Capítulo 2

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O dia estava ensolarado em Manhattan. Enquanto eu passeava pela Madison Ave eu via pessoas me olhando e não só por eu estar com três seguranças a uns quatro passos atrás de mim, mas por eu ser eu. Eu estar usando roupas da Chanel e da Barneys que nem foram lançadas para vendas. Ou só por eu ser eu. Com meus 10 milhões de seguidores nas redes sociais. tr

Depois de uma volta e certas compras que encheram as mãos dos três seguranças, parei e olhei para os três:

- Bom, senhores, vou naquele café que nem logo ali comer algo, vocês podem trazer a limusine até aqui a frente e ficar no lado de fora. Quero um momento sozinha.

Logo que eu disse, eles inclinaram a cabeça como sinal de entendido. Meus seguranças tem uma ordem restrita para não dirigir a falava à mim, somente quando há emergência ou seja extremamente necessário.

Assim que entrei todos me olharam, alguns tiraram fotos de mim e outros vieram pedir para tirar fotos. Como eu sempre busquei ser sempre gentil e simpática com o público, quando viram que eu estava tirando fotos aquilo virou um tumulto. Às vezes isso acontece e eu me arrependo de ter sido tão gentil, então eu tirei mais poucas fotos e falei em alto e bom som que queria só comer e ficar sozinha. Parece que ninguém ouviu porque continuavam me tocando e querendo fotos. Até que apareceu um homem separando todos de mim:

- Vocês não ouviram a moça? Ela quer só comer e ficar sozinha, daqui a pouco os seguranças dela aparecem e ninguém vai querer levar uma surra.

Ele falou de um jeito tão bruto que cheguei a me assustar com a defesa, mas realmente funcionou. As pessoas se afastaram reclamando e eu pedindo desculpas. Finalmente quando todos já haviam retornado aos seus afazeres pude virar para ele e invocar a minha eu.

- Rapaz, quem você pensa que é pra falar assim com todos? Obrigada pela ajuda, mas não precisava ser tão rude.

Depois de falar isso pude finalmente olhar para seu rosto diretamente. Ruivo, olhos azuis claros como águas o Caribe, um másculo definido e em dia. E a voz dele... Talvez eu devesse ter olhado primeiro para ele antes de esculachá-lo.

- April Black... Bem que falaram o quão arrogante você é. Confesso que não ia ajudar, e de nada por tamanha determinação em se meter no meio desses seguidores selvagens, porém poderia ser mais grata. Bom, bom lanche.

Assim que ele falou isso deu as costas e foi sentar em uma mesa, que aparentemente ele estava antes de me ajudar, com um notebook, inúmeros papéis e um único copo já acabado de café.

Não é sempre que sinto arrependimento de tratar alguém mal, então fui em direção a sua mesa e sentia na sua frente. Enquanto ele me olhava sentar eu só levantei um dedinho que a garçonete apareceu.

- Mais um café para o moço, por favor.

Ele tinha um olhar intenso que me fazia não sentir que sou tudo que sou. Porém ele não fazia eu me sentir vulnerável, ele fazia eu me sentir normal. Eu me sentir um mesma. A única pessoa que fazia eu me sentir assim tinha morrido.

Assim que eu me sentei depois de pedir o café nossa conversa começou.

- Com licença? Essa mesa está ocupada, e ao contrário de aparentemente todos aqui, eu não estou nada afim de tirar um foto com você.

O jeito dele falar só me fez ver mais ainda o quanto ele era peculiar. Não estou acostumada com pedirem pra eu sair da mesa ou que não quisessem tirar uma foto comigo.

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⏰ Última atualização: Jan 09, 2020 ⏰

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