Noel Sexy

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Havia quem dizia que ser fotógrafo não era um trabalho perigoso, bem… Alexander estava ali para confirmar que isso era uma completa mentira. Em todos os seus sete anos de fotografia aquela era a segunda vez que ele enfrentava o perigo chamado Magnus Bane.
Na primeira vez ele quase não conseguiu escapar… mas agora, seria impossível, ainda mais porque o homem estaria praticamente nu, se não fosse a cueca vermelha e colada em seu corpo, assim como o gorro de natal em sua cabeça.
Maldito papai Noel!
—Alexander… você parece um pouco vermelho. —Magnus ronronou de seu lugar, as pernas um pouco abertas enquanto seu corpo estava inclinado para frente. —Algo está lhe incomodando?
—N-Não. —Alec pigarreou, mentindo… suas bolas ficando azuis era algo que o incomodava, ainda mais quando poderia ser facilmente resolvido se cedesse aos joguinhos do modelo.—Mude de posição.— Ordenou, firme. —Fique deitado no divã e apoie um braço na cabeça olhando para mim.
—Amo quando você é tão autoritário. —Flertou descaradamente, obedecendo o moreno. Magnus manteve um sorriso sacana nos lábios enquanto olhava para o fotógrafo e se manteve calado por um momento enquanto Alec tirava as fotos… no entanto, recomeçou quando o mesmo abaixou a câmera para regular ela. —Uma coisa que nunca entendi foi o porquê  você me recusou lá em Los Angeles, não que eu me ache gostoso… coisa que eu sou, mas você simplesmente… —Ele moveu as mãos em uma gesto que parecia ser tipo fumaça.—Sumiu.
—Eu tinha coisas mais importantes para fazer do que servir de distração, Bane. —Alexander ergueu o olhar brevemente. A verdade era que Alexander era um covarde na época, ainda estava ligado demais ao antigo relacionamento, que havia acabado com uma traição… mas agora... —Passe o óleo de bebê em você, essas já são as últimas fotos.
—Venha passar então.—O asiático voltou a se sentar, pegando o vidrinho no canto do divã e deixando ao seu lado antes de cruzar as pernas.
—Deixe de palhaçada e não dificulta o meu trabalho!—Alec disse, seus dentes se serrando enquanto fuzilava o homem, que parecia bem divertido até.
—Não estou dificultando nada, Alexander. —Provocou. —Apenas venha passar o óleo em mim… não é como se fosse algo tão grande, bem… não isso pelo menos. —Certo, ninguém precisava saber que o pênis de Alec se contraiu com a informação e também, isso já era evidentemente pelo modo que a cueca marcava o corpo do outro.—Eu sei que você quer… e estamos sozinhos aqui. —Ele continuou. —Ninguém precisa saber.
Sim, eles estavam sozinhos. Alec havia dispensado sua equipe já que era basicamente tirar as fotos de Magnus e voltar para casa… mas bem, ele não contava que seria afetado pela "magia do natal" que havia na sala em forma de puro tesão sexual.
Magnus ficaria mais do que feliz em ser profissional se fosse outro fotógrafo ali… mas não com Alec, Alec Gostoso Lightwood, o fotógrafo cujo era a retratação perfeita de Eros.
Se ele se sentiu surpreso quando Alec deixou a câmera de lado para avançar para ele? Muito. No entanto, ele ficou mais surpreso por não ter recebido um tapa do que ver o fotógrafo pegando o fraco e o destampando.
—Sempre soube que não iria resistir.
—Cala a boca. —Rosnou e Alec agarrou um de seus ombros com força antes de tentar o empurrar para o divã. —Se deite.
—Tão mandão. —Ronronou, obedecendo e se deitando. Ele se sentiu um pouco exposto sob o olhar do mais alto, mas logo foi substituído por uma pitada de orgulho quando reparou na boa olhada que Alec deu de cima a baixo em seu corpo.
Magnus ficou calado e fechou os olhos quando sentiu o óleo sendo derramado na pele do seu abdômen, seguido de uma grande mão o espalhando.
—Merda. —Ofegou, tremendo um pouco quando os dedos passaram por cima de seu umbigo, era uma área sensível… bastante sensível e de um jeito muito bom, levando em conta que a sensação foi direto para a semi-ereção. O modelo abriu os olhos novamente, vendo o olhar afiado com qual Alec o encarava. Ah… Alexander era um cretino às vezes.
—Você é bastante sensível, não é? —Alexander disse, desistindo de segurar o sorriso, mas se desmanchou completamente antes de Magnus envolver as pernas em seu corpo e um gritinho assustado escapou de si antes se ele se ver deitado no divã, Magnus em cima dele. Bendita seja as aulas de artes marciais. —O que você pensa que está fazendo?
—Você não pode me provocar e querer ficar imune, querido. —Magnus disse, se mantendo firme no lugar, temendo um pouco que Alec se levantasse, mas continuou. Alec estava pronto para falar algo, mas ele aproveitou o momento para o calar, unindo os lábios ao dele e abafando qualquer coisa… até mesmo o gemido que se seguiu.
Era claro que tinha percebido que Alec estava duro mesmo antes de começar a provocá-lo, mas era diferente olhar e agora poder sentir. Olhar dava vontade de ajoelhar e chupar o fotógrafo. Sentir dava vontade de rebolar no colo de Alexander e mostrar a ele que não se ignora Magnus Bane.
Já que estavam tão juntos, obviamente Magnus escolheu a segunda opção, fazendo com que o homem abaixo de si ofegar, mas o asiático não hesitou em continuar até que as mãos do Lightwood agarraram seus quadris. Mas ao invés de tentar o tirar de cima, acabou o encorajando mais em seus movimentos, o forçando com mais força e fazendo com que a suas ereções excitarem uma a outra, Magnus podia sentir o pré cum melando a cueca do ensaio e foda-se… era bom.
Quando precisaram se afastar, por falta de oxigênio, eles nem sequer pararam para se encarar, eles estavam ocupados demais gemendo nas mãos um do outro. O gorro de natal de Magnus já estava no chão a muito tempo e a blusa de Alec teve o mesmo destino, expondo as tatuagens escuras e belas contra a pele alva, espalhadas pela clavícula, torso e quadril.
—Deixa eu… deixa eu tirar isso. —Alec disse, a sua voz quase não podendo ser escutada por cima dos gemidos que dificultavam. Magnus afrouxou o aperto e escorregou para fora do divã, vendo Alec puxar apressado o cinto e empurrar a calça para as coxas, levando a cueca junto e fazendo um grunhido necessitado escapar de Magnus ao ver o pau latejante do fotógrafo.
—Você não faz ideia do quanto eu quero montar em você. —Confessou, a sua voz visivelmente afetada.
—Vai ficar apenas olhando Bane? —Alec sorriu em desafio, os olhos castanhos avelãs estavam mais escuros do que deveriam, a luxúria o consumindo enquanto levava uma mão até o proprio membro, se mastubando vagarosamente, apenas porque era observado pelo sexy papai noel. —Ou você só é do tipo que provoca e não aguenta?
—Não, bonito, eu sou do tipo que ama um bom show. —Magnus respondeu, levando os dedos até o cós da sua cueca e a empurrando pelas coxas até cair para os tornozelos e ele a chutar. Ele também agarrou a própria ereção, levando o seu próprio tempo para se tocar antes de dedilhar suas bolas e ir para mais perto do fotografo, o montando novamente. —Olha só como estamos tão duros, combinamos, não é? —Perguntou, afastando a mão de Alec para juntar os dois galos. —Por favor… diz que tem camisinha em algum canto.
—Tenho. —Alec gemeu, esticando a mão para o chão para pegar a calça, magnus diminuiu a velocidade da mão até que ele simplesmente estivesse parado e viu Alexander descartar a carteira de qualquer jeito junto da calça e entregou o pacote laminado para o asiático.—Só tenho essa...
—Não vai ser um problema. —Retrucou, pegando a camisinha. —Pegue o óleo. —Instruiu, cortando a embalagem com a boca antes de tirar o preservativo de lá e segurar a ponta para posicionar no topo do pau do homem abaixo de si.
Alec apertou o punho ao redor da garrafinha enquanto sentia Magnus desenrolar a proteção por toda sua extensão e logo ele entregou o frasco, o observando despejar uma quantidade satisfatória o suficiente para Alec sentir escorrer por sua pélvis.
O lubrificante improvisado foi deixado de lado e logo Magnus se curvava novamente sobre o fotógrafo, que agarrou a sua nuca para juntar suas boca, iniciando um beijo imundo enquanto o modelo pincelava as sua entrada com a glande coberta antes de parar e se encaixar.
—Puta mer… —Alec choramingou, sentindo-se rapidamente no interior do asiático  que parecia uma bagunça em cima de si. —… caralho, você é tão fodidamente quente!
Magnus não respondeu verbalmente e sim recuando até Alec estar completamente em si. Alexander o abraçou, forçando o homem a ficar quieto… ele adorava o fato de magnus não querer nenhum preparo, mas com toda certeza ele não estava deixando-o sentir nenhum desconforto doloroso depois.
O asiático pareceu entender isso, então teve alguns minutos para se mover lentamente, moendo o seu pau contra o abdômen duro do fotógrafo… Alec era consideravelmente grande e provavelmente bem mais largo que dois dedos seus. Sua paciência foi minada a cada vez que uns arrepios subiam a sua costa quando o moreno roçava a sua prostata então não demorou muito para os seus corpos estarem se movendo um contra o outro.
Seus gemidos eram abafados pelo beijo molhado e às vezes pela pele um do outro, Magnus podia sentir as unhas curtas do seu fotógrafo se afundando e várias áreas de sua costa, apenas o marcando, apertando e descontando o prazer ali enquanto se arremetia forte.
A sala onde eles estavam era preenchida pelo som de seus corpos batendo um contra o outro, o som de suas salivas, do lubrificante e dos seus gemidos.
—Oh bebê… vem comigo. —Alexander grunhiu, seus quadris gaguejando e batendo em Magnus com um ritmo falho, constantemente acertando o ponto certo que fazia Magnus se arrastar cada vez mais próximo para o orgasmo. —Vem comigo… Goza pra mim Magnus.
Magnus veio, não se preocupando em avisar, jatos perolados sujando ambos os abdomens e Magnus choramingou contra o pescoço do fotógrafo, tremendo um pouco enquanto outro jato de gozo saia de si e Alec atingiu mais uma vez a sua prostata antes de parar, completamente dentro dele, enquanto sua própria respiração era difícil de regular. Mesmo que Alec estivesse usando o preservativo, Magnus ainda podia sentir o calor do sêmen dentro de si, o enchendo e só por um momento ele quis que estivesse sem.
Eles continuaram abraçados um ao outro, destruídos… destruídos, porém satisfeitos.
—Uau… —Magnus murmurou, sua voz soando abafada contra o pescoço tatuado. —… Com toda certeza estamos indo em um encontro depois.
—Sim.
—Sim? —O modelo arregalou os olhos, erguendo um pouco o tronco para encarar o moreno, que parecia tão em paz na névoa pós orgasmo.
—Sim!

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