3- A que ponto nós chegamos?

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Eu e meu pai vamos andando e falando sobre a vida em direção a saida do aeroporto, até ai tudo bem. Os assuntos eram normais, pelo menos tínhamos que botar o papo em dia, afinal, não via ele desde os meus 16 anos, graças a minha mãe.
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FALA DA ALTORA
como podem ver, a mãe é uma péssima pessoa, mais acreditem se quiser, não é assim que a banda toca, vamos continuar a história  ;3
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minha mãe sempre me privou a tudo e todos. Lembro de ter apenas 3 amigos. Juliano, Maria e Otavio. Únicos e sinceros amigos, o resto só era meus amigos por fama, dinheiro e por pena. Eu realmente não ligava pra isso, pois tinha as únicas  pessoas que precisava.
Sempre fui uma aluna exemplar, porém tinha motivos totalmente diferentes que as professoras pensavam. Vou citar alguns.
P-ela não conversa por que é quieta.
(Eu não converso pq não tenho amigos)
P-ela é a aluna que mais aproveita as aulas.
(Não, eu não tenho vida social, então, pra que eu gastaria o meu tempo? Falar com as paredes? Plantar no meu jardim?).
Mais ok, vamos continuar a história direta não é mesmo? Ok.
Eu estava esperando um taxi junto ao meu pai quando um assunto vem em minha cabeça que me deixa totalmente curiosa.
M- pai, o porque riachos você falava para eu não sair de casa depois do por do sol? E porque as vezes fiz isso e me dei mal?'
R-filha, você já é bem grandinha o suficiente pra saber qu-
*escutamos uma buzina de taxi*
R- filha, depois conversamos ok?
M-ok- *falo meio irritada*
Assim que entro no taxi, penso comigo por um momento:
'M-Nem ferrando que ia ter uma explicação e fui interrompida por um taxi!'
Mais derrepente escuto uma voz bem familiar, mais não me recordo de escutar ela...
Eu tentei ir mais fundo na memória... e me lembra a voz de um garoto que estudou comigo na escola....
M- juliano? É você Juliano?!
J-Desculpa, mais não te conheço
M-Sou eu, a May!
É depois disso batemos um longo papo sobre as nossas vidas, como tudo mudou.... papo vem e vai.... e assim eu penso, como foi possível depois de 10 anos agente se encontrar? Como isso foi maravilhoso, eu nem precisei criar novos amigos, e pra alguém que ficava o dia inteiro no seu diario isso é maravilhoso. Eu realmente agradeço  a minha mãe que fez a questão de me pressionando, sem ela, continuaria em Orlando sem nenhum amigo e continuaria no meu diario apenas fazendo isso. Agradeço a nova vida que minha mãe me proporcionou, em menos de 4 horas fez toda a diferença. Obrigada mãe, por finalmente largar da minha barra. E ela realmente acha que eu vou voltar. Mais em menos de 40 minutos meu pai me fez feliz demais. E minha mãe já é totalmente diferente de tudo que eu seria capaz de ser. Ela parece que nem é a minha mãe.

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