Boku no Hero Academia

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Uma semana depois do exame de admissão ★*°•

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A minha vida está normal. Nenhum vilão falou comigo e nem tive novidades da UA.

"Acho que desistiram de mim..."

Com uma sacola de mercado nas mãos eu entro em casa, arrumo as compras e vou ver se recebi alguma encomenda ou carta. Abrindo a caixa o meu queixo cai no chão: é uma carta da UA!

"Nem acredito que eles enviam cartas para as pessoas que não passam... Isso trás falsas esperanças!"

Rapidamente pego na carta e corro para o meu quarto. Caio em cima da cama e abro o envelope com cuidado para não danificar o conteúdo.

Por mais que soubesse que não tinha passado o meu coração continha uma ponta de esperança: e se eu não entrasse na escola?

"Bem, não é hora de pensar nisso..."

Abri até à última parte do envelope.

Retirei a folha com cuidado. As minhas mãos tremiam como nunca.

Carta:

Caro(a) (insere o teu nome aqui), a escola secundária UA veio por este meio informar a sua habilitação para entrar no nosso departamento de heróis.

"Espera, eu passei?"

Eu volto a ler a carta. Isto é imponível, haviam candidatos que, com certeza, ultrapassaram o meu número de pontos, como é que isto é possível.

Depois de me acalmar continuo a ler:

Vendo o seu desempenho no exame de admissão vimos o seu potencial, designado-o(a) assim á turma do primeiro ano A da nossa instituição.

Desejamos-lhe sucesso para este ano letivo.

Diretor.

Duvido que seja o diretor a escrever todas as cartas.

Após acabar de ler a carta o telemóvel toca. Quem poderia ser. O número é desconhecido mas eu atendo mesmo assim.

"Parabéns, eu sabia que conseguirias entrar!"

Esta voz... Como ele tem ousadia de me ligar...

"Como é que tens o meu número?"

Se eu tivesse cara a cara com ele com certeza não o questionaria.

"Isso não importa. Prepara-te, porque o ano está prestes a começar!"

Desligou. Aquele merda! Penso, desligando o telemóvel e atirando-o para cima da cama.

"Espero não magoar ninguém..."

Tempos depois dei a notícia para a minha família. A minha mãe não gostou da ideia. Já o meu pai aceitou melhor, mesmo estando preocupado. Eu entendo a reação deles, já que não é muito comum a individualidade de uma pessoa se manifestar durante o final da adolescência do portador. Já o meu irmão mais novo nem quis saber. Nunca fomos muito próximos então isso não me surpreendeu nada.