Cap 9

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"O passeio das emoções"

Eu estava sentado no sofá mechendo no celular como qualquer outro adolescente normal que não faz nada da vida.

Não estou dizendo que todos os adolescentes não fazem algo de importante.
Estou dizendo que eu não faço nada de importante, pelo menos nesse momento.

Enquanto eu fico aqui me deixando levar. Austrália vem até mim e me chama.

Voltando a realidade, eu pergunto para ela o que queria, ela responde que queria conhecer as redondezas, por isso me chamou.

- A-ah, certo... Mas não seria melhor chamar o teu irmão?_ Novamente eu gaguejo na frente dela, por quê eu faço isso?_

- He is sleeping..._ Obviamente ela está tímida, talvez eu deva mostrar um pouco da floresta para ela_

- Ah... Ok, não custa nada.

Eu me levanto e acompanho ela até a porta. Isso pode se tornar um passeio legal até.

Austrália parece ser alguém legal de se conversar, diferente de Estados Unidos, cheio de suas gracinhas...

Creio que não iremos muito longe, não quero que ela passe mal no meio da caminhada.

Falando nisso, é melhor começarmos logo se quisermos chegar antes do chá da tarde.

Aposto que esse será um dos mais agradáveis passeios que já tive nessas férias! Estou sendo realista.


***

Andando ao lado de Austrália, ouço um barulho conhecido, parece ser até mesmo um... Miado!

Nós paramos para conseguirmos ouvir melhor. Logo, vemos um pobre gatinho tão branco quanto a neve que nos cerca machucado.


- Oh my god! Pobrezinho!_ Ela se aproxima do animal com destreza_- Venhas, não temas!_ Ganhando a confiança do pequeno, ela o recebe em seus braços..._


"Eu queria ser esse gatinho..."
Essa frase me passa pela mente, hum...
Isso soa um pouco diferente.

Ela começa a passar a mão pela cabeça do gato. Olhando mais de perto, ele parece ser um filhote.

- Onde será que está a mãe?_ Pergunto me aproximando dos dois_

- do not know... Deveríamos procurar?_ Ela se volta para mim_

- E-eh, talvez-


Algo me interrompe. Um outro barulho, dessa vez ele vem das moitas que estão tendo uma movimentação estranha.

Assutado, eu pego o primeiro pedaço de madeira caído que vejo e sigo em direção da onde vem o som.

Não posso parecer um fraco, não na frente de Austrália! Ela pode pensar que não passo de um medroso...
Não quero causar essa impressão a ela. Pior, eu não posso.

Me aproximo lentamente, quando olho mais cuidadosamente saí do arbusto um-


O Que Nos Trouxe O Natal_ countryHumansOnde histórias criam vida. Descubra agora