Candy estava acostumada a fugir desde de criança, a ser uma sobrevivente deixando tudo para trás, amigos, casa. Caçada por feiticeiros porque era filha de uma feiticeira com um ceifador, ela é caçada á onde vai tendo que fugir constantemente, até se mudar Beach Valle achar que estava segura e que finalmente poderia ter um lar, um sonho destruído ao conhecer Miguel, um feiticeiro diferente de todos havia conhecido, ele não queria matá-la mas protege-lá.
Será que ela poderia confiar nele, sendo ele um feiticeiro, uma raça que queria destruí-lá? E assim poder experimenter a atração irresistivel que sente por ele?
Segredos serão descobertos, verdades virão á tona e inimigos serão combatidos.
Minha mãe entrou no quarto correndo e trancando a porta,bem na melhor parte da história que papai estava contando de quando ele conheceu minha mãe. Ele estava andando pelo hospital á procura de uma alma pra ceifar, quando ele entrou no leito de minha mãe, ela estava meio adormecida mais assim que ele chegou perto ela despertou e o olhou, seus olhos se encontraram e foi amor á primeira vista.
-John..._disse quase sem fôlego_eles estão aqui e vieram em grupos.
Papai depressa correu até a janela, á tempo de ter um vislumbre de sombras passando entre as árvores do jardim, fechando a porta com força ele veio com o olhar procupado.
-São muitos, como será que nos acharam?_falou passando as mãos pelos cabelos e andando pelo quarto como se fosse achar suas respostas olhando no chão
- Não sei, mas temos que tirá-la daqui á salvo._falando isso mamãe correu até o pequeno guarda roupa de madeira branca que comprá-la para combinar com os móvies do quarto totalmente brancos.
-Aqui._ disse tirando de lá uma bolsa preta de couro, já cheia e trazendo para mim._você tem que ir pelo túnel até chegar no beco e depois corra para fora da cidade e nos espere no local combinado.
E olhando em meus olhos, pegou minha mão me levando para um pequeno alçapão que fizeram no chão do meu quarto. Tentei resistir começando á chorar e a dizer que não queria ir sem eles, apesar de saber que isso era apenas uam perda de tempo que não tinhamos, meu pai como sempre paciente me abraçou e cochichou em meu ouvido .
-Vá e faça o que a mamãe falou,então mais tarde vou preparar chocolate pra nós bebermos e vou terminar a história, tudo bem?
-Você promete?_ perguntei levantando o dedo mindinho.
-Prometo_respondeu entrelançando os nossos dedos mindinhos em promessa._ A agora vá.
Dizendo isso ele me empurrou e antes que eu pudesse fazer algo ele fechou a porta me deixando na extrema escuridão. Demorou um tempo até eu começar á andar, iluminando o caminho com uma lanterna que peguei na bolsa, andando com cuidado para não cair nos declives da passagem estreita e pequena fui me distanciando cada vez mais de onde se encontrava meus pais e batalha que estava sendo travada, após uma meia hora o que me pareceu ser mais pois o caminho era torturante cheio de pedras pontudas que me machucavam, cheguei até o beco que mamãe falou , abrindo a passagem que era atrás de uma lata de lixo, sai no beco mal iluminado e sem pensar duas vezes corri para rua na tentativa de pegar um carro e fugir, mas assim que sai do beco percebi que a rua estava quase vazia, que havia poucas pessoas nelas e tarde de mais vi elas eram na verdades feiticeiros, que assim que me viram deixaram o que estavam fazendo e se voltaram para mim. Me virei e corri dando o máximo que minhas pernas poderiam aguentar, mas antes tive o vislumbre de um dos feiticeiros deixando com desdém algo cair, a sombra de um corpo inerte.
Acordei assustada,suando, tinha sido apenas um sonho mas havia sido tão real, não era real havia acontecido,anos atrás mais nem por isso deixou de ser assustador. Jogando as cobertas cobertas para o lado,coloquei os pés nos chão sentindo um arrepiu passar por meu corpo com o contato do piso gelado. O relógio de cabeceira marcava seis horas o que significa que teria tempo de tomar um banho relaxante antes de ir pro colégio,encarar mais um dia de aulas chatas e tediosas. Não que eu esteja reclamando,melhor enfrentar professores chatos e alunos sem noção do que ser caçada por todo o país quase sendo morta a cada esquina, mas as vezes sinto falta do perigo, de correr, lutar e bater naqueles feiticeiros idiotas, as vezes somente queria que o colégio e minha vida não tivesse ficado tão chato. Balancei a cabeça.tentando me livrar de tais pensamentos tão rídiculos, estavamos seguros à tempos que não viamos nem sombras de feiticeiros ou noticias e isso que importava mas então porque eu me sentia assim? Como se algo estivesse faltando e não soubesse o que era.
Escovando os cabelos para trás em um rabo de cabelo, coloquei uma roupa leve, pegando um casaquinho era outono e por isso não sabia o que me esperava.
Mal cheguei na metade da escada e fui invadida por um delicioso cheiro de café e panquecas.
- Bom dia,dormiu bem?
É a pergunta que sempre ouço quando ponho meus pés na cozinha pela manha.