Faltavam poucos minutos para o natal, eu havia cozinhado e preparado tudo para ter um ótimo jantar, mas sentia por algum motivo que tinha mais alguém presente em casa, ainda que eu estivesse sozinho, ou ao menos era para eu estar. Eu sentia uma agonia, parecia que sempre havia alguém atrás de mim cuidado cada passo que eu dava e isso estava começando a me assustar.
Terminei de arrumar a mesa e estava pondo o vinho, quando ouvi um barulho, alguém havia aberto a janela do quarto. Senti meu coração acelerar e meus olhos se encherem, eu estava desesperado.
Apenas levei a mão ao bolso da bermuda e peguei meu celular, então disquei o número da polícia e levei o celular ao ouvido, atendam logo, por favor.
— Boa noite. Me chamo Jimin e eu preciso de uma viatura em minha casa com urgência.
Fui caminhando em direção a sala de estar, precisava ao menos me comunicar sem que me ouvisse. Me abaixei e sentei no chão, apoiando as costas no sofá para que não fosse visto e continuei a falar.
— Alguém entrou na minha casa, invadiram, na verdade. Eu moro na rua-
Então eu senti uma mão pressionando minha boca com força, me fazendo sentir um pânico ainda maior. Sua mão apertou a minha e arrancou o celular de mim, desligando a chamada e me puxando até que eu estivesse de pé, quando colocou o corpo contra o meu.
— Fica quietinho para que eu não tenha que te machucar mais do que o necessário. — ele falou com o tom grosso em meu ouvido, me fazendo derramar lágrimas e começar a me debater. — Você quem escolheu então.
Ele pegou meu pulso esquerdo e o puxou com força nas minhas costas, me fazendo contorcer o corpo gritando pela dor. Em seguida, começou a me guiar pela casa, até entrarmos em meu quarto, quando ele me empurrou até me ter deitado na cama.
— Ohh Jimin, não sabe o maldito tempo que precisei esperar para poder finalmente fazer isso com você. Céus, eu te observei por tanto tempo, cuidei cada passo seu.
Eu apenas conseguia chorar cada vez mais, e como se não pudesse piorar, ele soltou meu pulso, deitando o corpo sobre o meu para me impedir de fugir dele, mas nunca tirando a mão da minha boca.
— Não se preocupe, ninguém irá nos ouvir. Essa é a graça do natal, uh? Tantos fogos de artifícios, ninguém ouvirá seus gritos.
Então senti ele abaixar minha bermuda com a cueca até expor minha bunda, a apertando com força enquanto empurrava a própria ereção contra a mesma. Em seguida, ouvi um barulho de zíper sendo aberto e logo senti ele posicionar o membro em minha entrada, quando meu desespero apenas aumentou.
— Para! Não faz isso, por favor! Para! Eu não fiz nada! — usei todo meu fôlego para gritar, mesmo que ele ainda estivesse tapando minha boca, eu sabia que ele havia entendido muito bem.
— Relaxa, é tudo o que eu posso te aconselhar a fazer, porque eu não vou parar, meu bem. — Logo senti ele soltar minha boca, mas ele não me deixou gritar e se pronunciou antes. — Se você abrir a porra da boca, eu rasgo essa sua cara de merda e te deixo todo deformado, você me entendeu, seu merda?
— E-entendi. — solucei deitando o rosto no travesseiro para abafar o choro desesperado enquanto ele puxava meus braços para trás e os prendia com o cinto.
— Bom que burro você não é. Ohh eu sonhei tanto com essa sua bundinha, céus.
— Po-por favor, não fa- então eu fiquei sem fala, ele simplesmente me invadiu sem calma alguma, levando a mão a minha boca ao mesmo tempo.
— Não vai calar a boca? Eu trouxe minha adaga favorita, sinta. — ele moveu o corpo enquanto mantinha o membro em meu interior, então senti uma lâmina deslizando pelo meu corpo, o fazendo arrepiar intensamente.
— Po-por favor...
— Shh.
Logo ele pressionou a lâmina contra meu rosto, próximo aos lábios. Em seguida, começou a se mover rapidamente contra meu interior, bem quando os fogos começaram, e céus, não sabia mais o que eu estava sentindo.
— Você é gostoso demais, caralho. Eu vou te comer até não ter porra pra gozar nesse seu cu. Merda.
— Ohh.
E foi sentindo a adaga em meu rosto, com o final dos fogos de artifício e ele se movendo com tamanha força contra mim, que me desfiz contra o lençol, logo sorrindo e relaxando o corpo. É claro que ele não demorou para gozar em meu interior e logo saiu de cima de mim, se jogando deitado ao meu lado e me soltando rapidamente.
— Você é louco. Um dia a polícia ainda vai bater aqui.
— Cala a boca, Jungkook. Você tem muito medo das coisas, céus. — comecei a rir baixinho enquanto aproveitava o relaxamento do meu corpo, logo passando a mão pelo seu rosto abrindo meus olhos para fita-lo.
— Tenho medo de te machucar. Você tem gostos estranhos. — ele riu alto.
— Acho bom você rir, porque até onde eu sei, temos os mesmos fetiches, seu imundo.
— A diferença é que eu tenho cuidado, okay?
— Sei disso, demorou muito pra finalmente realizar esse.
— Que seja, vamos jantar antes que a comida esfrie. — ele disse se levantando da cama e fazendo a volta para me pegar no colo.
— Jungkook. — o chamei, logo o vendo parar para me encarar. — Obrigado. Eu te amo. — selei os lábios nos seus antes de deitar o rosto em seu ombro.
— Eu também te amo. — ele riu de volta me colocando sentado na mesa, logo sentando-se ao meu lado.
— Ah, a polícia não vai vir, eu nunca deixo a ligação completar, eu iria travar na hora de falar com eles. — ri baixinho enquanto me servia.
— Acredite, só tenho a agradecer. E feliz natal.
— Feliz natal, Kookie.
E assim eu comemorei meu natal com Jungkook, realizando um de nossos fetiches, mas acredite, temos outros vários, dos mais variados tipos, quais fomos os testando a cada dia que passava.
✖️✖️✖️
Nosso primeiro capítulo foi sobre: Raptofilia. Agora vamos entender o que é esse fetiche, do que se trata e como é praticado.
Raptofilia é como uma excitação que a pessoa sente quando, após combinado com o companheiro com quem tem total confiança, combinam de simular uma situação de abuso. Notem que não é simplesmente quando o namorado chega querendo e faz.
O que aconteceu no capítulo, como mencionado no final, é que eles já haviam planejado tudo. Quando e qual horário, o improviso foi como Jungkook agiu com ele, mas já sabia esse tempo todo que era o próprio namorado que estava ali. Eles tinham também sinais e a palavra de segurança do Jimin, por isso ele ficou livre para falar logo que foi deitado na cama, assim, caso realmente não quisesse continuar, bastava pronunciar a palavra e o bonitão iria interromper tudo imediatamente.
Caso tenham mais dúvidas, podem procurar pelo nome no Google para saber mais a respeito.
Agora é a hora que vocês pedem pelo próximo fetiche a ser usado no próximo capítulo. Comentam aqui o nome do fetiche e o mais pedido será o próximo. Porém não se preocupem pois teremos capítulos para todos os fetiches e todas as intensidades, relaxem. Caso queiram um fetiche que já foi comentado, respondam no comentário com algo tipo "também quero" ou qualquer coisa para que eu faça a contagem certinha sem erros okay?
Deixe aqui seu voto para o próximo fetiche!
Espero que tenham gostado, beijinhos e até o próximo. 🎅🎄🎁
Hohoho~
VOCÊ ESTÁ LENDO
Fetish
FanfictionNós tínhamos tudo em comum, sem dúvidas, encontra-lo foi mais do que sorte, eu diria que foi o destino. Somos almas gêmeas, assim como nossas mentes e nossos gostos e agora estamos testando aquilo que tanto nos encantou por termos em comum: nossos...