O Taverneiro.

Galinhas do campo.

Em uma taverna no meio de um pequena cidade, Um taverneiro de pele escura, limpa a bancada esperando que qualquer alma entre em seu estabelecimento.

Com um suspiro de tédio ele se questiona

- será que não vai entrar ninguém nessa loja ?

Após seus segundos de sofrimento, uma alma adentra o recinto.

- O-ola,A loja está aberta ?

A garota de pele clara e cabelos castanhos entra pela porta do bar vestindo sua humilde roupa de camponesa enquanto procura qualquer sinal de vida dentro da loja.

- entre minha cara.

Diz o Taverneiro enquanto termina de limpar um copo para servir a moça.

- Olá, a loja já está aberta ou eu cheguei muito cedo ?.

diz a menina enquanto vai em direção a bancada

- Está aberto ,Você chegou na hora certa, o que vai querer ?! temos de tudo e mais um pouco.

- Eu não sei bem, Nunca fui de beber e não estou bem o suficiente para beber qualquer coisa forte... Sabe meu dia não começou bem.

- Hum, então vamos fazer assim, você me conta como foi seu dia e eu faço uma bebida especial para você.

- N-não senhor, eu não tenho tanto dinheiro assim para comprar uma especial, só né der algo leve e já está bom.

- Não precisa se preocupar com o preço, eu faço essa bebida por um preço muito barato, pode acreditar em mim.

- T-tem certeza ? eu não sei se o seu barato será barato para mim não senhor.

- Pode confiar em mim, agora conte-me sua história.

- Ok, não é como se fosse mudar algo se eu deixasse guardado isso para mim.

diz a garota com um ar triste na fala.

- Meu dia começou bem... eu acordei cedo como sempre e fui olhar os animais para vê como eles estavam.

Dentro de um galinheiro em uma pequena vila fora da cidade, as galinhas bicam o chão atrás da comida que a camponesa jogou para elas.

- Oi Josefa, seus filhotinhos vão bem ?

A galinha que aparentemente sabia o que a garota tinha dito,responde da maneira que ela pode.

- Pó !

- Bom saber Josefa.

A garota continua a jogar comidas para as galinhas, até que da frente da casa um barulho alto a assusta.

ela sai correndo para verificar o que foi porém chegando lá não encontra nada

- Estranho, deve ser o ferreiro deixando as coisas cair como sempre.

a garota volta para a sua casa até que o silêncio começa a preocupar ela.

- Estranho, está muito quieto.

- Josefa ? você está aí ?!
A garota começa a andar mais rápido para o galinheiro

- JOSEFA!

Chegando lá ela só consegue ver um mar de sangue e penas.

- Pelos deuses oque ouve aqui!

Ela caminha pela área ensanguentada se perguntando o que ouve e o que iria fazer sem as suas galinhas, até que ela escuta um barulho vindo de dentro do galinheiro, ela vendo que o assassino de suas galinhas ainda estava ali decidiu não deixar barato para ele também.