Capítulo 94

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Maratona 10/10

Alice

Cheguei no prédio totalmente louca não lembro nem se a Marcelle estava junto se tinha alguém junto com a gente acordei deitada de cabeça pra baixo levantei parecia que tinha passado um furacão no quarto e realmente tinha eu mesma sai do quarto fui para cozinha estava ouvindo alguns barulhos vi uma pessoa que à muito tempo não via.

-Guilherme? O que você está fazendo aqui!
Falei.

-Obrigada Guilherme por me trazer para casa após ser expulsa da balada muito obrigada. Essas que deveria ser suas palavras.
Falou irônico.

-Obrigada nada fez mais que obrigação! E cadê a Marcelle?
Perguntei totalmente grossa.

-Quem è Marcelle?
Perguntou.

-Ninguém não importa e o que você ainda está fazendo aqui?
Perguntei.

-Um café da manhã.
Respondeu.

-Bem sem senso você que intimidade é essa? Só sei quem è você porque você saia com a Duda que agora è uma puta de esquina!
Falei.

-O que ela è agora não importo e você que roubou um beijo quando namorava ela se eu não cortasse suas asinhas o que seria aquela noite?
Falou.

-Eu estava drogada...
falei.
-Só faço merda.
Falei e o interfone começou a tocar.

-Olha se você quiser termina esse omelete mais não vai dar tempo pra você comer porque vai ter que vazar.
Falei virando as costas indo atender o interfone.

Porteiro: Olá Senhorita Alice?

Alice: Sim.

Porteiro: O Senhor João ligou agora e pediu para eu interfonar para a Senhorita que è para sair do apartamento imediatamente.

Alice: Como assim!

Desliguei o interfone antes dele responder meus olhos cheios de lágrimas de ódio.

-Mudança de planos...
Falei olhei o vaso na minha frente empurrei no chão quebrou fazendo um barulho estrondoso o Guilherme veio quase correndo eu comecei a chorar e depois lembrei da voz da minha mãe falando que fracos que choram comecei a forçar o riso e chorar ao mesmo tempo.

-Você não tá bem né?
Falou se agachando me abraçando e eu imóvel.
-Levanta fala que está acontecendo....
Completou eu desmanchei ali mesmo mais respirei fundo tão fundo sequei minhas lágrimas e eu estava sentindo ódio! Empurrei ele e levantei do chão.

-Me solta você não tem ideia do que eu passei na minha vida! Não me mostre misericórdia por um choro quem è você para se preocupar comigo?' EU NÃO TENHO NINGUÉM.
Falei ele estava olhando meio assustado e com pena.
-Eu vou colocar esse apartamento abaixo e você tem três opções ou você me ajuda ou você fica olhando ou vai embora que por mim è a melhor! Para de me olhar assim! Eu não so louca eu só quero que ele sinta minha dor a dor que eu senti! A culpa è da Eduarda aquela filha da puta vai me pagar também!
Falei.

-Uma dica não fala que você não é louca porque todo louco fala que não è.
Falou depois de tudo que eu falei.
-Pode me falar o que está acontecendo eu não vou ajudar a quebrar nada e nem vou embora o estado que você está não è um estado bom para estar sozinha... Eu acho a única pessoa que tem opções aqui è você e a única è me contar o que está acontecendo.
Falou.

-Eu tenho que sair desse apartamento imediatamente.
Falei.

-Ok faz ao invés de você destruir ele inteiro vai arrumar suas malas eu vou limpar essa bagunça aqui.
Falou.

-Eu não tenho mala...
Falei.

-Mais vi que na cozinha tem saco de lixo.
Falou.

-Você tá pensando o que? Que eu vou colocar minhas roupas em sacos de lixo.
Falei puta.

-Você vai colocar ou deixar elas aí.
Falou eu respirei fundo e fui na dispensa pegar saco de lixo peguei aquela merda fui até o quarto abri a porta do closet abri o saco de lixo minha vontade era de chorar mais foi muito pouco o que eu chorei mais engolhi todo ódio que eu estava sentido coloquei todas as minhas roupas sapatos porta joias em dois sacos de lixo o Guilherme me ajudou quando estava quase acabando.

-Bora pro meu ap que é pertinho daqui.
Falou ou era ir ou ficar sem teto...

Realmente era perto mesmo na rua de trás foi o caminho inteiro no carro pensando no que estava acontecendo para o João falar imediatamente para o porteiro meu plano de vingança ainda mal tinha começado eu estava gostando de ficar com a Marcelle será que ele tinha descoberto a gente fui o curto caminho viajando nos meus pensamento.

-Alice eu não sou seu amigo mais eu estou preocupado com você que porque você teve que sair daquele apartamento às pressa?
Perguntou e eu sentei no sofa.
-O que tem a Eduarda a vê com tudo isso? Se não quiser falar tudo bem mais um conselho quero te dar  quebrar destruir as coisas não é solução pra nada nessa vida...
Falou.

-É a solução quando você é estuprada quando você é usada! É a solução quando uma puta piranha desgraçada rouba tudo que já pensou em conquistar então essa é a minha solução!
Quando vi já soltei ele me olhou no fundo dos olhos parecia que ele estava vendo minha alma todinha veio perto de mim novamente e me abraçou e eu fiquei imóvel no começo sem retribuir o seu abraço mais estava tão gostoso fazia um tempo que não recebia um abraço como aquele...

-Olha estou vendo que você não está na melhor faze da sua vida mais se talvez você quiser contar o que está acontecendo eu posso tentar te ajudar mais desde o começo.
Falou.

-Se eu começar desde o começo vai ser comigo sendo um embrião... Meu pai foi embora quando eu tinha oito anos minha mãe nunca foi a melhor mãe do mundo amorosa pra caralho quando ele morava com a gente mais quando ele foi embora parecia que a culpa era toda minha meu pai viajava muito mais quando ele voltava ele passava quase o tempo todo comigo ele sumiu no mundo me deixou eu so faço merda estava em Angra a Eduarda me chamou para uma festa eu fui e da ai a diante eu não lembro de nada mesmo só lembro de eu acordando e ela falando que tínhamos feito um ménage muito louco com um cara eu não me lembro de nada eu juro meu corpo estava cheios de marcas eu não me lembro eu estava com nojo de mim e raiva ódio todos os sentimentos até vergonha eu não sabia o que fazer acabei descobrindo que esse cara era um delegado fodão como eu iria denunciar um delegado! Quem iria acreditar em mim? Nem a minha mãe iria acreditar na minha verdade... Então decidi fingir ser a amante dele já que para eu ir na festa eu tinha brigado com minha mãe eu apanhava em casa também não só apanhava eu era praticamente espancada como eu já me conformei que eu nasci pra sofrer eu também posso não posso? Fazer as  outras pagarem com que fez comigo comecei a sair com o cara ele me colocou naquele apartamento me deu um cartão black gastei horrores no jardins era um transa e um banho eu entrava em um personagem que não era eu... Aí eu comecei a sair com a mulher dele e não sei se ele descobriu ou não mais sei que ele me expulsou de lá.
Desabafei tudo mesmo ele não me interrompeu ficou me escutando meu chocado com algumas palavras que eu falava.

-Você deveria ter procurado a polícia desde o início Alice você se envolveu demais vingança não é resposta pra nada e ninguém nasceu para sofrer eu acho que eu não posso te ajudar assim de um dia pra noite... Você esta traumatizada eu não sei sua dor  você precisa de um psicólogo e um advogado eu tenho um amigo que pode te ajudar.
Falou.
-Eduarda se transformou em uma pessoa totalmente diferente do que ela era...
completou.

-Olha que quando eu encontrei ela falei que foi uma boa ela ter largado de você depois de tudo acho que foi uma boa pra você viu.
Falei e ele me olhou meio ofendido.

Você Não Ama NinguemOnde histórias criam vida. Descubra agora