansão para eles.

Enquanto isso estou de costas para a porta com Vicente tampando minha boca com sua mão. Eu mordo a mão dele suavemente e ele volta sua atenção para mim, ele coloca um dedo  na minha boca e me faz chupa-lo, depois outro e aproxima os lábios da minha orelha.

— Vira de costas e levanta a saia.











Eiiiitaaaa 😱😱😱 Eai o que você faria? Cederia as ordens do Vicente? Será que eles serão pegos? Será que Luana já descobriu o jogo deles? 🤣 Não perca a próxima parte desse conto. 🔞🔥🔥

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Sob Sua Ordem. #Conto02 (SEM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora