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    Está acontecendo uma bela tempestade lá fora, o frio envolve o país inteiro. O clima perfeito para o assassinato de Marie Los Stolle, no auge dos seus vinte e dois anos, essa mulher assaltou o bando Los Treves e nenhum policial tem ideia que seja ela
  Exceto eu... Eu diria... Vantagens de ser um pouco, digamos... Psicopata

  — Tem certeza que ela estará lá Jorge? — perguntei

  — Claro ShadowRed — a forma como pronuncia meu nome sempre soa engraçado

   Karine estava em meio os corpos ensanguentados de crianças inocentes com um sorriso psicopata nos lábios finos, ela matou todo o orfanato Little Candy ou era isso que ela achava
  Um garoto ruivo saiu tranquilamente pisando sobre algumas cabeças, sem preocupações muito menos culpa

  — Pensei que tivesse matado todos... — sussurrou enquanto o ruivo se aproximou, ele não aparentava medo

  — Eu posso ser útil a você, jamais irei contar seu segredo — ele disse inocentemente

  As sirenes dos carros de polícia podiam ser escutadas a quilômetros, Karine tinha duas opções levar o ruivo, ou mata-lo a sangue frio

  Abracei Jorge e me despedi, vestindo meu capuz sai correndo de casa sem ser percebida em fui em direção a cidade

   Jorge pulou nas costas de Karine assim que fugiram da polícia, foram para uma casa abandonada longe da cidade onde a garota vivia

  — aqui é bem grande mesmo ShadowRed! — Karine tinha seus motivos para não revelar seu verdadeiro nome de imediato

  Durante semanas ela observou o pequeno, afinal ninguém pode subestimar um psicopata, e quem garante que ele não era um? Meses se passaram e ele não apresentava riscos, ele até ajudou Karine a matar Yuri Loly ele era realmente muito útil, mas precisava de treinamento

  Assim que cheguei na cidade fui direto ao parque onde encontrei minha vítima, ela estava no banco esperando o tal "admirador" que tinha marcado um encontro com ela
  Surpreendida por trás, Karine colocou um pano com sonífero na vítima e deixou ela lá até que o parque fechasse
  Ela se escondeu numa moita e junto dela a vítima, assim que o parque fechou tirou o pano de sonífero e esperou trinta minutos até ela acordar e então assim que a vítima acordou assustada Karina a ameaçou dizendo que se gritasse seria bem pior, vendou a vítima e riu de uma forma psicopata

     Karine correu pelo quintal molhando ignorando o fato de ainda estar caindo uma fina chuva que poderia deixar ela gripada

  — Mamãe! Tem um passarinho com a asa quebrada aqui! Ele pode morrer... — disse a pequena em desespero sentindo lágrimas quentes molharem seu rosto

  — Se acalme pequena, vamos leva-lo para dentro ok? E então cuidaremos dele juntas! — disse a mãe da pequena eu tentava acalmar a própria

   Depois de levar o pequeno passarinho pra dentro e cuidarem da asa quebrada, Karine arrumou um cantinho bem quente para ele ficar aquecido durante a chuva

        —Eu era um criança tão doce... — pensei em voz alta e pude ouvir uma risada sarcástica da minha vítima

     — pessoas como vc jamais foram alguém bom... Antes de vir pra esse caminho vcs nasceram assim! — disse pra mim com um som sarcástico e então a última coisa que ela viu e ouvir foi o meu sorriso de vitória de um som abafado do disparo da minha arma

 

Gotas de Chuva Onde histórias criam vida. Descubra agora