A APOSTA •[ Jikook ]•

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Já era a manhã de sábado, Jimin estava capotado de sono e Taehyung estava por aí com Hoseok, já os meninos, que se embebedaram muito na madrugada, estavam limpando a a bagunça, eram responsáveis apesar de infringir as regras na maior parte do tempo.

(...)

Jimin arrumava uma mochila para passar o fim de semana com sua mãe, como fazia duas vezes por mês, sua relação com a mesma era boa, apesar dela sempre cobrar o mesmo, vivia arrumando meninas para Jimin sair, o que ela não sabia e nunca poderia saber é que ele não gostava de garotas e sim de garotos.

A mesma foi buscá-lo na escola, Jimin não se despediu de Taehyung pois o garoto estava sumido desde ontem. Porém deixou uma mensagem dizendo para se cuidar e que iria para a casa.

  De longe avistou o carro vermelho de sua mãe, a mesma parou em sua frente e desceu do carro, para ajudá-lo com a bolsa.

- Oi filho. - Disse a mulher. - Como foi sua semana, conheceu alguma menina? - Disse animada, comi se esperasse uma resposta positiva. Logo de cara.

- Oi mãe. - Lhe deu um beijo na testa. - Não eu não conheci ninguém e nem quero conhecer. - Soltou. A mesma pegou sua bolsa e levou até o banco de trás, enquando Park passava o sinto de seguranças.

- Hoje eu chamei a Lisa para ir em casa, ela já está lá, vocês dariam um belo casal se você não fosse tão bunda mole. - Disse entrando no carro, logo ligando o motor.

- Mãe?! - Repreendeu a mulher. - Esquece essa idéia, eu não quero, entenda! - Explodiu.

- Você é gay? - Disse como se fosse algo ruim, como por exemplo " Você matou um inocente?". Também um tanto desconfiada.

- Por quê está dizendo isso? - Ficou um tanto nervoso.

- Porquê você recusa todas as meninas que aparecem além de que, eu encontrei um caderno quando estava limpando o seu quarto e, quem é Taemin?

Puta merda, ferrou! Eu jurava que tinha guardado muito bem aquela droga de caderno.

- Não sei, do que está falando? - Se fez de sonso.

- Você é ou não? Você sabe que eu jamais aceitaria isso, olhe bem o que você vai dizer! - O olhou com um olhar matador. Jimin apenas olhou para lado, fingindo estar focado na paisagem que passava borrada através da janela pela velocidade do carro.

Dai em diante sua mãe começou a citar todos os motivos do qual ela não aceitaria um gay dentro de casa. Todos eles eram por motivos religiosos e conservador. Uma mulher de mente cauterizada pela religião, o que Jimin faria? Se esconder pra sempre parecia uma boa, era bem melhor do que ter o ódio de sua mãe.

As coisas que a mulher dizia realmente lhe machucavam e ela vive criticando os anéis e brincos que Jimin usava, pois isso era coisa de gay e dentro daquela casa eu jamais entraria com esses acessórios.

Chegamos em casa e eu fui direto para meu quarto, procurando desesperadamente por todas os meus diários e coisas que diziam sobre mim, estava disposto a queimar grande parte de quem eu sou.

Assim fiz, coloquei tudo aquilo em um saco preto com a desculpa de que jogaria algumas coisas, acendi a chama dentro de um latão de lixo e risquei o fosforo em cima daqueles papéis. Sem remorso ou arrependimento algum.

Fiquei em minha cama pelo resto da tarde e nem desci para almoçar. E sobre a Lisa, eu nem quis olhá -la. Ela é legal, mas não consigo. Desculpa mãe...

(...)

Jungkook, tinha um ficante, se é que pode-se nomeá -lo assim, hoje seu dia era de completo tédio, não foi para a casa de seus pais pois eles estavam viajando, alguns dos meninos voltaram para a casa, no dormitório ficou eu e meus pensamentos em Park.