Capítulo 1

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Olá à todos que vão ler essa história. Bom, eu me inspirei muito em Gossip Girl em um lado do ambiente, porém a história em si é muito diferente tanto em quantidade de personagens quanto na história em si ou sua personalidade. Espero que gostem, interagem nas comentários!

LEMBRE-SE: PLÁGIO É CRIME!

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Já fui chamada de muitas coisas durante todos meus 19 anos, como nascida em berço de ouro, garota dourada à vadia. Nascer com tudo não foi um desejo, eu não poderia simplesmente recusar um império. Eu nasci, cresci e vivo como uma rainha. Não nasci loira do olho azul pra ser chamada de garota dourada, mas procuravam me chamar assim pelo ouro que eu tenho nas mãos: o sucesso e a riqueza juntos.

Meus cabelos castanhos escuros, quase pretos junto à meus olhos claramente verdes formavam uma garota tão poderosa quanto eu. Eu cresci tendo que aprender a como me portar em qualquer situação, reunião, encontro, tudo. Eu vivi indo de Nova York à Trenton, indo da Filadélfia à Trenton e assim vai. Meu bisavô morava na Austrália antes do meu pai nascer e sua família comprou uma fazenda no meio do nada. Não do nada, tecnicamente. Uma enorme fonte de petróleo foi encontrada logo abaixo, tornando ele o homem mais jovem a ter posse de algo tão valioso no mundo.

Em vez de simplesmente vender, meu bisavô decidiu investir e vender aos países que seria legal, pois na época havia mais leis sobre restrição de venda de petróleo do que há hoje. Com isso, meu avô criou contatos que também tinham firmas de petróleo e com uma parceria viramos a família mais rica do mundo. Nossa fortuna vai de trilhões à quintilhões de dólares. Meu pai transferiu a diretoria da empresa para Nova York por um tempo, porém ele achou uma cidade além de movimentada e isso não faria bem para os negócios. Com a sede principal sendo da Austrália, controlamos tudo daqui do interior. Eu não tenho irmãos, então eu devo seguir a empresa dele, não foi o que eu sempre quis.

Meu sonho ia além de ficar atrás de computadores com tabelas de valores e compras, ou de negociar vendas, eu queria mais, eu queria fazer algo com que eu pudesse ser lembrada. Ok, eu sei que ser dona da empresa mais rica do mundo é algo que vai me fazer parar em livros e revistas, ainda mais sendo a primeira mulher a assumir.

Desde que eu nasci fui criada parar assumir essa empresa aos 21 anos. Daqui umas semanas faço 20, e quanto mais próximo de fazer 21 chega, mais eu fico pensando se eu vou viver só por títulos e dinheiro. Não há nada melhor do que isso na minha vida, porque, afinal, eu nunca tive nada além disso. Os garotos transam comigo pra poder ser "os homens" que transaram com a jovem mais rica do mundo, eu faço amizades interesseiras, amizades que fazem de tudo pra só respirar ao meu lado. O maior amigo que fiz, foi meu segurança particular.

Quando eu paro pra pensar além de petróleo, além de escritórios, além de tudo, eu penso: o que, afinal, eu tenho? Eu tinha uma melhor amiga. Uma melhor amiga rica que nem eu, poderosa que nem eu mas não mais, egocêntrica e esnobe que nem eu mas não mais. E é por ela que eu ando pensando tanto sobre mim mesma.

Ela morreu há três meses.

Quando se convive com alguém que faz você se sentir viva por toda sua vida, o que você faz quando essa pessoa simplesmente se vai? O que se faz quando essa pessoa se vai sem aviso nenhum e você não está pronto pra ficar sozinha no meio de tanta gente? Com ela, os flash's dos fotógrafos quando íamos à Nova York era sinal para fazer poses engraçadas e rir vendo as fotos nas revistas depois. Com ela, qualquer fofoca era puro boato. Com ela, o que importava era somente uma e a outra saber a verdade, que se dane o resto. Quando ela se foi, até pisar na rua era difícil. Não foi um término de namoro ou uma briguinha de colegial; ela morreu e não vai voltar. Ela se foi, e a única coisa que quem está vivo tem que fazer é seguir em frente.

Quando ela se foi, não estávamos brigadas nem nada, na verdade estávamos em um dos melhores momentos juntas. Quando você perde alguém que faz você se sentir viva, você pensa: eu posso continuar me sentindo daquele jeito em nome de quem se foi? Eu consigo fazer isso por ela? Ela ia querer que eu fosse a pessoa mais feliz do mundo, porque ela sempre fez eu ser assim. Feliz. A minha felicidade talvez não esteja administrando aquela empresa. A minha felicidade está em uma única profissão: ser dona de uma rede de restaurantes. Eu sei, bem ao contrário do que pessoas ricas querem ou o que eu deveria querer. Mas quem diz o que eu quero além de mim?

Eu, April Black, sou a mulher mais poderosa do mundo, não existe ninguém mais poderoso do que eu.


Riqueza {e amor}Onde histórias criam vida. Descubra agora