Domingo: Um garoto e uma Árvore

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15 de Novembro de 1940.

Abro meus olhos com dificuldade, o Sol entra diretamente pela minha janela, escuto mamãe me chamar para o Café
E o cheiro é Divino.
Me aprontava para descer quando olhei pela janela e percebi um árvore em uma colina que nunca tinha visto antes, o que só me deixou mais ancioso. Desci as escadas e fui direto para a cozinha. Muito feliz pois hoje mamãe botou a mesa com o que eu mais gostava
Torrada e Geleia.
Depois de comer eu fui direto pegar minha roupa para aventuras, meu chapeu que papai me deu antes de ir para a Guerra, minhas Galochas de chuva e o Velho casaco do papai,
Sai correndo pelo campo até a Árvore que avia visto mais cedo, quando cheguei vi que a árvore era bem maior do que avia imaginado
E em um estalar de dedos minha primeira reação foi escalar ela e subir o mais alto que eu pudesse. Chegando no alto eu podia ver a Cidade, fumaça saindo das chaminés, podia ver carros, e de tão longe estava tudo tão calmo, as pessoas eram pequenininhas, e eu olhei para todo o meu redor e eu me senti o maior aventureiro do mundo!
Quem sabe eu fosse.

Passei a tarde toda na Árvore até o por do Sol, que foi quando mamãe me chamou para entrar, disse que tinha uma coisa para me mostrar, acho que já imagino o que é, chegando em casa eu olhei para a mesa e era exatamente o que eu imaginava.

- UMA CARTA DO PAPAI!

Fiquei tão feliz, papai mandava cartas todo domingo, eu me sentei e mamãe começou a Ler a carta.

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As vezes eu penso no papai... Tenho saudades, mas mamãe diz pra eu não ficar penando muito nisso, diz que tudo vai ficar bem, e que essa guerra é passageira, ela deve ter razão...

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