Stuntin like my daddy (part 1)

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Aviso: A história a seguir contém violência, nudez e conteúdo sexual que pode ser perturbador para os leitores.

***

Finn.

Passando aqui para avisar que estou bêbado. E às vezes quando eu fico muito doidão... Eu fico achando que sou vidente.

Millie.

A minha história é a seguinte: Quando eu tinha onze anos, eu achei a coleção de pornô do meu pai. Em uma gaveta. Eu não sabia o que meu pai fazia, até achar todas aquelas fitas e descobrir que ele era obsessivo. A minha mãe sempre dizia que eu tinha puxado ao meu pai... Que horror. Espero que quando eu crescer, não tenha várias e várias fitas de sexo em cores e padrões para formarem um código.

Eu peguei uma das fitas em forma de dvd para ver o que realmente eram. Eu mexi nas coisas dele. A pior coisa que fiz.

- Eu tenho um pau gigante, você quer ver? - Dizia meu pai na primeira fita que peguei, antes de começar a foder um garoto. - Como você quer que eu te chame? Senhor? Mestre? Daddy? - Perguntava o garoto de programa no vídeo que eu estava vendo. - Você pode me chamar de daddy.

Eles transavam. Muito. Muito mesmo. E tipo, era horrível, eu, uma criança, ver isso. Mas, eu queria saber o que acontecia. Então continuei.

- TÁ GOSTOSO? TÁ GOSTANDO? - Gritava meu pai enquanto comia o garoto. Mas, o menino não era o único. Tinha várias fitas. E agora estou vendo de uma mulher muito velha. Tipo, de 56 anos mais ou menos. Meu pai vai comer ela assim como fez com várias outras. - NÃO QUERO GOZAR AGORA NÃO, DEMORE MAIS UM POUCO. - Disse ele enquanto gravava a mulher chupando seu pau em frente ao espelho.

Eles bebiam, conversavam, e em todas as outras fitas meu pai transava com uma - Vadia safada. Vagabunda. Puta. Piranha.

Eu estava terminando a décima sexta fita, mas logo fui interrompida pelo meu pai chegando em casa. Nunca senti tanto medo na minha vida. Pausei o video, coloquei de volta na fita, peguei o papel com o código de cores para ele não descobrir que alguém mexeu alí, desliguei o computador, tranquei a gaveta, corri para meu quarto e assim fiquei quieta na cama.

Senti a porta abrir e logo fechar. A luz do meu quarto ligou e meu pai se sentou do meu lado. Duas e vinte e três da manhã. Ele deve ter chegado depois de alguma transa.

- Quero falar com você. - Disse ele ao meu lado com aquela voz grossa e horrível. Eu tirei o cobertor de minha cara e fiquei o encarando. - Você é uma menina forte Millie. Soube no momento em que você nasceu. Você é... Obstinada e motivada, determinada e eu sempre admirei isso em você. Por que um dia isso te levará a grandeza. - Ele parou de falar e pegou em meu rosto, alisando minha pele. - Mas, ninguém nesse mundo vai torcer por você. Às pessoas vão ver o que eu vejo e vão te desprezar. Algumas vezes você vai perceber, e outras, não. Quanto mais longe você chegar mais afiadas serão as navalhas. Jamais dê a eles a abertura. - Eu não entendi no começo, porém, naquele instante eu falei para mim mesma que eu lutaria para ser alguém.

Aos 12 anos, eu tinha adotado uma dieta rígida e um cronômetro de exercícios. Em um ano o meu porcentual de gordura nunca iria aparecer. Emagreci tanto que as minhas calorias caíram de 43 para 24. Eu me via linda todos os dias. Eu lutava para isso.

Aos 17 eu estava tão bela e com a vida maravilhosa.

Virei líder de torcida no primeiro ano e me destaquei muito rápido. No final do ano eu era a mais idolatrada e a capitã do time. Eu sou destaque. Diziam que o time de futebol só vencia porque eu estava lá.

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