Capítulo 3- тυ∂σ мυ∂συ, є мυıтσ

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Eu já não tinha mais onde morar, tinha queimado minha casa e o conselho tutelar me colocou em um abrigo mas não me adaptei... A fofoca lá correu rápido, todos do abrigo sabiam que eu tinha matado o meu pai, todos tinham medo de mim e eu não me sentia bem com isso, tinha uns caras que ficavam me zuando falando:
- vem menina, me mata logo, eu não tenho medo de você.
A minha vontade era de dar uma voadora na garganta daqueles muleques, mas tentei nem dar bola
Tentei fugir várias vezes do abrigo, mas nunca dava certo, até que um dia... Já era de madrugada e eu entrei na cozinha e procurei uma faca, assim que achei coloquei ela no bolso do meu moletom e saí correndo até a porta do abrigo, abri a porta e um dos muleques me zoavam acordou e foi até a porta, então ele gritou:
- AE PESSOAL, A PIRRALHA ASSASSINA TÁ TENTANDO FUGIR...
ele nem terminou a frase e eu enfiei a faca no pescoço dele, saí correndo até o primeiro ponto de ônibus que achei, não sabia pra onde ia mas não tinha rumo mesmo então só entrei e fui...
Cheguei até um ponto e saí, corri até um táxi, perguntei pra ele que cidade a gente tava e ele disse que estávamos em delta no Colorado, eu morava em Jackson então andei muito de ônibus, falei pra ele que era pra andar pra algum lugar bem longe e que depois eu pagava, acho que ele ficou um pouco desconfiado e pediu o pagamento adiantado, eu coloquei a faca no pescoço dele e falei:
- O que você tava falando mesmo?
E ele disse:
- Nada não, esquece
Ele me levou até um ponto de ônibus e me foi embora, esse ônibus ia até um aeroporto, o problema é que eu só tinha D$ 20 no bolso, e eu não tinha passagem para decolar, ia ter que dar um jeito, então peguei esse ônibus e cheguei no aeroporto de "San Miguel" o vôo ia até o Texas e eu não sabia como ia entrar naquele avião, então entrei no banheiro do aeroporto e só tinha uma mulher lá sozinha, então eu disse pra ela:
- Você é muito bonita
E ela respondeu:
- Obrigada menina
Então eu falei:
- O que é isso no seu sapato?
Então ela olhou para baixo para ver o que era e eu enfiei uma faca na cabeça dela, ela começou a sangrar, eu peguei a bolsa dela, peguei todo o dinheiro que ela tinha e usei a identidade dela para entrar no avião, o vôo para o Texas era só dá que 3:00 horas então ainda dava tempo de comprar uma passagem, ainda dentro do banheiro me limpei e peguei os óculos de sol da moça, peguei a mala dela que estava no canto do banheiro e troquei de roupa, peguei tudo dela e deixei ela lá no banheiro, saí e fui comprar a passagem pro Texas, consegui entrar no avião e cheguei no Texas, quando cheguei lá já não estava mais suportando aquelas roupas de burguesa então procurei algum lugar para me trocar, entrei em uma padaria e usei o banheiro de lá para me trocar, aproveitei para comer lá (já que tinha dinheiro) e saí por aí, andei pelas ruas e amei conhecer a cidade, mas já estava entardecendo e precisava achar algum lugar para ficar, procurei um ônibus, entrei no ônibus, passei em vários lugares lá dentro, até que na volta de algum lugar o ônibus passou em um lugar bem deserto onde tinha um ponto de ônibus bem no final da estrada, tinha uma casa lá bem no meio do nada, vi a casa e fui até a porta para pedir abrigo...

cσηтıηυα...

Susie AdamsOnde histórias criam vida. Descubra agora