Lucy e sua família foram ao velório de Isabel, apesar dela ter feito tanto mal ainda assim era de sua família. Nicolas, como filho biológico da Isabel não acreditava no que estava acontecendo, talvez por ter o mesmo sangue aquilo estava mexendo muito com ele. Isabel não gostava de ninguém de sua família, fora seus pais. O velório estava ocorrendo na casa deles, e depois de tanto tempo, em um momento triste foi que Lucy viu seus avós, ela não tinha um laço forte com eles. Depois que Lilian morreu Lucy perdeu o afeto com todos, inclusive com eles.
João e Joana ainda que afastados estavam recebendo o apoio de Lucy e da família dela, sabiam que Isabel havia feito muito mal e estavam gratos por mesmo assim ela ter comparecido ao velório.
Mais Lucy avisou que não estaria presente no enterro que seria no dia seguinte, cedo da manhã. A única pessoa que iria era Daniel, para representar a família.
Lucy voltou com seus amigos, madrasta, namorado e irmãs para casa. O dia havia sido cansativo para ela. Como era tarde, todos foram descansar exceto Alex e ela.
— Como você está?
— Sei lá, não estou bem... Mas não sofro tanto. - Lucy diz.
— É compreensível, vocês não tinham nenhum grau de aproximidade e sim de distanciamento. - Alex diz.
— Será que o parceiro dela ficou sabendo?
— Sérgio?
— Sim.
— Eu creio que sim, acho que por lá as coisas ocorrem rápido.
— Alex, eu tenho certeza que isso não foi uma briguinha de sela por revolta das presas. Eu sei que isso forjado por alguém.
— Está querendo dizer que alguém mandou matar ela propositadamente?
— Sim...
— Porque fariam isso?
— Simples, eu procurei a Isabel e ela quase me contou quem é a pessoa que está por trás de toda essa bagunça em minha vida. Olhe só, depois que eu ela conversou comigo na cadeia foi que isso veio acontecer!... Alex, tem alguém analisando cada passo ao qual estou dando e essa pessoa ta bem próxima, eu tenho certeza disso.
— Pensando por esse lado você tem toda a razão - Alex diz.
— Mas eu vou descobrir quem é esse alguém! - Lucy diz.
— Precisamos pensar antes de tomar qualquer decisão.
George entra e Lucy encara ele.
— Você estava até uma hora dessa na rua?
— Lucy, eu tenho ocupações. Me desculpe por não poder ter ido ao velório da sua tia. - George diz.
— Tudo bem. Onde estava até agora?
— Na casa de um amigo, eu ia chegar mais tarde. Graças a Deus aquilo acabou mais cedo.
— Reunião? - Alex pergunta.
— Sim, e se quiserem conferir eu posso passar o contato dele. - George diz.
— Acreditamos em você. Não temos motivo para duvidar. Alex diz.
— Ótimo, odeio interrogatórios.
George da um beijo na testa de Lucy e um aperto de mão em Alex. Ele sobe para seu quarto, parecia estar exausto.
— Seu avô é muito chato.
— Quem tem que ser legal sou eu, afinal é comigo que você está. - Ela diz e da um selinho nele.
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A vida de Lucy Camille (EM REVISÃO)
Teen FictionA história irá falar sobre a vida de uma menina de 15 anos, que aos 13 perdeu sua mãe, e por ser tão apegada a ela essa menina sofreu muito. A vida dela ficou mais difícil quando seu pai tomou a decisão de casar-se com sua tia, ISABEL. Ela não gost...