CAPÍTULO 2

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Capítulo 2

Eu faço a egípcia e dou um olhar sugestivo ao homem, que me deixou muito curiosa para saber como se chama

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Eu faço a egípcia e dou um olhar sugestivo ao homem, que me deixou muito curiosa para saber como se chama.

— Qual seria o seu nome? — Pergunto diretamente a ele, como que se a minha amiga Luceli e os outros dois caras idiotas não existissem.

Só tem a mim e esse belo ser humano másculo.

— Aléssio — ele responde olho a olho, bem mal-intencionado ao curvar suas sobrancelhas.

Hum... gostei. E se eu gostei, agirei para colher mais informações da vítima. Eu descruzo as minhas torneadas pernas, me levantando bem sensual e devagarinho.

— É um prazer conhecê-lo... Aléssio.

Os dois caras não tiram os olhos babentos de mim. Nem o nosso Sr. Aléssio. E ao dizer indecentemente o seu nome, eu viro para chamar a minha amiga com um simples olhar. Ela entende que é hora de irmos. E se coloca ao meu lado. A seguir, e de propósito, sem dizer mais nada o fito sugestiva e saio.

— Sereyma, o álcool danificou os seus neurônios? Você abandonou o cara? Não entendi. Não tinha se interessado por ele?

— Sim.

— Então sua louca?

— E então que neste exato momento ele está me olhando e eu preciso retocar o batom. Agora circula, vai arrumar um homem rico para esse final de semana. Não se esqueça das regras que eu te ensinei. Seja provocante, atraente e faça o mundo parar para você subir. Ah, e repito, nada de aceitar convites para se retirar do hotel ou de subir para algum quarto. Entendeu, mocinha?

— Ok, ok! Tentarei fazer de novo tudo o que você me disse, estou mais corajosa. Até daqui a pouco, amiga.

— Até.

Ela se retira.

Eu molho os lábios e volto a caminhar, desvencilhando-me das atenções inconvenientes dos homens, para eles não me pararem.

Eu saio do saguão de festa, indo para o enorme corredor de gigantes pilares redondos. Ele tem o pé direito alto, que contém dois lustres de cristais lindos ao centro. Conforme eu caminho, constato que o meu dom de sedução nunca falha. Então paro e inclino o pescoço, ouvindo os seus passos.

— Eu devo chamar os seguranças?

— Acho que não — e sem me surpreender, a sua voz grossa e rouca ecoou no ambiente vazio. Dessa vez bem alta.

— Hum, o que o senhor deseja? — Sussurro, vendo o homem parado com as mãos nos bolsos da calça social preta.

Eu observo o seu belo corpo escultural, de quem não nega uma academia pelas manhãs. Delicioso o moço. Valerá mais a pena o investimento se for rico. Beleza não paga os meus luxos.

— É a Srta. Celebridade que me diz.

— Abandonou os seus amigos no bar?

— Quis dizer os dois patetas? Não somos bem amigos.

Sereyma • NA AMAZONOnde histórias criam vida. Descubra agora