Abandono!
Meu pai mim olhava incrédulo. Raiva,ódio,irá,tudo que era sentimento relacionando a essas palavras poderiam ser vistos através de suas iris castanhas . Toda a culpa agora era minha,não tinha como eu provar o que ocorreu,já faz alguns dias e sem falar que eu nem sei quem era o dono daquela voz aterrorizante.
Mas,não importa o que façam ou digam irei dar a luz a este filho,custe o que custar.- Eu disse que não,mamãe.-falo olhando em seus olhos.
Minha mãe da um tapa em meu rosto e novamente Ei começo a chorar.
-Senhora se acalme.-um médico que aparentava ter uns vinte se pronuncia- Você não pode obrigar a sua filha a abortar um bebê,e além do mais...- ele da um pausa como se estivesse procurando as palavras certas.- O aborto é crime.
- Já que essa é sua escolha a partir de hoje não nos considere mais como seus pais.-meu pai se vira para sair do quarto,mas antes disso ele me dar uma última olhada- Esqueça que você pertece a está família e numca mais se aproxima de nós.
Meu pai por fim saiu do quarto sendo seguido por minha mãe. Eu começo a ficar tonta e perco o equilíbrio,mas antes de cair no chão sou aparada por um dos médicos. Não tive tempo de saber quem era pois no minuto seguinte apaguei.
Assim que recuperei a consciência sai do hospital,lógico que deve toda uma burocracia,mas deu tudo certo.
Para onde eu vou agora?Meus pais não querem me ver e muito menos deixarão eu entrar em casa. Não tenho nenhum amigo que possa me ajudar,excerto....
...Nessa hora eu me lembro de Isabel,ela com certeza não irá me abandonar. Eu começo a correr rapidamente pelas ruas até chegar na casa do namorado dela.
Após tocar a campainha algumas vezes sou atendida por Kaique,o namorado de Bel. Nós três estudavamos juntos no ensino fundamental,digamos que eramos o típico trio de amigos formado por duas garota e um garoto,mas depois do ensino médio eles começaram um relacionamento aberto e acabamos nos distanciando.-Posso falar com Izabel?-perguntei.
-Claro,entra Dulce.-ele responde de forma amigável.
-Obrigado.-agradeci entrando.
Era uma casa de tamanho médio,haviam poucos móveis e a casa estava meia suja.
Isabel ao ouvir minha voz surge na sala só de toalha,por seu corpo estar molhado deduzo que ela estava tomando banho.-Dulce.-ela diz me abraçando-O que te traz aqui?
-Iza,que bom te ver.-digo retribuindo o abraço- Na verdade eu vim te pedir um favor.
- Em que eu puder fazer para te ajudar,irei fazer.-ela diz me soltando.
-Melhor eu deixar vocês a sós.-Kaique diz saindo da sala.
Iza observa Kaique até ele sumir do nosso campo de visão então ela se senta no sofá me puxando para sentar junto a ela.
-Fala,o que você veio me pedir- ela diz
-Na verdade eu vim te dar uma notícia.-eu solto um suspiro enquanto ela me observa atentamente-Eu estou grávida.
-Sério?-um sorriso brota em seus lábios- Isso é uma ótima notícia,os filhos sempre são uma bênção.-ela diz de forma animada,mas logo seu rosto muda para uma expressão confusa-Mas,você numca deve nenhum namorado e até era virgem,como isso aconteceu?
- Eu não quero entrar em detalhes sobre isto.-falei sentindo um nó se formar em minha garganta.-Meus pais me expulsaram de casa.
- Que?Como eles se atrevem?- ela levanta furiosa- Eu vou falar com meus tios.
- Não adianta.-falei-Eu só precisso de um lugar para ficar até conseguir um emprego e uma casa para morar com meus filhos.
-Entendo.-ela fala-Mas,mesmo assim irei falar com meus tios.-uma tristeza surge em seu rosto.-Em relação a um lugar onde você ficar,eu não vou poder te ajudar,você sabe que eu moro mais meus tio na sua antiga casa.-ela afirma,eu tinha me esquecido que ela era órfã desde dos cinco anos e tem morado conosco desde de então- Tem apenas está casa...-ela continua-Que no caso é de Kaique.
- Eu entendo.-digo triste-Eu vou dar um jeito.-eu me levanto do sofá-Obrigada Iza
- eu a abraço e sigo até a porta porém sou parada por alguém.Era Kaique,ele estava segurando em meu braço.
- Eu sem querer ouvi está última parte da conversa.-ele afirma- Se não for desconfortável para você...- ele me solta e encara o chão envergonhado- Você poderá ficar aqui durante o tempo que precisar.
Ele sorrir de formar gentil,eu tinha esquecido que ele era um ótimo amigo naquela época,pelo visto continua a mesma pessoa gentil.
- Não irei te incomodar?-perguntei.
- Não,claro que não.-ele fala e eu ouço Bel dar uns gritinhos baixos,eu a olho e em seu rosto havia um enorme sorriso.
- Obrigado.-digo o abraçando.
- Que nada.-ele fala bagunçando meu cabelo igual fazia no fundamental.
Espero que tenham gostado do capítulo.
Até a próxima não esqueçam de votar e comentar o que acharam.
Atualizações as quartas e sextas.
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Impura [EM PAUSA]
Teen FictionO que ocorre quando uma pessoa não tem culpa do crime? Quando foi obrigado a cometer este pecado?Essa pessoa é julgada como se a culpa fosse dela Foi o que ocorreu com Dulce ,devido a um acidente que ocorreu com ela,sua vida acabou,foi julga...