Mais um dia

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Meu despertador toca por mais um dia e eu bufo com raiva. Desligo Ele, me despreguiço e vou direto para o banho quente e relaxante eu iria para a banheira mas ia acabar dormindo .

Bom me chamo Rain Collins tenho 17 e tô me arrumando para mais um dia para ir para escola, sou filho único e gosto disso, sabe o porquê eu me chamo assim?

É uma pequena abreviação de Rainbow, sim arco-íris, Meus pais se conheceram em meio um arco-íris.

Clichê? Óbvio.

Pode-se dizer que minha família é uma família tradicional e feliz, nunca teve nenhum drama familiar, por isso somos conhecidos como uma família dos sonhos. Espero que nunca tenha um drama familiar, seria uma dor de cabeça enorme para todos.

Já estava quase dormindo em pé quando minha mãe grita.

—Filho o café já está pronto!

Termino de tomar meu banho e saio do banheiro. Pego minha roupa já passada e organizada e me visto, arrumo meu cabelo, dou mais uma checada no espelho, pego minha mochila e desço, vejo que meu pai e minha mãe já estão tomando café.

—Bom dia mãe, bom dia pai. —  Me sento do lado da mamãe.

—Bom dia filhão.

—Bom dia bebê.

—Mãe, eu já falei que eu não gosto de ser chamado assim. — Falo fazendo um bico, ela sorrir e bagunça meu cabelo.

—Pra sempre vai ser o bebê da mamãe. — fala como se tivesse me mimando termino de fazer isso e voltamos a comer.

—Como vai a escola filhão? — Meu pai fala dobrando seu jornal, olhando para mim.

—Mesmo de sempre pai. — Sorrir para ele e ele sorrir de volta.

—Nosso filho é um prodígio amor. — comenta animada.

—sempre se lembre. — Começa a falar e eu falo junto com ele.

—Um futuro sem reputação não é futuro. — Ele sorrir orgulhoso e eu devolvo um sorriso forçado.

—Bom vamos para escola, sim? — fala já saindo e dou um beijo na testa da minha mãe e me dispesso.

Entro no carro e me ajeito e fecho os meus olhos cansado. Meu pai nem percebeu então liga o rádio e começa a falar.

—Então filho e as namoradinhas? — Pergunta divertido.

Virou meu tio agora?

Mordo minha língua e rir forçado.

—Nenhuma garota me interessa pai, elas são tudo interesseiras.

—Pega as mais quietas, elas são as melhores. — comenta risonho e eu reviro os olhos sem ele ver — Mas sempre se preocupe com seus estudos. — Fala sério.

—Claro pai. — Tento não parecer muito cansado de sempre responder isso.

Alguns minutos depois em total silêncio, chegamos na escola eu saio do carro sem falar nada e ele sai também sem falar nada.

—Tenha um bom dia para o senhor também. — Suspiro.

Sorrir mais uma vez e começo a andar sempre falando com todos ao meu redor, ignoro alguns murmúrios sobre "eu sempre estar de bom humor" quase rir sobre isso. Encontro meu armário e vejo alguns "amigos" meus me esperando do lado dele, três no total.

—Como vai mano? — Samuel me pergunta me dando um soco de leve, eu dou o meu melhor sorriso.

—Mesmo de sempre sabe. — Falo convencido.

—Vidinha perfeita, não é? — Tom falou com uma voz engraçada, que fez todos rirem — Tenho inveja de você! — Confessou manhoso.

—Um dia você consegue ser igual ele menino. — Fala Gabriel como se esteve falando de um Deus — Um dia nós conseguimos.

—Se explodam caralho! — Rir e abro meu armário.

Percebo que eles ficaram em silêncio, o que é mais raro do que um diamante, esses seres nunca calam a boca! Olho para o lado e vejo o Black.

Que sorte eu tenho que meu armário do lado do dele...

—Bom dia Black. — Falo sorrindo para ele, ele nem olha para mim só pega seu livro e vai embora.

VOLTA AQUI E ME RESPONDE SEU FILHA DA PUTA DO CARALHO!

—Não sei porque você ainda faz questão disso Rain. — Gabriel fala e começamos a andar.

Porque eu tenho uma reputação seu idiota!

—Você é bonzinho demais. — Dessa vez foi o Tom que Falou.

—Eu só não quero ser rude. — Rir sem graça.

Enfia esse rude no cu caralho.

—Vocês fizeram a tarefa de física? — Samuel pergunta desesperado e eu reviro os olhos internamente, finalmente entramos na sala e sentamos no nossos lugares.

—Sério que tu ainda pergunta do Rain, o dia que ele chegar e não tiver feito a tarefa vai chover meteoros! — Comenta e todos tiram.

Pelo menos eu penso no meu futuro.

Me limitei em apenas rir junto com eles. A campa bate e vejo o professor de física entrando na sala, todos começaram a sentar nos seus lugares e ficarem em silêncio.

Professor Marcos, ele me odeia vocês devem pensar que é drama adolescente, mas ele sempre me atormenta. O porquê? Simples, ninguém nunca tinha tirado um 10 em toda escola, até eu chegar. Ele tinha até tirado um ponto, mas nenhum superior tinha visto o motivo para ele tirar um ponto então ele apenas devolveu a minha nota original, e hoje ele me odeia, e sempre tenta me ferrar.

Ele tinha começado a dar sua aula e todos estavam prestando atenção, até uma garota levantar nervosa.

—Com licença p-professor. — Ela começa a falar totalmente desesperada — Ontem meu colar sumiu e eu queria perguntar quem p-pegou. — Termina sua fala nervosa.

—Quem foi o último a sair da sala ontem? — Todos começam a sussurra e eu lembro.

Puta que pariu.

—Foi eu professor. — Levanto do meu lugar e todos me olham surpresos — Mas eu não peguei o seu colar. — Falo determinado, e vejo ele dar um sorriso e ajeitar seus óculos.

Nesse momento que eu odeio ele.

—Sinto muito Rain, mas parece que foi você, todas as provas apontam para você. — Sorrir Sínico.

Como se tivesse muitas provas!

Os sussurros começam a aumentar, alguns estavam surpresos, outros nem tanto, e a maioria me defendia.

—Mas Pro— Uma garota tenta protestar, mas foi interrompida.

—SILÊNCIO! — Todos se assustaram com seu tom de voz e ficaram em silêncio — Até o verdadeiro culpado não aparecer, você será o culpado senho Rain Collins. — vejo que ele tenta esconder seu sorriso.

—Sim, nada mais justo. — Comento sorrindo gentil para ele, e ele me olha irritado.

—Ficará de detenção hoje Rain, agora sente e preste atenção na aula. — Fico surpreso com isso, mas tentei me controlar.

Sento no meu lugar e começa a copiar o assunto que ele passava no quadro.

—Acreditamos em você mano. — Samuel fala dando um pequeno sorriso para mim e sorrir forçado para ele.

CLARO NÉ!! EU SOU INOCENTE NESSA MERDA, ESSE QUATRO OLHOS DO CARALHO FICA ME CULPANDO.

O Popular e o BadboyOnde histórias criam vida. Descubra agora