Capitulo 37

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"e as coisas com o senhor Harry estão melhores?" ouço a voz de Matt e suspiro

"sei lá, falamos pouco, ele continua chateado por eu não aceitar" eu digo

"e tu continuas chateada por ele não compreender" Matt diz e eu coço o pouco cabelo que tenho

"eu já nem estou chateada, mas sim triste" digo e Matt concorda com a cabeça "mas olha já nem sei se vale a pena ir fazer lhe a surpresa para a semana" digo e Matt gargalha

"Claro que vais, não sejas parva" ele diz e eu concordo

"Claro que vou estou a morrer de saudades dele" digo e gargalho triste, olho para as horas "merda, tenho que ir para a consulta" digo e Matt concorda, despedimo-nos e corro até ao carro e dirigi até ao hospital, aguardo na sala de espera pela minha vez e quando ouço o meu nome caminho até ao gabinete

"posso?" Digo batendo à porta e entrando a doutora levanta se esticando a mão e eu cumprimento-a

"sente-se" ela diz e eu assim faço "bem antes de mais, como se sente?" ela pergunta

"Cansada, estes tratamentos foram bastante fortes tenho que admitir" digo e ela sorri meigamente

"compreendo perfeitamente" ela diz e escreve num papel "vómitos tonturas e assim?" ela pergunta

"Eu senti me assim, há quinze dias quando aumentaram mais a minha radiação, mas agora tem estado tudo normal" digo e está volta a escrever tudo

"okay, já vi que o seu cabelo está novamente a crescer o que é ótimo" ela diz e eu rio suavemente "e eu tenho uma excelente notícia para lhe dar, os seus resultados das análises revelaram que está curada" ela diz e eu sinto os meus olhos encherem se de lágrimas

"está a falar a sério?" eu pergunto e está sorri, sinto me ficar lavada em lágrimas e apresso-me a limpar os olhos

"É uma notícia muito boa" ela diz e eu concordo "mas tem um mas" ela diz "durante cinco anos preciso que venha todos os anos fazer exames e assim para controlar mos caso algo volte a aparecer, você sabe que poderá voltar a aparecer" eu assinto com a cabeça "mas por agora não há alarme, vai ter baixa por mais dois meses, porque é quando os efeitos da quimioterapia acabaram mas de resto tente começar a voltar ao normal" ela diz e eu sorrio lhe

"muito obrigada sinto me super feliz" digo e está ri

"tenho só mais uma coisa para si" diz e levanta-se "acompanhe me" assim o faço e caminho lado a lado pelo o corredor chegamos a sala de tratamentos e observo as pessoas com quem fiz amizades ao longo destes meses aceno e estes sorriem "está a ver este sino?" Ela pergunta e eu assinto "abane, quer dizer que está livre do cancro" ela diz e eu assim o faço o barulho das palmas entra nos meus ouvidos e choro novamente, num movimento inesperado abraço o corpo da médica e está retribui rapidamente.

"obrigado por me vires buscar Kellen" digo ao meu irmão e este sorri

"de nada, mas podes levar agora tu o carro?" ele pede e eu gargalho entro no lugar do condutor e este no do pendura "porque não queres conduzir? Andavas tão entusiasmado com as aulas de condução" digo e este suspira

"ganhei medo, nem sei bem como" ele diz e eu desvio o olhar da estrada pro meu irmão

"Kellen tu jogas futebol americano e tens medo de conduzir?" Digo em brincadeira e este ri "e se nas férias fosses passar uns dias lá a Liverpool comigo? Eu podia dar te umas aulinhas não me importo nada" digo e este sorri

"eu adorava Line" ele diz e eu aperto o seu joelho "tive a ver faculdades" ele diz

"e então quais são as opções" eu pergunto e ele sorri

"medicina, em Oxford, em Liverpool e em Londres" ele diz e eu concordo com a cabeça "bioquímica em Liverpool e na Califórnia" ele diz e eu olho o

"Califórnia?" Pergunto e ele assente

"o pai disse que a Califórnia é a melhor universidade na parte de bioquímica" ele diz e eu mordo o lábio

"Kellen sabes que só por os pais serem médicos não quer dizer que tu tenhas de ser" digo e este suspira

"eu sei disse Adeline, mas eu realmente gosto e é uma maneira de poder ajudar outras pessoas" diz e eu sorrio lhe "quero poder ajudar doentes como Eve" ele diz e eu concordo com a cabeça, estaciono o carro e ambos saímos do mesmo

"filha" a minha mãe diz quando entramos em casa e abraça me

"Olá" digo e retribuo e depois caminho até ao abraço do meu pai

"Vamos jantar" o meu pai diz e sentamo nos a mesa, começamos a comer uma bela lasanha caseira

"então filha o que te trás por cá" a minha mãe pergunta e eu sorrio lhe

"uma novidade" digo e está abre um sorriso

"vou ser avó?" Ela diz pondo a mão à frente da boca, quase me engasgo

"não mãe, credo ainda é cedo" digo e o meu pai gargalha

"Helen ela só tem 26, tem lá calma" o meu pai diz e eu sorrio envergonhada

"o que eu tenho para vos contar é que hoje fui a médica e" paro quando a minha garganta aperta com lágrimas "estou curada" digo e os meus pais choram e abraçam me, Kellen festeja e vejo que tem as lágrimas nos seus olhos deito a cabeça no seu ombro e vejo-o limpar uma lágrima rapidamente "vou ser monitorizada por cinco anos, mas se tudo correr bem não volto a ter nada" digo e a minha mãe sorri limpando a face

"Fico tão feliz por ti meu amor" ela diz e continuamos a jantar animadamente.

Fine Line //hs - Em RevisãoOnde histórias criam vida. Descubra agora