ʙᴀᴋᴜɢᴏᴜ

755 54 0
                                    

A adolescente andava calmamente pela rua pouca iluminada. Não é algo que a assuste, na que quando quer ela pode ser assustadora. Isso por causa dos genes de seu pai, mas sua peculiaridade a ajuda em alguns casos. O cenário que a garota de cabelos coloridos encontrava era um verdadeiro cenário de filme de terror, isso fez ela dar um risadinha.
A uma distância considerável longe, a estudando da U.A viu um grupo de pessoas um tanto suspeitas. Mas isso não a fez mudar o seu caminho, continuo caminhando lentamente. Ao passar pelo grupo de quatro homens e uma mulher, a garota sentiu uns sussurros baixos. Logo a voz ficou mais grave, fazendo ele escutar com clareza cada palavra.

Xxx- Ei, você mesmo garota pare ai.

Mas a garota não deu ouvidos, continuo seu caminho.

Dessa vez a voz feminina se fez presente.

Xxx- Não escutou sua vadia?

Ao escutar tais palavras, a garota se virou lentamente para o grupo que estava atrás de si.

- A ÚNICA VADIA AQUI É A SUA MÃE PORRA!

A garota de cabelos coloridos(cor de sua preferencia) gritou, não por estar com raiva mas sim para deixar aquela mulher com raiva. A estudante sorriu ao ver que a mulher corria em sua direção. Antes da mulher fazer qualquer movimento, ela foi acertada na cabeça com o martelo da garota assim desmaiando no mesmo instante.

- Era uma fraca mesmo.

[...]

O refeitório da U.A era dividido, era estranho eu estar aqui? Talvez, preferia estar em qualquer lugar menos indo falar com ele. Mas também se não fosse por ele, talvez eu estivesse no hospital agora.
Me aproximo da mesa do loiro explosivo. Ele assim como seus amigos notam minha presença.

- Hã...Bakugou podemos conversar?

Pergunto a ele.

Bakugou- Tsk, o que você quer nerd?

Só não vou dizer que me senti ofendida, por quê já acostumei com o seu jeito de me chamar carinhosamente assim.

- Queria agradecer por ontem e entregar isso.

Estendo em sua direção o frasco vermelho, mais vermelho que seus olhos escarlates.

Bakugou- Que merda é essa?

Reviro meus olhos ao escutar sem tom de raiva. Pelo menos ele está se esforçado para não gritar, isso já é um começo.

- Para o seu machucado idiota_sinto seus amigos ficarem tensos e ele se enfurecer_Assim ele vai se cicatrizar mais rápido.

Bakugou- OLHA AQUI SUA...

Interrompo ele ao tocar na sua mão sem ele perceber, assim transmitindo tranquilidade o deixando calmo.

- Só toma isso e fique bem Katsuki.

Murmuro perto dele e saio do refeitório, sentindo vários olhares queimando sobre mim. Eu só domei a fera com o meu dom, apenas isso.

[...]

Saio do meu quarto e desço as escadas indo para a sala.

- Me chamou mãe?

Eu sou idiota por perguntar isso.

Mãe- Não imagina, eu estava apenas aquecendo a minha voz.

Agora está explicado por que eu tenho esse humor.

- O quê era?

Mãe- Tenho que ir para o hospital agora, um paciente que estou cuidando piorou e acho que não passa de hoje.

Sinto sua tristeza. Me aproximo dela e passo minhas mãos em suas costas.

- Sabe que ele pode viver né mãe?

Mãe- Ele não vai aguentar e não a nada a fazer.

Vou até a gaveta do armário e pego um frasco, o mesmo que dei ao Bakugou. Rasgo minha pele com meus próprios dentes assim encho o frasco com o meu sangue.

- Toma, sabe que se der isso a ele seu paciente vai voltar mais vivo do que antes.

Brinco com ela.

Mãe- As vezes esqueço que herdou os dons da sua tia avó. Obrigada querida. Eu vou indo, mas mesmo assim vou voltar tarde tenho plantão hoje.

- Tudo bem. Tchau.

É hoje que viro a noite acordada vendo séries. Sozinha, isso é uma maravilha.

[...]

Escuto a campainha tocando. Quem é o retardado a essa hora? Desço as escadas abro a porta pronta para xingar essa pessoa, mas me calo ao ver que é Bakugou. O que ele quer agora?

- O quê você quer?

Digo um leve tom de irritação. Esse maldito atrapalhou minha maratona de série, ok que não é tão tarde assim, mas eu quero ver minhas series. Ele apenas revira seus olhos escarlates.

Bakugou- Da para entrar? Não quero que vejam você assim.

Ele aponta para meu corpo, então dou de conta que estou com um pijama e só coloquei um babydoll por cima. Confirmo com a cabeça e dou espaço para ele entrar.

- Vou perguntar de NOVO, o que você quer?

Digo impaciente vendo ele sentado no sofá.

Bakugou- Achei que sua peculiaridade era apenas nos negócios das emoções.

Então é isso.

- Mas é_ele arqueia uma sobrancelha_Meu sangue pode curar os machucados mais profundos, mas isso é de família. Era só isso então pode ir embora.

Bakugou- Ainda está chateada por aquilo?

Aquilo?

- AQUILO SEU LOIRO DE MERDA! VOCÊ FOI PRA CIMA DO TODOROKI, POR APENAS PELO SEU CIÚMES EXCESSIVO PORRA. NÃO PRECISAVA DAQUILO. SUA SORTE QUE ELE SABE MUITO BEM USAR SUAS HABILIDADES.

Gritei, gritei como nunca havia gritado na vida com ele. Estava esperando por mais um de seus xingamentos e sua gritaria, mas não isso não ocorreu.

Bakugou- Desculpa.

Droga! Eu não consigo ficar brava por muito tempo com ele, ainda mais vendo vendo ele com essa carinha de cachorro que caiu da mudança. Merda de coração mole.

- Tudo bem, só tenta não fazer mais isso Katsuki.

Me aproximo dele e o abraço.

Imagines De Uma IludidaOnde histórias criam vida. Descubra agora