Pássaros vermelhos voavam em volta da casa de Azura. E os grilos cantavam ao amanhecer.
Mas esta estava dormindo como uma pedra.Era outro dia em Alfa.
Miquélia queria acorda-la para prepara-lá pros eventos que devem ocorrer.
Mas sentiu pena da garota cujo mundo virou de cabeça para baixo, e decidiu sair da casa dela sileciosidamente, deixando-a dormir em paz.Azura teve um sonho.
Nele, a noite estava vibrando, e em sua volta só havia escuridão. Estava imóvel, sentindo o frio da noite, até que ouviu passos no chão e decidiu segui-los, talvez fosse alguém que iria ajuda-la.
Enquanto corria atrás do que percebeu ser um jovem, ele gritou para ela deixá-lo ir, enquanto se apressava.
Mesmo assim ela continuou indo atrás dele.- Me deixe! Isso sufoca! Me deixe! Me deixa! Agora vai embora!
Ele gritava de costas enquanto ela implorava para ele não ir.Azura sentiu um grande desespero e aflição no peito. Esta pessoa era muito importante para ela. Mesmo sendo desconhecida ainda. Era como se nunca mais fosse vê-lo. E iria perdê-lo para todo sempre.
Azura não notou nada de familiar no rapaz.
Ela apressou o passo.O garoto virou rápido indo até ela, e segurou firme nos braços da garota arregalando os olhos furioso e triste, balançando a garota e a olhando fixamente.
- Venha comigo! Venha comigo agora! Agora! Agora! - Ele baixou a voz lágrimando.
- Agora...
Disse ele baixo no final.Ela não respondeu nada apenas se jogou para trás no chão.
- Nãoooooo! Não não vou. Não posso! Lá é o sufoco! Lá é o sufoco!
Ele olhou para ela no chão com desprezo por segundos longos e deixou-a seguindo seu caminho com passos decepcionados enquanto ela ficou lá.Sentindo um enorme vazio vendo ele a deixar.
Miquélia a acordou balançando seu corpo rápidamente.
Sentiu o toque de sua guia como se fossem garras de um animal.Ela critou alto e levantou apressadamente encarando-a imóvel com o susto.
- Se acalme! Descupe!
Disse sua guia se assustando também.-Você dormiu muito, a manhã já passou.
Concluiu arregalando os olhos, abrindo braços, e pegando algo.
Enquanto Azura tentava distinguir o que era real ou não.
A jovem lembrava do sonho malmente enquanto analisava as coisas em sua volta.
- Toma coma isto.
Era uma fruta que ela nunca viu antes.
- Vai te ajudar a lembrar da dança que deve fazer. Como eu disse ontem, essa fruta ajuda muito.
Azura relaxou. "Não foi um sonho, foi mais do que um sonho... É a mesma sensação que eu tive ao chegar em Élpia"
Ela apertou os dentes levando os olhos para a direita e esquerda enquanto mastigava a fruta doce e meia azeda. Sentando na cama de novo.- Desculpe mais uma vez. Não queria te assustar mas você dormiu muitas horas...
- AHhh, na não... Eu não estou pensando nisso. Foi bem, um é digamos não é nada.
- Entendo, minha mãe me contou a experiência dela do mundo da injustiça. Ela é uma pura nascida lá. Como você, imagino como deve ser estranho, apesar do acordamento colaborar muito, ainda fica algumas confusões no ar.
Miquélia melhorou a garganta que falhou.
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Azura e os Élpis
De TodoÉlpia é um lugar na terra criado por anjos e habitado por humanos puros de coração. É magicamente celestial; onde os moradores experimentam como seria o mundo sem a injustiça, e a maldade; Uma exceção na terra, onde a maldade não pode entrar. Porém...