A vida como era antes...

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Por Agatha

— Minha nossa, não acredito que ela está agindo dessa maneira! Minha mãe é uma retrógrada e parece que todos estão concordando com ela. – me tranco em meu quarto, estou furiosa. Em plenos dezoito anos, eu estou sendo controlada para ser uma princesinha indefesa, ignorante e perfeita para o casamento. Eca! Não acredito que em pleno século XXI as pessoas ainda tenham este tipo de pensamento. Meus pais não querem que eu faça uma faculdade, disseram-me que não preciso me esforçar, pois se eu arrumar um rapaz descente, com bom caráter, e trabalhador, ele certamente irá nos manter. Que horror! Eles acreditam mesmo que eu nasci para dona de casa e parideira? Aliás, eles nunca me perguntaram o que penso a respeito de filhos. Deveriam pegar um pouco no pé do meu irmão, Ethan está namorando uma moça, ela parece ser adorável e com pretensão de ter filhos, os herdeiros que minha mãe tanto quer, eu não acredito que serei obrigada a ter uma vida que nunca passou em minha cabeça. Ethan é o oposto de mim, ele já terminou os estudos e ingressou em uma faculdade de administração, daqui dois anos ele termina e não duvido nada de que irá casar com esta moça. Kendancy é uma mulher maravilhosa e muito apaixonada por ele, falta pouco, mas meus instintos me dizem que é a família perfeita para comandar todo o legado de meu pai na empresa, não quero isto para mim! Meu desejo sempre foi fazer uma faculdade na área de comunicação, falar línguas diferentes, viajar, não ser ociosa e ficar parada aqui em Burguenland. A Áustria é muito chata e minha família pelo visto também...

Há três anos fiz a vontade deles com uma festa grandiosa de aniversário como um evento debutante, com direito a vestido de princesa, valsas com um príncipe, vários meninos e meninas que sonham da mesma maneira e tudo, aff, mas não os decepcionei, afinal de contas, os quinze anos é algo marcante para qualquer jovem moça, claro que há exceções, eu particularmente nunca liguei para isto, acho patético, na verdade tinha vontade de completar os dezoito, juntar dinheiro e conseguir o meu maior sonho... Minha habilitação, com ela, minha moto. Sou apaixonada por motos, acho que isto é de família, tive um tio que adorava a sua coleção, minha mãe não fala muito sobre ele, mas quando eu era menor ouvi uma conversa dela com meu pai e eu sei o quanto ela o amava, infelizmente ele morreu em um acidente, isto me preocupava, ou melhor, acaba de me preocupar, esperei tanto tempo para contar a novidade de que queria aprender a dirigir e pilotar motos, contei para minha família e minha mãe simplesmente surtou! Ela está até agora lá embaixo, berrando como uma louca sobre o quanto é perigoso, que não tirarei carta, que só por cima de seu cadáver, blá, blá, blá... Tanto drama para nada, porque eu sempre faço o que me dá na telha e eu vou tirar sim minha carteira, questão de honra! Estou deitada em minha cama, meu mp3 e um fone de ouvido me ajudarão a relaxar. O rock é o que me motivaria nestes momentos, mas ultimamente estou escutando um estilo diferente, o reggae me acalma, logo eu estarei dormindo para esquecer o papelão da família Muliart...

 O rock é o que me motivaria nestes momentos, mas ultimamente estou escutando um estilo diferente, o reggae me acalma, logo eu estarei dormindo para esquecer o papelão da família Muliart

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Passados alguns minutos e nada do sono vir, realmente o estresse com minha mãe foi pior do que eu poderia imaginar. Estou tensa e agora vou recorrer a uma ajuda nada convencional. Com a porta trancada acredito que não terei problemas, mas espero controlar meus gemidos, que minha família das cavernas nunca descubra o que eu faço para relaxar! Retiro minha roupa e abro minhas pernas devagar, passo meus dedos pelo meu corpo e sinto os pelos do braço ouriçarem, não sou mais virgem, perdi a virgindade no ano passado com um garoto do colégio, nada de especial, foi só o prazer momentâneo, acredito que nossa falta de experiência foi motivo suficiente para não termos um relacionamento mais sério ou continuar a explorar juntos., cada um foi para seu canto, mesmo que nossa amizade continue. Ele é um rapaz bonito, porém, consigo mais orgasmos me masturbando como faço agora do que com ele, aliás, eu acho que nem tive um na nossa transa. Toco levemente meu clitóris e sinto uma onda boa vir, a massagem irá me ajudar, tenho certeza...

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