Carta De Alforria

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Tua carta de alforria sagrada
Onde está? Perdida entre laços e pias
Se encontra entre o choro e a melodia
Inspirada pela piedade
Faz a empatia da vivência
Uma miragem queimará
E na memória tu a guardará
Se o tempo é o tempo e te deixa isento
Como será  o julgamento?
Julgas a ti julgas a mim
Só não julgas a burla
Nessa liberdade tão sonhada
Na farsa mais bem contada
Permanece como um conto de fábula.
Fábula essa dos sonhos distantes
De dias de sol
Livres como o vento
A primavera cantou
Mas o verão estava ocupado demais para ouvir
Dizia ele
Que era o futuro
As árvores caídas
O céu pesado
Brilhante como nunca
E mais podre que qualquer outra
Os dias eram imperdoáveis
A matança consumia
E o que um dia fora luz
A melodia consumia

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