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de Z_birlem

de Z_birlem

JOEY POV

Meu olho encaixado perfeitamente no dispositivo de mira, minha respiração profunda e a sensação já familiar da adrenalina nas minhas veias. Meu dedo indicador encosta gentilmente no gatilho e eu respiro fundo mais uma vez tentando me concentrar. Arrumo minha postura e alinho a mira com meu alvo apenas esperando o momento certo.

"agora."

Ouço no rádio e finalmente puxo o gatilho.

"trabalho perfeito como sempre Joey."

Continuo na mesma posição de antes, observando pela mira o homem em quem acabei de atirar.

Jogado no chão.

Todas as pessoas a sua volta aassustadas tentando socorre-lo mas era tarde demais.

Nunca errei um tiro sequer.

Finalmente decidi levantar, colocar a arma na maleta e descer do prédio como se nada tivesse acontecido. Como sempre.

Entrei no carro que me esperava e segui a caminho da sede.

Chegamos a grande mansão branca e o motorista abre a porta para mim. Eu ajeito minha gravata e paletó logo andando em direção a porta.

Entro na casa e sou recebido com gritos como "é isso ai!" e "sempre impecável Joey parabéns!" por toda parte. Vejo copos de whisky e cervejapor todos os lados nas mãos dos homens muito bem vestidos e tatuados que se encontravam sempre após um "trabalho feito".

Me sirvo um grande copo de whisky e me dirijo ao andar de cima, indo em direção ao quarto de Zach que agora fazia 6 meses de idade.
Dispenso as babás que brincavam com ele e vou até seu berço.
Ele me olha com um sorriso e estica seus pequenos bracinhos em minha direção indicando para que eu o pegasse. "pa- papa- pa" ele tentava fazer as palavras saírem o que me fez sorrir pela primeira vez naquele dia.

Aquele sorriso.

O sorriso da mãe dele que eu tanto sentia falta.

Faria de tudo para ver Alice de novo mas creio que não seja mais possível depois de tudo o que eu fiz.

Eu tentei.
Eu tentei ir atrás dela mas nada.
Não consegui ligar no seu telefone, 'o número que você ligou não existe.'
Pensei em voltar, mas não posso sair do país sem acompanhamento de segurança.
Imagino como ela está.
Se ainda me ama.

Creio que um dia vou conseguir encontá-la e então sair daqui.
Porque não posso deixar meu único trabalho na França se eu não tiver nada para que voltar.

"a gente vai dar um jeito nisso eu prometo" sussuro baixo com Zach dormindo em meus braços, o coloco gentilmente em seu berço e saio do quarto silenciosamente indo para o meu próprio.