Capítulo Único; Eu sou brasileiro sim!

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(essa foto representa a alma da fanfic)

que horário mais inconveniente para estar postando essa oneshot mas é isso aí hehehe 

minha terceira história com universo brasileiro + bts então se acostumem que é assim mesmo hshsh (e acho que logo mais vou plotar outra, medo)

espero que gostem! não esqueçam de comentar e deixar um voto, por favor!! ❤ 
(Eu sou paulistana raiz e nunca fui pro Rio, então pardon a falta de carioquismo na veia)

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 Morar em Ipanema estava sendo um luxo. Tá, não um luxo, luxo no sentido literal da palavra. Mas cara, se você mora em um apê que a vista é uma praia, então sim, é puro luxo. Tô riquíssima só por ter essa vista.

Fazia mais ou menos um mês que eu estava em terras brasileiras. Finalmente meu dinheiro guardado em vinte e cinco anos de vida rendeu em algo e agora eu me encontrava deitado em minha rede, na sacada do meu apê e com uma caipirinha de morango em mãos. Cara, caipirinha é muito bom, tenho que agradecer ao criador dessa maravilha que me faz ficar alto em dois goles.

O negócio é que eu trabalhei anos e anos lá em Busan, minha cidade natal, e como o meu pai tinha uma loja que male, male ganhava um bom dinheiro, eu consegui montar a minha poupança e vir confortavelmente para o Brasil. Claro que eu iria procurar um emprego, eu já estava montando meu currículo e por sorte, como eu sempre sonhei em morar no Rio, eu sabia falar português graças às aulas que fiz quando me formei na escola. Ou seja, mais pontos no currículo. Eu era um estrangeiro formado em administração, que sabia falar português e de quebra, ainda arriscava o verbo to be. Qual é, alguma coisa eu iria conseguir. Se até o Taehyung confirmou isso, por que eu não conseguiria?

Kim Taehyung. Esse era o ponto que eu queria chegar. Esse maluco era amigo da minha irmã, eles fizeram o ensino médio juntos e logo em seguida o cara veio morar no Brasil com os pais. Por sorte, Chaeyoung ainda mantinha contato com ele e depois de muita conversa e planejamento, o Kim resolveu deixar eu morar com ele – claro que eu ajudo a pagar todas as contas do apê, né. Bom, até aí, tudo bem. Eu gosto dele, tipo, de verdade. Taehyung é um cara especial. Ele é muito bonito, realmente gostoso e a pele bronzeada dele me causa uma inveja desgracenta.

Mas é aí que tá, o que ele tem de lindo, ele tem de louco.

Taehyung trabalhava de dia no restaurante self service do quarteirão e de noite fazia faculdade de filosofia. Tipo, o maluco é realmente esforçado. E é aí que a coisa fica doida – e PS; eu não estou julgando ele – o Tae amava acender um baseadinho de madrugada e fazer suruba no quarto ao lado do meu.

É.

Como eu disse, eu não estou julgando ele por gostar de maconha, por mim ele pode fumar à vontade. E eu também não ligo se ele transa com três, quatro caras. Na verdade eu até gosto dos amigos de coito dele. O problema é que ele gosta de fazer isso de madrugada. E quando eu digo isso, eu não estou querendo parecer uma velha de oitenta anos que sai com uma vassoura pra bater nas crianças que jogam bola no jardim dela. Não. A questão é que eu não aguento mais escutar aquele povo todo gemendo a madrugada inteira, enquanto a cabeceira da cama do Kim bate sem parar na parede – feito uma britadeira – que fica grudada na minha cama. Tipo, parece que eu tô literalmente dentro do quarto com eles e isso não é legal, porque eu quero dormir!

Aigoo. Ok, pelo menos eu estou no Brasil.

Fora isso, o Taehyung é realmente legal. Ele é muito simpático, prestativo e eu admiro muito a força de vontade que ele tem em crescer. Fora que a aura dele é puro brilho e eu não consigo ficar bravo, porque ele é muito divertido.

O garoto de Ipanema | jikook Onde histórias criam vida. Descubra agora