0.6 - 𝐎 𝐮́𝐧𝐢𝐜𝐨 𝐬𝐚𝐛𝐨𝐫

896 59 25
                                    

POV Noah Urrea - Nova York, EUA

2 semanas depois...

Pego minha calça jeans, meu tênis branco e meu moletom da Tommy Hilfiger no armário, me visto, penteio os cabelos e pego a chave do meu carro. Checo me celular e vejo que já são 20:12, ótimo! Atrasado mais uma vez, Noah Urrea. Depois de um tempinho na estrada, chego na casa dos Deinert. Desço do carro, bato na porta e sorrio ao ver Sina abri-la. A loira solta um sorriso tímido.

- Boa noite, Deinert. - Falo, pegando sua mão e depositando um simples beijo nas costas dela, fazendo-a rir baixo.

- Boa noite, Urrea. - Diz e dá um beijo na minha bochecha. Viro meu rosto rapidamente, a dando um rápido selar de lábios. - Vem, a comida já tá pronta.

- Tudo bem. - Chegamos na cozinha e vejo Manoel com seu avental rosa, fazendo-me rir. Ele solta uma risada debochada. - Fala, chefinho.

- Beleza, Urrea?

- Qual o fetiche de vocês dois em me chamar de Urrea? - Falo, rindo.

- O meu não sei, já o da minha filha... - Ele diz, com um sorriso malicioso, e Sina sorri levemente. - Não sei quais são as intenções dela por enquanto, mas logo logo ela cede às suas provocações.

- Fica quietinho, fica?!

- Tá, parei. Mas então, vamos comer logo senão meu salmão vai esfriar.

Depois de jantarmos, subo com a loira até seu quarto, sob o olhar malicioso de Manoel, que nos avisa que vai no escritório assinar uns papéis. Chegando no quarto de Sina, observo ela sair de seu closet com um biquíni ajustado perfeitamente às suas curvas, e sorrio.

 Chegando no quarto de Sina, observo ela sair de seu closet com um biquíni ajustado perfeitamente às suas curvas, e sorrio

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

- Ô na minha cama, hein novinha? - Ela ri, me puxando pra hidromassagem. Ficamos um tempinho conversando, até ela sugerir uma coisa.

- O que acha de irmos na sorveteria ali na esquina?

- Nem vai dar.

- Ué, por quê?

- Porque o único sabor que eu quero só tem na sua boca. - Ela arregala os olhos, surpresa, mas depois me lança um sorriso malicioso.

- Ah é? Que tal prová-lo então?

- Acho uma ótima ideia. - Lanço uma piscadela em sua direção, e colo nossos lábios. Ela leva suas mãos até minha nuca e entrelaça seus dedos em meus fios castanhos, enquanto uma de minhas mãos migra até sua cintura, e a outra pousa em sua bochecha. Acaricio a mesma, sentindo nossas línguas se enroscarem, e a puxo para mais perto. Desgrudo meus lábios dos seus e os encaixo em seu pescoço, sentindo-a se arrepiar. Sorrio levemente entre os beijos e as sugadas que dou no local. Levo minha boca até seu ombro esquerdo, dando pequenas mordiscadas e coloco uma mão em sua coxa, apertando-a. Volto meus lábios até os seus, e a encho de selinhos carinhosos. Separo-os, e a encaro profundamente. - Eu gosto de você, Sina.

- Eu também gosto de você, Noah. - Sorrimos, e ouvimos um gritinho vindo de dentro do quarto. Olho pro lado e vejo Manoel sorrindo largamente.

- Desse jeito vão batizar a casa inteira!

- Pai? Você não ia no escritório?

- Não??! Falei aquilo, saí de casa e entrei de novo quando vi a luz do seu quarto ligar. Queria ver se minhas suposições estavam certas.

- O que ia fazer se a gente começasse a tirar a roupa?

- Huuuum, estavam planejando isso então, seus safados? Respondendo sua pergunta, tacaria uma camisinha em vocês e sairia.

- Meu Deus, joga uma bíblia nessa sua cara feia, pai.

- Vou fingir que não ouvi isso porque sou lindo, e ei! Eu sou tão santo que posso até virar padre.

- Nossa, mas é claro que sim, tinha até esquecido que você nunca falou nada malicioso, nunca transou... - A loira diz, com um tom irônico.

- Se eu nunca tivesse transado, você não teria nascido sua boba. - Fala Manoel, mostrando a língua pra filha, que retribui.

- Eu sei disso, não sou burra! - Ela diz, sorrindo debochadamente.

- Então, Noah, logo você se acostuma com a nossa linda relação de pai e filha ok? Sina me ama demais, mas ela é chata que dói e por isso eu não gosto muito dela. Boa noite pra vocês. - Fala, ameaçando sair do quarto, quando se vira novamente para nós dois. - Esperem. - Abre sua carteira depois de retirá-la de seu bolso e joga um pacote de camisinha na cara da Sina. - Façam bom proveito, porque eu preciso e tô tendo que comprar mais por causa de vocês dois, que eu dou de graça e nunca usam.

- A gente não vai precisar disso, pai, e mesmo que precisássemos, eu tenho várias no meu criado mudo. - Ele revira os olhos e sai do quarto, deixando-nos à sós. - As vezes me dá vontade de jogar ele pela janela, só não o faço porque eu amo esse chato e ele é tudo o que eu tenho. - A loira suspira, dá um sorriso triste, e vidra suas orbes âmbar azuladas nas minhas. - Vai ficar para dormir?

- Não ia, mas vou porque sei como as vezes é difícil ter só uma pessoa por perto e quero ficar contigo, vou te ajudar no que precisar. Posso dormir com você?

- Pode sim. - Ela sorri e me abraça. - Obrigada mesmo, você têm salvado minha vida quando quero uma companhia que seja mais nova que meu pai. - Dá uma risadinha. A pego no colo e levo-a até o banheiro. Coloco-a no chão e migro minhas mãos para o nó de seu biquíni, o abrindo. Graças à gravidade, o mesmo cai no chão. Desato os nós da parte de baixo, que cai também. Dou um beijo em sua testa, e a mesma me encara timidamente.

- Não precisa ficar com vergonha, você é linda. Eu não vou te olhar, não se preocupe. Tome um banho agora, e relaxe. Vou arrumar a cama e te espero lá, certo? - Ela faz que sim com a cabeça, e sorri. - Coloca uma espuma, uma música e descansa, você merece. - Saio do banheiro e pego um moletom cinza, uma calça folgada e uma calcinha para ela, volto no banheiro e deixo em cima do vaso sanitário. Sorrio ao vê-la deitada na banheira, com os olhos fechados. Não faz muito tempo que nos conhecemos, mas acho que estou me apaixonando, pela garota mais maravilhosa do universo.
__________________________________

(capítulo não revisado)

𝗢 𝗔𝗺𝗶𝗴𝗼 𝗗𝗼 𝗠𝗲𝘂 𝗣𝗮𝗶 | 𝗡𝗼𝗮𝗿𝘁Onde histórias criam vida. Descubra agora