vinte e dois

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Da pra acreditar? Há uma semana atrás eu só sabia que estava doente. E agora estou colocando minha última mala no táxi, pois em meia hora preciso estar no aeroporto pra embarcar em um vôo rumo a Inglaterra. Isso é muita loucura.

Depois que termino de colocar todas as minhas coisas no porta-malas entro no táxi e o motorista começa a dirigir rumo ao aeroporto.

Pego meu celular e coloco meus fones de ouvido, vou até minha playlist e coloco Tu Luz para tocar.

Fecho meus olhos por alguns segundos e fico apenas apreciando o som das vozes dos meus ídolos naquela música tão perfeita, abro meus olhos para ver que horas são, acabo olhando para frente e tudo parece ter ficado em câmera lenta.

Nara Christopher.

Todos já estão no aeroporto, menos a Ana que iria vir um pouco depois pois ela queria ligar para sua mãe antes de vir para cá.

H- Chris, a Ana já deveria estar aqui! O nosso vôo sai daqui à cinco minutos, nós já devíamos ter embarcado. Cadê ela?

C- Eu não sei! Já tentei ligar para ela várias vezes mas ninguém atende.

H- Bom, nós já vamos nos preparar pra embarcar, espero que ela chegue antes da decolagem.

C- Podem ir, eu vou ficar esperando ela!

Vejo todos indo em direção a área de embarque, de repente sinto meu celular vibrar. Era uma ligação da Ana.

C- Alô. Ana? Cadê você?

Xxx- Você é o Christopher?

C- Sim! Quem é você?

Xxx- Senhor, eu sou uma das enfermeiras do Hospital Regional, sinto lhe informar que sua namorada sofreu um grave acidente. Não sabemos se ela irá conseguir se salvar!

C- Meu Deus!

Xxx- Sinto muito.

Desligo a chamada e vejo todos se aproximando de mim.

I- Chris, o que aconteceu?

C- A A-ana, ela sofreu u-um acidente! Os médicos não sabem se ela irá sobreviver.

Ar- E onde ela está?

C- No Hospital Regional.

H- Então vamos para lá.

Todos foram correndo para o lado de fora do aeroporto e entraram em táxis que passavam por ali.

Em menos de dez minutos já estávamos no hospital.

Eu saí correndo do carro e fui até a recepção do hospital.

C- Eu preciso de informações sobre Ana Júlia!

Xxx- Sinto muito senhor!

*

Quatro anos depois...

N- Papa quando a mamãe vai acolda?

C- Não sei meu amor!

N- Eu quelia ouvir a voz dela!

C- Eu também!

Vocês devem estar confusos não é? Bom, vou explicar tudo.

No dia em que íamos viajar para Londres, a Ana sofreu um acidente, um motorista bêbado estava andando na contra mão com seu caminhão e acabou batendo no táxi onde a Ana estava, o motorista morreu na hora, já ela entrou em coma, os médicos não sabem explicar como é possível ela ter sobrevivido, mas o mais inexplicável não foi isso, pois ela não estava com câncer, mas sim grávida, como ela pensava no início, mas o mais surpreendente é que a primeira coisa que ela fez quando percebeu que o carro iria bater foi proteger sua barriga, os médicos dizem que foi um extinto de mãe, e que mesmo sem ela saber que estava grávida seu extinto protetor foi mais rápido e protegeu o bebê. Como ela estava em coma os médicos tiveram alguns cuidados especiais para conseguirem manter o bebê no útero dela e o ajudar a nascer.

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