"31 de Dezembro de 1987,Quarta feira"
O céu estava nublado a madrugada foi chuvosa,os ventos tão fortes que tive medo de que arrancasse aquela velha árvore do quintal,mas por incrível que pareça o sol surgiu com suas cores as crianças adoraram pois tiveram esperança de que logo mais de para ver a queima de fogos,e tenho que admitir que eu também,gosto do show de luzes.Mesmo estando tão magoada,decepcionada com os últimos acontecimentos,não pelo fato de ter visto e ouvido o que vi e ouvi mas pela minha própria ingenuidade de ter passado tanto tempo achando que ele não se declarava para mim porque era tímido,rum tímido que nada o Seiya era é apaixonado por outra e eu aqui me iludindo criando situações onde eu e ele pudéssemos ficar a sós,agora eu vejo, quantas humilhações,e olha que por falta de aviso é que não foi,mas todo lado ruim também trás sua parte boa,eu estava terminando de me arrumar quando a Eiri com aquela gentileza de cavalo sem freio entrou no meu quarto falando tanto e tão rápido que cheguei a ficar tonta,mas mesmo com aquela sutileza dela entendi que ela,June,e Shunrei iam esticar a noite em uma casa noturna com os rapazes e que eu ia também,ela tem esse hábito de decidir as coisas por mim,e acreditem argumentos com ela não funcionam então foi eu dizer sim,não sei bem porquê mas disse,talvez por querer afogar de vez essa paixão ilusória minha pelo Seiya,talvez por querer me da uma chance de conhecer alguém legal,o importante é que depois de ter contemplado a queima de fogos com as crianças os rapazes começaram a se animar a danada da Eiri já tinha trocado o vestido branco e curto por uma calça legue branca com um top vermelho e casaco de organza também branco tava linda e eu feito louca não fazendo ideia de onde íamos fique com o mesmo vestido curto,e de alças finas,trouxa foi toque ele me chamou quando sentei na garupa da moto dele,ele me entregou o outro capacete e eu tive vontade de bater com ele naquela cara arrogante dele,mesmo sabendo que não ia surtir o efeito que passou em minha mente,eu tremia na garupa da moto como um bambu ele simplesmente segurou em minha mão e me puxou mais para perto das costas dele e acendeu levemente o cosmo dele me aquecendo gostei da sensação,despertou em mim algo que nunca havia sentido antes,me peguei imaginando como seria vê-lo envolvido plenamente por seu cosmo às vezes quando éramos criança eu achava que eu era louca,porque sempre consegui ver quando eles acendiam seus cosmos mesmo sem eles saberem o que eram eu podia ver e o dele sempre teve a mesma coloração vermelho com um alaranjado lindo de se ver,mas o fato é que aquele pequeno gesto dele acendeu em mim uma chama que antes não estava lá,quando chegamos na casa noturna ele ficou em pé atrás de mim e um dos seguranças me olhou e disse que nunca tinha visto um par de pernas que combinasse tanto com um par de seios como as minhas,claro que o cara falou para o colega mas ele ouviu e com aquela voz rouca disse que eu estava acompanhada e era muito bom manter o respeito se o cara quisesse manter os dentes eu tive vontade de rir,mas fiz que não ouvi,a casa estava lotada a cretina da minha amiga Eiri mas as traidoras da Shunrei e da June simplesmente arrastaram seus amores para a pista de dança e eu fiquei ali no balcão do bar olhando para a cara dele que já virava sua terceira dose de Whisk.
_ Não!Eu não dança.
_ E de onde você tirou a ideia de que ia chamar você para dançar,você é até bonitinho Ikki mas não faz meu tipo.
_ Claro que eu sou um homem é você gosta de moleque,sem graça e sem experiência.
_ Acho que você se gaba de mais vai ver não é nem metade do que diz ser.
_ Então Miho façamos uma aposta,mas não vale mentir,eu te dou um beijo e se você não gostar eu danço com você mas se você pedir outro a noite vai ser do meu jeito,e então temos uma aposta?
Eu juro que tive vontade de largar o tabefe na cara dele mas quando ele se aproximou com aquele olhar firme e de um azul tão intenso meu corpo se aqueceu de uma forma que eu achei que seria capaz de incendiar aquele lugar,ele tinha razão ele era um homem,um homem experiente que sabia exatamente o que estava fazendo,ele me segurou pela cintura e com a outra mão acariciou lentamente com as pontas dos dedos meu rosto e realizou o polegar em meus lábios e quando os dedos dele seguraram os cabelos da minha nuca de forma firme mas sem ser rude,e a língua dele deslizou pelo meu lábio inferior minhas pernas já estavam bambas,e quando ele finalmente ele me beijou tudo em que eu consegui pensar foi nas malditas borboletas que faziam festas dentro de mim,quando o beijo acabou porque eu fiquei sem ar por falta de experiência tudo que eu consegui fazer foi me agarrar ao pescoço dele e beijá-lo de novo claro que não foi com a mesma sedução dele mas ele entendeu que eu tinha perdido a aposta,fiquei para morrer quando ele deu risada e me disse que eu precisava praticar,abusado,depois do beijo saímos da casa noturna e ele me levou para a praia onjuku,a viagem durou pouco mais de duas horas mas em nenhum momento senti frio ou pensei em qualquer outra coisa que não fosse nos braços dele me envolvendo durante o beijo,enquanto avançavam os o dia ia se aproximando e as cores do alvorecer eram incríveis,quando chegamos em onjuku eu fiquei admirada com o fato de ter as estátuas de um casal de nobres árabes e ele riu de uma forma tão espontânea que meu coração parou em administração aquele sorriso,acho que além do Shun e de mim ninguém nunca viu o Ikki daquela forma,nos sentamos na areia e por mais estranho que possa parecer falamos das nossas vidas,ele me contou das viagens que já havia feito dos lugares que conheceu das batalhas,e eu de como minha vida era cheia de rotinas,e monótona,depois ele me pegou no colo e me jogou mais água e nos beijamos com o sol como testemunha,depois que ele me deixou no orfanato ele sai em missão para Atena,mas tudo que povoava meus pensamentos era ele Ikki o cavaleiro de bronze de Fênix meu coração acelerava a cada vez que pensava nele,que falava o nome dele,ou a cada vez que o Shun por algum motivo ia ver as crianças e dava notícias dele,mas o tempo passou e quanto mas o tempo passava menos nos víamos,fiquei quatro meses sem vê-lo e quando meus olhos encontraram os dele ele estava em pé perto da janela do meu quarto levei um susto mas o grito não saiu porque ele abaixou com um beijo que sugou de mim todo o ar,era meu aniversário passamos a noite juntos nos beijando ele contando como a Escócia era bonita e eu escutando tudo com atenção,dormimos ali na minha cama de solteira e quando o dia chegou ele tinha partido e em seu lugar uma rosa vermelha com um cartão"feliz aniversário Senohikui" nunca imaginei que ele soubesse da data do meu aniversário,o fato é que dois dias depois quando ele não voltou percebi que eu estava me apaixonando por ele,três meses depois o Seiya,a Saori e os outros rapazes fizeram ao orfanato iam partir para o santuário três dias depois chegou a notícia de que eles estavam internados,a June já tinha se recuperado da surra que tinha levado do Leda e do Espica na tentativa maluca de impedir o Shun de ir para a batalha então ficou cuidando dele,a Shunrei veio de Rosan cuidar do Shiryu,a Eiri não saia de perto do Hyoga o Seiya estava na companhia da Saori mas ele não tinha ninguém era só ele machucado arrebentado em um quarto frio de hospital,morria de ciúmes todas as vezes que ele chamava pela Esmeralda mas quando ele se recuperou o suficiente para abri os olhos e me viu ao lado dele o sorriso que ele deu fez valer a pena e o beijo então compensou todas as noites que fiquei sem dormir monitorando a febre dele,e descobrir por fim o que é realmente amar alguém,e o que começou como uma aposta para satisfazer o ego dele e aplacar minha curiosidade virou amor,e hoje algo muito maior que isso,nos tornamos um só,e esse um se reflete em você e nós seus irmãos,e não a prova maior desse amor entre eu e o Ikki do que vocês.
_ Mãe você falou falou mas não me contou como foi sua primeira vez com o pai.
_ Porque você me perguntou como foi que eu me apaixonei por seu pai,e não como foi minha primeira vez.
_ E sua primeira vez foi com o pai?
_ Sim,seu pai foi,é,e sempre será o primeiro e único em tudo em minha vida.
_ E como foi?
_ Inusitada.
_ Como assim inusitada?
_ Não foi planejada,nem convencional mas foi muito romântico e especial.
_ Que bom que você acha que foi romântico e especial,porque até a alguns segundos atrás poderia jurar que o banco traseiro do carro era muito duro.disse Ikki que ouvia a conversa de Milho com a filha Erda em silêncio até aquele momento.
_ Até onde você ouviu?
_ A conversa toda Miho.
_ Pai sabia que é feio ouvir atrás da porta.
_ Erda minha pequena não estava atrás da porta estava na cozinha e essa sua conversa com sua mãe vai ficar para outra hora.
_ Também acho porque não quero saber os detalhes de como meu pai transou com minha mãe no banco trazeiro do camaro Z28,isso traumatiza sabiam.reclamou Yudi saindo de trás do pai.
_ E você só sabe disso porque você escutou atrás da porta quando eu perguntei para o pai como foi a primeira vez dele com a mamãe.completa Tarik
Não demorou muito para o que antes era um assunto de filha e Mãe se torna uma discussão entre os três filhos do casal e em pouco tempo restará apenas Ikki e Miho na sala o casal tinha um sorriso no rosto uma complicada pouco vista nos casais eles se amavam mas do que admitiam um para o outro,ele se sentou no sofá e a puxou para seu colo e a beijo de forma terna.
_ Então foi especial e romântico?
_ Foi,mais do que isso foi único.
_ E vai dizer que o banco era confortável também?
_ Não o banco era duro e desconfortável,mas te juro que só percebi isso no dia seguinte.
_ Sério,ele ainda está na garagem que reviver os velhos tempos?
_ Prefiro o método convencional o que acha?
_ Acho que vamos traumatiza o Yudi mais um pouco.
Ikki se levantou com Miho no colo e entrei beijos encurtou a distância entre a sala e o quarto ali entre quatro paredes e uma porta fechada se amaram como se você a primeira vez.O relógio marcava três da manhã quando eles chegaram na praia de onjuku mais uma vez ali mais uma vez os dois mais um ano na vida dos dois Ikki abraçou Miho e de forma delicada a beijou e em seu ouvido sussurrou bom ano de 2020 que ele nos traga boas coisas.
_ Bom 2020 para você também meu amor que ele faça você se acostumar rápido com a ideia de ser avô porque logo o Tarik vai ser pai porque a Kathia está grávida mas finja surpresa quando ele for contar para você esta bem amor. Pediu Miho com a foz manhosa.
_ Porque você acha que me chamando de amor vai aplicar minha zanga.
_ Não acho que chamar você de amor vai aplacar algo mas conheço algo que vai.
Miho deslizou a mão pelo abdômen ainda firme e sarado do marido embora ele já se aproximava dos seus cinqüenta anos de idade Ikki era um homem forte e viril e ter as mãos delicadas de sua esposa acariciando seu corpo daquela forma o deixou excitado de imediato mas ela correu para as águas e ele entendeu que era ali nas águas que ela o queria,e ali nas águas da praia de onjuku onde fizeram o primeiro amor do ano de 2020.
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a new year to remember
RandomA pergunta que lhe foi feita lhe trouxe à mente lembranças a muito guardadas no fundo de suas memórias,fazia décadas que estavam trancadas no baú chamado passado,um passado doloroso,que faz parte do que tem hoje.Mãe como foi que a senhora se apaixon...