Carrega vantagens e desvantagens

130 23 7
                                    

•☆ Opa, seja bem vinde de volta!
Te vejo na notinha do final.
Boa leitura! ☆•

❦༶⋆⊷⊱ ∴━━━✿━━━∴ ⊰⊶⋆༶❦

[...]

Park Jimin agora encontrava-se em sua casa.
Ele chegara correndo, largando sua bolsa pelo quarto e deitando-se na cama, buscando encontrar um ar calmo que o permitisse respirar tranquilo. "Tranquilo". Modo de dizer.

Vou atualizar você: no caminho para casa, mais uma parcela do corpo de Jimin foi sumindo. Suas mãos haviam sumido ainda na sala de aula, depois do evento (por "evento", digo: acontecimento) de perceber que ninguém notava que ele estava ali. De princípio, Park achou que era coisa de sua cabeça. Entretanto, ao olhar para a área de seu corpo, que não parava de formigar, notou que de fato "sumia".

Enquanto caminhava na rua, às pressas, para chegar em sua residência, o menino notou o olhar de pessoas. Ele se perguntava se elas o olhavam por estar andando tão acelerado, ou pelo fato totalmente normal de que partes de seu corpo "sumiam". Ao perceber esses olhares, o garoto voltou a sentir o tal formigamento. Ah não, de novo não! Agora seus braços ficavam invisíveis.

Jimin sabia que estas partes ficavam invisíveis, e não sumiam em si, porque ele continuava segurando a mochila, coisa que não seria possível se estivesse, de fato, sem os membros superiores. Conseguiu até esbarrar em alguém. Olhou para trás, para o garoto em quem esbarrou, e pediu desculpa, parando de correr somente neste momento.

O garoto foi muito gentil. Até deixou Park desconcertado. Infelizmente, ele não estava acostumado com pessoas gentis. As pessoas ao redor de seu mundinho não eram lá tão agradáveis.

Enfim: o garoto se desculpou, abrindo um sorriso enorme no rosto, pegou a bolsa de Park Jimin (que havia caído no chão) e o entregou, virando de volta para o caminho que antes fazia e voltando a caminhar.

Park segurou a bolsa com mais firmeza, viu o garoto alto voltar a fazer seu percurso, virou-se envergonhado e voltou a correr, finalmente chegando em casa. Ufa, ele achou que nunca iria chegar. Será possível que tenham aumentado o tamanho da estrada?

Enquanto Jimin ponderava, tentando raciocinar, em sua cama, Taehyung fazia algo importante.

O Kim estava na mesma posição de Park Jimin. Jogado na cama, os braços e as pernas abertos, olhando para o teto.

Contudo, ele levantou-se num impulso, visando, finalmente, depois de três longos anos, tomar alguma atitude. Mesmo que esta, por enquanto, fosse pequena.

Taehyung abriu sua mochila, tirou o estojo de dentro, pegou uma caneta e começou a escrever.

O quê? Você pergunta. Uma cartinha para o senhorito Park Jimin. Atitude de uma criança de quinta série? Sim. Mas vamos com calma, certo? Para ele, isso já é um enorme passo a se dar.

Oi! Tudo bem...? Espero que sim... Como se faz essas coisas? Urgh...

Park.. Não. Menino dos meus sonhos, Garoto da minha vida, paixão que tenho desde 2 anos atrás, como vai?

Deixa de ser burro Kim Taehyung, pelo amor de Deus. AAAAAAAAAAAAA. Calma. 'Vamo de novo.

Tae amassou aquela carta e começou outra.

Olá, meu queridinho. Tudo bom? Eu realmente espero que sim.

Ah, boa, Taehyung. Agora você vai falar, para um garoto que você nunca trocou palavra alguma, coisas fofas como se tivesse, o que? Um relacionamento? Segura as pontas aí, Píkara sonhadora.

Invisible ♤[Jjk + Pjm]♧Onde histórias criam vida. Descubra agora