As cortinas vermelhas se abrem, um único canhão de luz ilumina o local escuro e todos olham para a mesma pessoa. Uma leve batida instrumental começa a tocar, e a mulher em seu vestido preto e decotado de glitter começa a cantar enquanto estala os dedos em sincronia com o ritmo da música. Bilquis amava aquele momento em que todos admiravam-na, os olhares de luxúria— às vezes de surpresa e outros até de alegria— completavam o Moon’s Bar e nada mais era satisfatório do que ter a atenção do público...Na verdade, havia algo mais satisfatório.
Quilbis— a deusa do amor— nunca deixou de existir. Esse sentimento sempre foi tão presente na humanidade que nunca teve que se preocupar com sua existência. A única coisa que tinha que fazer era se divertir e sempre após o trabalho no Moon’s Bar, saia para caçar a fonte de seu poder.
De vestido longo vermelho com uma abertura do calcanhar até o joelho, Bilquis conquistava a atenção de todos na festa do Deus Da Tecnologia. Enquanto rebolava de forma sensual e lambia levemente seus lábios avermelhados, procurava por sua presa, até que em um canto do salão da enorme mansão do anfitrião da festa encontrava-se um homem alto, moreno, forte e com cabelos cacheados até a altura do nariz. O desconhecido estava usando um terno azul escuro opaco e enquanto todos os outros participantes da festa conversavam uns com os outros, apenas ele estava sozinho. Quilbis aproveitou aquele momento e sorrindo de lado se dirigiu até aquele homem, rebolando lentamente de acordo com a batida da música e quando estava perto dele, seus olhares se cruzaram e a Deusa do amor sabia que já tinha capturado sua presa.
Não foi necessário o uso de palavras. Um único olhar e tudo estava sob o controle da mulher. Guiou sua mão até o peito daquele humano misterioso ao mesmo tempo que o encarava fixamente em seus olhos. Desceu a mão pelo terno e acariciou o abdômen, sentindo cada gomo formado e não parou por aí, logo após desceu mais um pouco até o cinto preto de sua calça social e puxou levemente, recebendo um gemido em resposta. Àquela altura, Quil já sentia a respiração quente do outro em seu pescoço e a vontade de ser pressionada em uma parede foi maior.
Sem mais delongas, puxou Shadow— acabou perguntando seu nome— pelo cinto e subiu as escadarias do salão, andando até encontrar uma suíte. Agradeceu mentalmente seu amigo divino pelo cuidado em escolher uma mansão com vários quartos grandes e com banheiros espaçosos e elegantes.
Depois de entrarem na suíte, Quil logo foi prensada na porta de madeira rústica pelo corpo musculoso de Shadow que atacou sua boca furiosamente, querendo provar o gosto inebriante daqueles lábios vermelhos enquanto apertava de maneira firme a cintura da Deusa.
Ela queria maior contato com o homem, portanto abriu sua boca levemente e Shadow entendeu o sinal, invadindo-lhe com sua língua que explorava cada canto do interior da boca feminina e no final encontrou com a língua de Quil, enrolando-se nela de forma sensual e que em resposta, chupava avidamente aquele músculo que estava deixando-lhe mais excitada.
Ela começou a retirar a parte de cima do terno do homem, sem quebrar o beijos. Shadow estava excitado também e aquela roupa estava atrapalhando, então decidiu ajudar a mulher a retirar seu terno e sua gravata. Quando chegou a vez da camisa social, afastou-se de Quilbis, indo em direção ao meio do quarto e depois desabotoou a peça de forma lenta enquanto a olhava com desejo puro. Arremessou a camisa em algum lugar do cômodo e novamente andou até a cacheada que passeava as mãos pelo corpo aumentando seu próprio prazer. Sorriu de lado e com força agarrou suas coxas levantando-as, e a menor entrelaçou-as envolta da cintura do humano, seus braços rodearam o pescoço dele e puxou seu cabelo da nuca, o que o fez gemer e abrir a boca que prontamente foi coberta pelos lábios adocicados da amante.
Diante desse clima sedutor, a temperatura de seus corpos aumentaram e Shadow moveu-se até a cama king sized do local que estava apenas com um lençol branco e dois travesseiros. Jogou a deusa na cama e beijou seu pescoço, deixando marcas de mordidas e lambendo de baixo para cima. Na ponta de sua orelha deu uma pequena mordida e depois parou para admirar o corpo da mulher embaixo de si.
O vestido era maravilhoso, mas a vontade de rasgá-lo e retirá-lo para tocar diretamente a pele de Quil era torturante, portanto enquanto deixava alguns chupões em seu pescoço, passou a mão pela costa de Quil e abaixou o zíper. Animado, puxou o vestido para baixo, deixando a mulher apenas de calcinha de renda vermelha. Distribuiu selinhos pelos seus pés, suas coxas e pulou a virilha, fazendo uma quebra de expectativa e assim continuou pela sua barriga até chegar aos seus seios. Com a mão direita cobriu um seio, massageando ele e com a outra mão puxava e dava leves puxões no bico do outro. Quil arranhava as costas de Shadow com o carinho e gemia cada vez mais que ele chupava seus fartos seios.
Quando viu os mamilos da deusa muito eriçados, vagou com as mãos por sua cintura, apertando cada centímetro daquele corpo escultural e ao deparar-se com a peça íntima da amada, encostou seu nariz sentindo um perfume de flores e plantou um selinho ali. Sem querer esperar mais, a divindade pediu a Shadow que continuasse e este arrancou sua peça íntima com a boca, abaixando-a até seus joelhos, depois puxou com a mão esquerda e jogou para algum canto do quarto.
Em êxtase, a mais velha abriu suas pernas, mostrando sua vagina já molhada de prazer. S. suspirou com a visão e deu um sorriso de lado e sem dar um aviso, abocanhou seu clitóris, rodeando sua língua naquela parte inchada e às vezes puxando com os lábios. Quil enroscou suas pernas envolta da costa do moreno em surpresa, enquanto este se concentrava em sua intimidade, lambendo e mordiscando como se fosse seu doce preferido.
Logo, afastou-se brevemente da deusa para retirar sua calça, dispensando aquele pano que apertava sua enorme ereção. A menor gemeu com a visão daquele membro grande e marcado na boxer branca e umidificou os lábios, querendo provar aquele mastro dentro de sua boca. Quando Shadow se aproximou, rodou o corpo e empurrou o homem para a cama, ficando por cima. Riu de maneira sorrateira e rebolou no membro ainda coberto pela cueca.
Não pôde deixar de grunhir com a troca inesperada, mas logo o moreno relaxou em visto que a cacheada estava fazendo movimentos, ora para frente e para trás, ora rebolando e deixando Shadow mais excitado ao ponto de seu pênis estar pingando pré-gozo e manchando sua boxer. Vendo o efeito que estava causando no amante, resolveu parar de provocá-lo e retirou sua cueca, no final se impressionou com aquele membro saltando para fora, livre do aperto da peça íntima.
Q. Mordiscava os lábios com a visão a sua frente. O pênis do mais novo era grande e grosso, cheirava a virilidade e tinha as veias bem nítidas, além de pingar pré-gozo, o que fez com que a entrada da deusa se lubrificasse mais. Não poderia negar ele era muito gostoso e queria ser fudida por horas até desmaiar de cansaço. Arredou o corpo para trás e abaixou até a altura da base do pau e deu uma lambida, recebendo um suspiro de Shadow. Satisfeita, começou a lamber toda a extensão, beijando cada parte e de vez em quando colocando a língua na fenda do pênis, o que deixava o maior mais excitado. Ele queria seu membro envolvido inteiramente pela boca da mulher, portanto pegou no cabelo dela e pressionou— devagar— sua cabeça para baixo, dando a entender que queria ser chupado. A deusa abriu sua boca e engoliu o pau até a base e Shadow estremeceu, sentindo o fundo da garganta dela.
Ela continuou lhe chupando, enquanto sua língua rodeava o membro dentro de sua boca, acarretando o aumento dos grunhidos do mais novo. Alternava sua atenção para o membro e as bolas, massageando estas e masturbando o pênis com uma mão.
Shadow empurrou a mulher para baixo de si novamente. Do lado da cama havia uma pequena cômoda e como se conhecesse o objeto, retirou da segunda gaveta de madeira uma camisinha e um vidrinho de lubrificante.
Espalhou o lubrificante pelos dedos e penetrou a vagina da deusa com um dedo, fazendo movimentos de vai vem devagar e aumentando aos poucos até ela se acostumar. Quando percebeu que a amante gemia mais alto, adicionou mais um dedo realizando movimentos de vai e vem e de tesoura, elevando a velocidade de acordo com os gemidos e levando a menor à loucura que pedia para ser penetrada.
O moreno pegou a camisinha e encaixou no seu membro, depois levantou as pernas da divindade e colocou elas em cima dos ombros, expondo a intimidade da mulher. Posicionou o seu membro e sem demora, penetrou aquela cavidade quente lentamente, apreciando a sensação de ser apertado por cada músculo interior da vagina até estar completamente dentro dela.
Gemeram em uníssono e a deusa sentia os movimentos de vai e vem. Como não estava sentindo dor— muito pelo contrário, estava ensandecida com o êxtase de seus corpos unidos— pediu para que Shadow aumentasse a velocidade e fosse mais fundo, sendo atendida prontamente. Sua intimidade era estocada cada vez mais rápido e mais fundo, sentindo seu interior se alargar e acostumar com o volume do moreno.
A cama rangia e a cabeceira batia na parede com o frenesi dos corpos. Shadow colocou Quilbis de quatro, deu um tapa em sua bunda e a penetrou novamente, rápido e forte, enquanto puxava seus braços para trás. Quil gritava pela forma que era penetrava, pois isso estava lhe deixando alheia ao seu redor, focando apenas no prazer que se espalhava para todo seu belo corpo.
Recebeu mais um tapa no bumbum e enfiou a cabeça no travesseiro, consequentemente abafando os gemidos.
Shadow parecia estar fora de si, fudendo a mulher com força e bem fundo e adorando a sensação de ter o pau pressionado dentro do corpo dela.
Virou ela novamente de costas para o colchão e a deixou enroscar as pernas na sua cintura. Continuava a penetração e inclinou para começar a apertar os seios da mais velha, fazendo movimentos circulares e sugando o bico de seu peito.
Quilbis sentia seu fim chegando e Shadow também.
Envolveu o pescoço do homem com os braços, chamando pelo seu nome várias vezes até que ambos chegaram ao clímax. Quil mordeu o ombro do amante ao gozar e o mais novo urrou em êxtase com todas as sensações. Cansados, despencaram na king sized, Shadow ainda estava dentro da deusa que sorria com os olhos fechados, por estar satisfeita com a refeição da noite.
Depois de alguns segundos, recuperando o fôlego, se olharam e viam o fogo ardendo em seus olhos, sinal que estavam prontos para mais um round. Shadow removeu o pênis de dentro da mulher e tirou a camisinha, jogando no lixo. Carregou a menor no colo e a levou para o banheiro da suíte.
Quilbis sabia que a noite ia ser longa, mas que ia ser maravilhosa e que lembraria dela por um bom tempo.Notas do autor
Então né, eu escrevo originais mas dei um surto um dia de desenvolver algo pra Quilbis, porque eu gostei dela desde a primeira aparição em American Gods.
Os Deuses dessa one-shot não me pertencem e sim a Neil Gaiman. Espero que tenham gostado!
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Prazer, Quilbis.
Fanfiction*~* Fanfic de American Gods *~* Quilbis, a deusa do Amor, nunca deixou de existir e ela ama ser venerada e aplaudida, tendo a atenção de todos para si. Encontrar alguém para satisfazer seus desejos é uma rotina e ela sempre está disposta a conhecer...