Como Você Entrou Na Minha Vida?

Capitulo 10°

*Reh on*

A festa foi muito legal, cheguei cedo em casa e fiz minhas HP e tirei a maquiagem. Quando eu ia cair no sono meu celular começou a tocar.

Ligação on

Eu: Alô?
Henry: Oi Reh! Você poderia vir aqui na minha casa? Preciso da sua ajuda em um negócio!
Eu: Ok Henry já estou indo, mas está tudo bem?
Henry: Eu tô bem, mas eu te conto o resto quando você chegar.
Eu: ok, chego aí em 15 minutos.

Ligação off

Nossa que estranho, eu não converso muito com ele mas dava para perceber que ele estava nervoso. Bom troquei de roupa e fui pegar o meu carro.

Look:

Carro:

Sai de casa voando, confesso que estava um pouco preocupada com o Henry. Cheguei na casa dele e ele estava me esperando no portão.

Reh: Henry, tá tudo bem? - Ele estava com o rosto muito vermelho.
Henry: Não, você pode me levar no meu apartamento? Lá eu te conto tudo. - Ele nem olhou na minha cara quando entrou no carro.
Reh: Tudo bem, onde fica o seu apartamento?- Ele me falou onde ficava e fomos o caminho inteiro em silêncio. Dava para ver que ele estava chorando, e também dava para ver que ele estava com muita raiva de alguma coisa.

Reh: Chegamos... - e abriu o portão do prédio e eu entrei lá dentro. Sai do carro e esperei ele.
Henry: Vem, meu prédio é lá em cima. - Olhei lá para cima e dei glória a Deus que tinha elevador, porque cara o prédio devia ter uns 25 ou 30 andares.

Segui ele em silêncio. Eu não sabia o que falar, estava esperado ele falar o que estava acontecendo para mim ajudar ele.

Henry: Você deve estar se perguntando o está acontecendo comigo, né? Bom vou te contar. Eu estava em um restaurante com a Fabiana e do nada no meio do jantar apareceu um cara falando que queria repetir o que tinha acontecido ontem entre eles dois, minha cara foi lá no chão a hora que ele falou isso, e a Fabiana estava com a boca aberta e olhava para mim e para o cara sucesivamente. Aí eu perguntei para ele o que isso significava, e ele me falou que eles tinha transado ontem depois de uma festa. - Ele parou para respirar e minha boca já estava aberta de surpresa. - Tá, aí para mim o jantar já tinha acabado a partir do momento que o cara lá apareceu, sai da mesa e fui pagar a conta, não ia fazer escando dentro de um restaurante. Sai do restaurante e esperei a Fabiana dentro do carro, ela entro e segui direto para a praia que lá teríamos como nos resolver sem ninguém atrapalhar.

Flashback on:

Henry: Você vai me contar ou eu vou ter que descobrir por mim mesmo? - Perguntei a ela.
Fabi: Amor, me desculpa eu não queria ter feito isso! - Ela falou chorando falsamente. - Eu estava bêbada! Não lembro de nada do que aconteceu!
Henry: Chega de mentir para mim, porra! - Já estava tremendo de ódio - Quantos já foram antes desse? - Olhei para ela que abaixou a cabeça e não falou nada - Quantos foram porra?
Fabi: Cinco. - Falou baixo
Henry: Quantos? Fala mais alto que eu não escutei!
Fabi: Cinco caralho! Eu estava te traindo sim, eu nunca fui de ficar com um só cara! Eu só fiquei com vc para ser famosa! Eu nunca gostei de você!
Henry: O que? Porque? Eu sempre fui um cara legal, carinhoso, dava tudo o que você queria, porque você fez isso comigo? Porque porra?
Fabi: Como tinha te falado, pena fama, dinheiro, status!
Henry: Puta que pariu! O nosso "namoro" termina aqui! Não quero ver sua cara nem pintada de ouro!- Sai de lá e peguei meu carro e fui para casa da minha mãe.

Flashback off:

Henry: Cheguei lá e encontrei minha mãe na sala e contei tudo para ela. Aí depois ela disse que ia dormir e eu liguei para você, queria desabafar com alguém.
Reh: Meu Deus Henry! Eu sinto muito. Para te falar bem a verdade, nunca fui com a cara daquela Fabiana, eu já conhecia ela, estudamos juntas em Nova York, ela tinha a fama de ser a maior puta da escola, ficava com todos os garotos bonitos e famosos da escola. Nunca gostei dela, ela já tentou ser minha amiga mas não deu, muito falsa.
Henry: É eu sei, mas nunca pensei que ela poderia fazer isso comigo. Tipo, eu gostava dela e tudo mais, só que eu não amava ela, não sentia que íamos viver felizes para sempre, nem nada.

Cheguei perto dele e lhe dei um abraço bem apertado, ele chorava no meu ombro e eu ficava consolando ele.

Reh: Henry, eu amo você, não sei como porque nem nos conhecemos direito, mas eu amo você, e eu não consigo te ver chorando, para falar a verdade, não consigo ver ninguém chorando. Eu quero que você levante a sua cabeça e siga em frente, você não pode ficar chorando por esse tipo de coisa, claro é horrível ser traído, mas ela não merece suas lágrimas, ainda vai aparecer alguém que vai te amar verdadeiramente. Então bola pra frente, Henry.
Henry: Obrigado Reh, não sei o que eu teria feito se não fosse por você. E o seu amor é recíproco, eu amo você também, mesmo não sendo muito próximo de você sinto que você é uma das pessoas mais importantes da minha vida.

Ele ficou me encarando por um tempo, e foi se aproximando de mim até sua boca encostar na minha. Nosso beijo era lento e delicado, com sentimentos e um pouco fogoso. Ele encerrou o beijo com vários selinhos.

Henry: Eu estava querendo fazer isso a muito tempo, desde que te vi naquele aeroporto eu vi algo de diferente em você. Eu queria saber se você queria tentar ser algo mais comigo, sei lá tentar ser algo mais do que amigos. Você aceita?
Reh: Sim! Eu também vi algo diferente em você naquele aeroporto, senti que minha vida séria diferente partir daquele momento. Eu amo você Henry Miller!
Henry: E eu amo você Renata Caatiu!

Nós nos beijamos de novo e ficamos nesse clima até ficar de madrugada e eu obrigar ele a tomar um banho.

Reh: Vai Henry! Você está com essa roupa não sei desde que hora, vai logo tomar seu banho seu porco!
Henry: Com uma condição.
Reh: Qual seu porquinho? - Falei abraçando seu pescoço.
Henry: Você dormir aqui! - Falou dando beijinhos no meu pescoço, fiquei arrepiada com esse gesto dele.
Reh: Tudo bem! Só que você vai ter que me emprestar uma camisa sua.
Henry: Podia dormir pelada que eu não me importaria, mas eu empresto sim.

Dei um tapa no braço dele e empurrei ele até o banheiro do quarto dele. Sai dali e fui na sala buscar o meu celular e mandar mensagem para minha mãe que eu iria dormir fora, ela falou que tudo bem e para eu tomar cuidado.

Fui a cozinha ver se tinha alguma coisa para comer. Tinha uma macarronada em cima do fogão, devia ser do almoço então eu só botei para esquentar no forno. Fui para o quanto dele e encontrei ele já vestido com um short moleton e uma camisa.

Reh: Henry eu achei uma macarronada em cima do fogão e botei para esquentar, você quer?
Henry: Quero sim, vou pegar uma camisa para você.

Ele foi para o closet e me trouxe uma camisa qualquer dele. Ele ficou parado na minha frente me encarando.

Reh: Sai do quanto Henry preciso colocar essa camisa.
Henry: Pode trocar na minha frente, eu não ligo. - Falou me dando um sorriso malicioso.
Reh: Sai daqui seu pervertido! - Falei empurrando ele até a porta. - Vai lá ver o macarrão que está no forno enquanto eu troco de roupa!

Ele saiu do quanto rindo, sumiu da minha vista. Tirei minha roupa e coloquei a camisa que ele me deu, dobrei as minhas que eu ia usar amanhã e deixei em um canto do quarto junto com o meu tenis que que tinha vindo.

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