PRÓLOGO

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"Dizem que os laços de sangue são os mais fortes que existem.

É o que nos define, nos enlaça.

Nos amaldiçoa."

- Vamos meu amor, vamos. Venha Jeongguk. - meu pai falava enquanto embarcava o navio.

Para alguns, o sangue significa uma vida de riquezas e de privilégios, para outros... uma vida de servidão.

- Angelique! Quantas vezes tenho que dizer para não olhar para ele? Lembre-se de seu lugar!

Quando eu era apenas um garoto, meu pai nos levou ao novo mundo para expandir o império da família Jeon. Trouxemos a indústria inglesa para nossas terras e abrimos um negócio de pesca. Do tipo que a América nunca viu antes.

 Do tipo que a América nunca viu antes

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1 ano depois

- Um homem deve se orgulhar do que constrói, mas lembre-se Jeon, família, é a verdadeira riqueza. Huh? - Assenti enquanto meu pai passava suas mãos em minha cabeça em sinal de afeto.

Nosso negócio crescia, e a cidade denominada de "Jeon's" - por meu pai que dizia que gostaria de fazer uma homenagem a nossa família por construir a cidade - crescia junto. Decidimos então, criar raízes permanentes, passamos os quinze anos seguintes construindo nosso amado lar.

Mas nem todos dividiam o sucesso de nossa família.

Estávamos em um quarto no alto da mansão por volta das duas da manhã. Nos beijávamos loucamente como se um segundo longe do corpo do outro fosse algo inimaginável. Mas era apenas desejo.

Ela se afasta brutamente e começa a falar - Jeon, quero ouvir você dizer, eu te amo Angelique, eu quero você! - Estávamos ofegantes, não sabia o que dizer e ficamos alguns segundos nos encarando.

- Angelique, eu sinto muitíssimo minha querida, mas, você estaria ouvindo uma mentira. - Pude ver o desgosto em seu olhar após minha resposta. E não nos falamos mais.

- Ricos e poderosos sem gratidão, criaturas arrogantes... morrerão. - Lança o feitiço.

Meus pais que andavam em volta de nosso lar nesse momento, passaram por o local onde havia uma grande escultura em forma de cavalo marinho cai sobre eles, fazendo com que seus corpos sejam esmagados.

Convencido que a morte de meus pais não fora um acidente, fiquei obcecado por magia negra e maldições antigas.

- Olhem acima dos portões do inferno... - sussurrava algo que tinha lido no livro de magias que se encontrava em minhas mãos. - Ele encontrou uma única letra, a que proclama o verdadeiro nome de satã. Mephistopheles.

Mas mesmo assim, nas profundezas da minha dor, nem tudo eram trevas. Pois eu havia encontrado meu verdadeiro amor.

- Prometa que ficaremos juntos para sempre.

- Deus é testemunha Victória. Eu prometo. - me aproximei lentamente de seu rosto e depositei um beijo calmo.

Não havia percebido a presença de Angelique bem atrás de nós. E de todas as criadas que eu poderia ter rejeitado, de todos os corações que eu poderia ter partido, eu magoei logo a que tinha um segredo. Eu magoei, a bruxa.

E mais uma vez, em seu quarto, Angelique preparava outro feitiço

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E mais uma vez, em seu quarto, Angelique preparava outro feitiço.

- Se outra mulher ele escolher, e por ela seu coração pulsar, pela minha magia ele irá sofrer, pois quem ele ama, irei matar.

Enfeitiçada por Angelique, minha amada Victória caminhou desamparada em direção ao penhasco da viúva, onde muitas almas infelizes saltaram para a morte.

- Victória! - corria sem parar pela floresta indo em direção ao penhasco antes que algo pior acontecesse. - Victória! - Ela estava chegando perto da beira, apressei meus passos para alcança-la, mas ela parou de repente, e se virou para mim, parei a alguns metros dela.

- Ajude-me. - E ela se jogou, parar foi a pior escolha que eu poderia ter feito. Corri até a beira mas seu corpo estava quase se chocando com as rochas, não tinha nada que eu poderia fazer.

Mas mesmo assim, eu me joguei. Se não poderia viver com ela na terra, iria vive em outra dimensão. Isso foi o que eu pensei até sentir meu corpo dolorido naquele lugar e não morto. Algo estava errado. De repente senti uma dor de cabeça muito forte, e escorria sangue de meus olhos. Olho para ponta do penhasco e Angelique, estava lá.

- O que é que você fez? - grito para ela esperando resposta, mas algo interrompeu. Meus dedos começaram a ficar mais longos e uma dor absurda se fez presente na ponta de meus dedos. Minhas unhas estavam crescendo rapidamente e se tornando pontudas, assim como minhas presas saltassem.

Angelique me condenou a ser um vampiro. Para que meu sofrimento, nunca tivesse fim.

Após esse acontecimento, voltei para minha casa, me escondendo de tudo, e todos

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Após esse acontecimento, voltei para minha casa, me escondendo de tudo, e todos. Até ouvir gritarias e batidas infernais em minha porta. Quando abri, dei de cara com Angelique e muitos homens, que seguravam tochas, cordas, e até mesmo um, caixão.

- Ali está o monstro! - A bruxa gritou, e foi como uma ordem para que me pegassem e me levarem para o meio da floresta.

Convencida de que eu nunca pertenceria a ela, Angelique colocou o povo da cidade contra mim e me condenou a viver minha angustia sozinho, nas trevas. Para sempre.

Me colocaram em um caixão e amararam correntes em volta, e me enterraram.

- Me soltem! Me deixem sair! Eu imploro! - E me deixaram lá. Por dois séculos.

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É isso gnt, espero que gostem

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