Capitulo 6

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Por Ana

Sua mão aperta a minha e posso ver um sorriso se forma no canto de sua boca.

- O senhor consegue me entender bem? Sabe oque aconteceu? - Pergunto ainda olhando naqueles belos olhos.

- Sim...Meu carro...bateu...

Sua voz sai um pouco arrastada.

- Deve está com a boca seca,vou pega um pouco de água. - Quando tento soltar minha mão da dele ele segura mais forte,só então ele percebe a presença de sua irmã e por fim me solta.

- Christian você nunca mais nos de um susto desses,ficou maluco. - Ela com cuidado o abraça.

- Tá tudo...bem agora. - sussurra.

Pego um copo de água e lhe dou.

- Senhor Grey.

- Me chame de Christian...

Apenas assinto.

- Tudo bem,Christian. Vou verificar alguns dos seus sinais. Bom você sofreu uma pancada muito forte na cabeça e por isso terá um pouco de dor de cabeça,sua perna precisar passar por fisioterapia O Dr Sawyer colocou dois pinos de tração já que teve os ossos quase dilacerados.

Ele me interrompe.

- Mas isso pode me deixa com alguma sequela? - pergunta.

- Sentirá um pouco de dor ao andar,mas depois isso passa,você fez um cirurgia também no abdômen,então todo cuidado é pouco. - lhe oriento.

Quando término de explicar tudo a ele,vejo sua família entrar no quarto.

- Meu filho,que bom que acordou - A Dra Grace vai até ele é lhe dá um beijo na cabeça.

- Que susto em meu filho - vejo seu pai se aproximar.

- Tá tudo bem agora,eu tô bem.

- Dra Ana muito obrigada por tudo que fez - seu irmão me agradece.

- Que isso,fiz o meu melhor. Estava explicado a ele que ele terá que fazer fisioterapia por conta da perna,e fica de molho até esses pontos tiverem bem secos e sem nenhuma infecção,até lá repouso total e muita água.

- Pode deixa,esse rapaz vai maneira - Sua mãe sorri.

Ele olha para mim e sorri.

- Muito obrigada por cuidar de mim.

- Fico feliz que esteja bem,se estiver melhor,amanhã já terá sua alta. Agora vou olhar meus outros pacientes.

Saio da sala e solto o ar que tinha prendido nos pulmões. Ok preciso ir para casa.

Arrumo minhas coisas e peço para que qualquer coisa me chamem. Vou parar meu apartamento e para piorar a situação Matt está me esperando no sofá.

- Boa noite Anastásia - ele se levanta e vem ao meu encontro.

- Não achei que tivesse me esperando. - digo tirando meu salto e jogando no canto da sala

- Achei que eu devia um pedido de desculpas a você,pela forma que te tratei.

Me afasto dele e vou para a sozinha e pego uma garrafa de água.

- Depois do seu Show no hospital,nada mais justo.

Ele me abraça por trás e beija meu pescoço.

- poxa Ana,por que não  larga esse maldito emprego,sabe muito bem que posso manter nos dois,assim teria tempo para cuidar dos afazeres da casa.

Ele só pode tá de brincadeira com a minha cara. Me separo  dele e vou para a sala.

- Matt eu já tô cansada de discutir,você já sabe minha opinião e não vou mais falar sobre isso. - passo a mão em meus cabelos irritada.

- Você e mulher Anastásia,mulher não tem que trabalhar. Devia está cuidando da casa,me esperando aqui.

Ou ele é surdo e não sabe oque tá falando ou ele caiu do berço quando bebê.

- Olha oque você ta falando,você tá achando oque? Que eu sou mulher das cavernas que o homem vem me pega pelos cabelos e me arrasta para onde quiser? Matt acorda,estamos no século 20,não nos anos 40 que o homem manda e desmanda na mulher.

- Ou você larga esse maldito emprego ou isso aqui acaba aqui. Eu sou seu homem e tem que me obedecer,e se eu fosse você faria isso.

Olho para ele é começo a ri.

- Qual e a graça? Responda porra.

- Esse seu machismo me surpreende,eu sou uma mulher independe e homem nenhum vai me mandar fazer oque eu não quero. - digo me sentando no sofá.

Ele se aproxima de mim e isso me assusta.

- Então vai jogar nosso namoro no lixo? Vai mesmo fazer isso Anastásia? - ele me agarra meu pescoço me levantando.

- Matt você tá me machucando,me solta.

Tento me debater mas ele é mais forte do que eu. Começo a ter dificuldade para respirar.

- Me escuta bem sua vagabunda de merda,isso que está fazendo não vai fica barato,mulher nenhuma me despreza,e não vai ser uma cadela como você que vai fazer isso. - ele me joga no chão e acabo batendo com o rosto na quina do sofá.

- Seu filho da puta de merda,isso não vai ficar assim. - Grito passando a mão no meu pescoço.

- Só mais um aviso,que fique bem claro,se contar pra alguém que eu fiz isso,eu te mato.

Ouço seus passos e me levanto,preciso troca a senha do elevador. Ligo para a portaria e informo que Matt está proibido de entrar em meu apartamento e peço para que troquem a senha.

Vou para o banheiro e vejo a marca que ficou tanto em meu rosto como em meu pescoço. Como vou explicar isso para meus pais? Kate vai ter um surto.

Encho a banheira e tiro minha roupa,assim que a água está em uma temperatura boa,entro e desligo a água,relaxo meu corpo e deixo com que a água me acalme. Então dois olhos cinzas tomam conta da minha mente,aqueles lindos olhos cinzas tão intensos que pareciam que me olhavam minha alma,suspiro e tento afasta esses pensamentos. E aquela boca? Meu Deus ela deve fazer muito coisa,solto um longo suspiro,a falta de sexo está me deixando maluca.

Termino meu banho e visto uma camisola de seda,passo um creme hidratante no meu corpo e me jogo na cama,o cansaço do dia me vence e adormeço.

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