Capítulo Único

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Notas iniciais: Hellow! Voltando aqui com uma fic curtinha desses dois bolinhos que eu amo demais!

Baseado nessa tirinha (https://mobile.twitter.com/perdizzion/status/1077651795688574977) da perdizzion que é simplesmente perfeita!

Um beijão e Feliz Natal <3

***

As mãos de Izuku tremiam ao dobrar os cantos do papel de presente. Seu estômago dava voltas em meio à ansiedade e podia jurar que o coração ameaçava sair pela boca. Mas, não, ele não estava nenhum pouco nervoso! Quem podia atestar? Culpava totalmente Kaachan por aqueles sintomas – medo, de certo tudo aquilo era causado pelo medo! – e ainda sentia a dor que as explosões causadas pelo amigo deixavam em sua pele ao tentar desejar a ele um Feliz Natal (erro que a essa altura da convivência já devia ter aprendido a não repetir).

— Não acredito que vai mesmo seguir esse plano. – Uraraka sorriu, pulando para a mesa e assistindo o amigo se esforçar para embalar o presente.

— Não está me ajudando em nada dizendo isso. – As bochechas coraram destacando as sardas adoráveis. Nessas horas Ochako estava feliz em ter superado a queda que tinha por ele, era mais divertido provocá-lo assim e assistir às suas reações. Talvez estivesse passando tempo demais na companhia de Bakugou e sendo arruinada por ele como dissera Kirishima. Mas, oh, quem ligava? Era apenas uma graça vê-lo imprimir tanto esforço naquele simples embrulho como se sua vida dependesse disso. — Você disse que era um bom plano! Além disso, deu certo para você e o Kaachan.

— O quê?! – A garota quase escorregou da beirada da mesa e deixou cair as fitas com as quais brincava de fazê-las flutuar. — Co-como sabe disso? Ou melhor, esqueça o que eu falei! Não aconteceu nada! Nadinha! Nunca conheci ninguém chamado Bakugou na vida! – O rosto dela, se possível, se encontrava mais vermelho do que o seu segundos atrás e Midoriya se sentiu momentaneamente vingado.

— Eu vi vocês dois ontem, voltando da padaria juntos. Ao que parece alguém esqueceu a chave e ganhou uma recompensa por encontrá-la.

— Foi um acidente... – a garota murmurou, escondendo o rosto nas mãos. Certo, talvez ainda houvesse salvação para si. — Não passou de um desencontro na hora errada.

— Mesmo? Então a segunda vez também foi coincidência? – alfinetou.

Argh! Por que mesmo sou sua amiga?

— Porque você ainda tem uma alma boa e eu preciso desesperadamente de ajuda. – Os olhos verdes brilharam com aquele magnetismo irresistível, lançando sobre ela toda a sua magia de cachorrinho que caiu da mudança. — Por favor, Uraraka-san...Você é minha última esperança!

Maldita carinha adorável.

— Tudo bem, tudo bem! Já entendi! Eu vou ajudar, okay?

— Muito obrigada! Sabia que podia contar com você! – O sorriso que se seguiu só não era mais brilhante que o sol. — Espero que o seu também funcione para mim.

— Espere, quer dizer que é o mesmo?

— Minhas anotações indicam que pode dar sorte. – Deu de ombros. — Não vejo problema algum, e o Kaachan também não. – Não pôde evitar de sorrir. — Afinal, ele não matou você.

Uraraka gemeu e enfiou a cabeça nos braços.

— Não é como se eu tivesse alguma chance, também. – Suspirou, derrotada. — Todo mundo sabe que ele gosta do Kirishima.

— O quê?! – Foi a vez do Izuku exclamar. — Mas vocês se beijaram.

— Ah, por favor. – A garota revirou os olhos, incrédula. — Por isso eu te disse que foi apenas um desencontro. Além disso, está óbvio há tempos! Logo você, tão observador, não notou isso?

Olha o visco!Where stories live. Discover now