T h e e n d

2K 128 77
                                    

Carol não conseguia acreditar.

Acreditar que todo esse tempo, sua namorada a traiu.

Não a traiu com outra pessoa, e sim, traiu seus

sentimentos

A fez sofrer.

Ela não acreditava, que Day, fosse capaz disso.

Fosse capaz de matar alguém, psicologicamente

Todas aquelas cartas se encontravam em seu colo, assim

como ela se encontrava no chão.

As flores lhe rodeiam, preenchem todo o quarto.

Lágrimas grossas preenchiam suas bochechas e perguntas preenchiam seus pensamentos

Ela se perguntava o porquê.

O porque de Day ter feito isso.

Simplesmente podia ter ido até a morena e dizer um
simples e mísero "eu te amo". Que significa mais do
Que tudo para a mais nova.

A machucaria muito menos.

Era algo difícil de se aceitar e acreditar, ela achava que a
verdadeira admiradora estava brincando com a sua cara,

pois sabia o que ela sentia por Day.

Não tinha uma explicação certa para o motivo da
depressão de Carol.

Talvez, tenha sido pelo modo em que a escritora queria
controlar sua vida e seus sentimentos. Mandando a

menor ama-la e jamais abandoná-la.

Tudo que Carol queria, era saber quem era. Mas quando
ela soube, se arrependeu completamente.

A última carta que Carol recebeu de Day, fez seu coração
doer. Uma dor insuportável e muito dolorosa. Como se
alguém estivesse dando fortes pancadas em seu peito.

Ela podia sentir o seu coração acelerar, mas não conseguia

Ouvi-lo bater.

Seus pensamentos, sentimentos e sua cabeça pareciam
estar sendo castigados. A garota batia e batia com sua
cabeça levemente na parede, tentando entender o que
exatamente estava acontecendo e porque aquilo estava

acontecendo.

Carol não saía de seu quarto, não queria falar com
ninguém, não queria comer, se preocupar com nada. Tudo
que ela pensava agora, era naquelas cartas em seu colo.

Tudo o que estava em sua mente agora, e tudo que ela
tinha passado nesse tempo.

Três dias já tinham se passado e Carol não saía daquele quarto, somente para ver se mais alguma carta da sua
admiradora tinha chegado, mas nada era encontrado. E
para ir a escola, na esperança de encontrar Day

Ela estava sempre decepcionada com aquilo, pois ela
esperava receber uma carta que dizia o quão boba ela
Foi por acreditar que era realmente Day que escrevia.

Como se a admiradora tivesse brincando com ela. Então tudo

Se resolveria.

Ela não conseguia acreditar que um dia, a sua melhor

amiga e também namorada faria isso com si.

Uma semana já tinha se passado, e nada de mais cartas
Nenhum sinal de sua admiradora. Também nenhum sinal

de Day na escola.

Quando Carol chegava em casa, ia diretamente para o seu quarto.

Sua mãe ia atrás, pois ela sabia o quanto sua filha estava sofrendo, mas não sabia o motivo, pois ela nunca o falou.

Ela batia e batia em sua porta, chamando seu nome. Mas
Carol ignorava. Pois como dito, ela não queria falar com
ninguém

Mais um dia normal, Carol indo para o seu quarto e sua

mãe atrás,

Desta vez, ela chorava. Chorava e implorava para que Carol falasse, mas era como se ela estivesse morrido dentro de seu quarto. E foi exatamente isso que aconteceu.

Não se assuste, Carol não morreu.
Quem morreu, foi o seu coração.

Sua mãe parou, ficando quase colada na porta do quarto

de sua filha.

Um suspiro audível escapou da mulher, e Carol, como
sempre. ignorava.

- Carol...

Disse a mulher em um tom choroso.
Carol, novamente, ignorou a mulher.

- CAROLINE!

A mulher bateu forte na porta e Carol brava se levantou e
abriu, olhando com tristeza e ódio para a mulher.

-O QUE É ?

Carol gritou raivosa

- Day... Está desaparecida.

                                                        
                                                                                           ×

E esse foi o final gente, espero que tenham gostado!
Muito obrigado por ler e até a próxima repostagem, bjss ;)

         

flowers and latters (versão Dayrol)Onde histórias criam vida. Descubra agora