deixe me ser teu ponto de paz.

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   O dia amanheceu nublado, o frio não era muito forte mas suficiente para te fazer pegar um resfriado facinho, era o tipo de dia em que era bom para assistir séries e tomar chocolate quente, logo depois dormir pelo resto da tarde, era para ser tudo assim se não existisse a Loud, o motivo de felicidade de uns mas o motivo de confusão para dois deles, um já teria percebido a muito tempo mas decidiu deixar de lado, a velha expressão "ignora que vai embora", mas não foi o que aconteceu, a paixão permanece ali, lado a lado da mulher, já a o outro haveria percebido recentemente, já tinha aceitado e compreendido uma parte de tal sentimento, mas não tinha noção do quão grandioso e forte era o sentimento, e tinha uma mulher cheia de enigmas a sua frente, mas não seria isso que o faria desistir.

Todos estavam reunidos na sala. Bom nem todos. Carolina tentava descer as escadas com um pouquinho de dificuldade, a bota ortopédica que o médico indicou a ela dificultava um pouquinho a ação de descer qualquer coisa:

-Carol? Precisa de ajuda?- Gs como o bom melhor amigo que era correu para acudir a garota que nem estava com tanta preocupação, estava se sentindo muito mal desde que machucou o joelho, tinha se sentindo um peso, como se estivesse atrapalhando todos, era por esse motivo que chorava baixinho noites e noites, estava se sentindo inútil, insuficiente para ajudar as pessoas que tanto considerava e amava.

Gs já havia ajudado Voltan, a garota agora já estava em direção a sala onde todos estavam sentados em uma rosa, e agora finalmente todos os moradores permaneciam em apenas um lugar da mansão cheia de cômodos.

-Carulina, eu vou te bater, o médico disse que não era para fazer esforço nenhum-Babi se preocupava muito com a melhor amiga, sabia como a garota estava fragilizada e como se sentindo, mas não fazia ideia de como ajudar, até pensou em pedir ajuda para todos, mas não tinha certeza, tinha medo de estar incêndio a privacidade de Carol, afinal era seu espaço pessoal, o qual Bárbara sabia de grande parte, de sua paixão por Arthur e da sua fraqueza, de como estava se sentindo, tentava ajudar a garota mas se sentia impotente para conforta-la

-Besteira Babi, já já isso melhora, não tem necessidade de ter tanta preocupação, sem perigo algum!

-É sempre bom tentar cuidar mais, repousar, descansa um pouco, de qualquer forma você não vai poder ajudar em nada no momento- Coringa foi ríspido sem querer não era intenção dele, acabou simplesmente saindo.

-Tem razão, vou subir de novo.- Não pode evitar seus olhos enxerem de lágrimas, mas não queria que ninguém notasse, então decidiu sai dali o mais rápido possível, ela entendia que não era intenção do Victor magoa-la, e que ele não quis dizer daquela forma, só acabou se expressando errado, mas ela sentia que de alguma forma aquilo era verdade, que ela estava sendo inútil, não o culpava.

-Droga!-Babi sussurrou baixinho para si mesmo enquanto a mais velha já subia as escadas, dessa vez tentou ser um pouco mais agiu, tudo que queria era se trancar no quarto e chorar até eliminar toda água de seu corpo.

Crusher que presenciou toda a situação, e de tanto observar Carolina percebeu como os olhos dela se encheram, brilhavam mas infelizmente não era de felicidade, ele decidiu que iria tentar conversar com a garota, deu uma desculpa qualquer para se deitar e se dirigiu ao quarto da amada.

Abriu a porta com cautela, para evitar que pegasse Voltan trocando a roupa ou qualquer outra coisa, seria constrangedor, foi entrando devagarzinho, e notou que a moça estava deitada e enfiada no meio das cobertas, escondida, como se estivesse fugindo do mundo lá fora e de todos os outros perigos, ele queria ser seu ponto seguro. Cuidar dela e protege-la de todo mal.

-eiii-ele falou em um tom de voz baixinho, com uma voz doce, ela não respondeu só olhou para ele, não estava confortável, não queria que ele o visse da tal maneira.

O homem se sentou na cama e tentou puxar conversa,  ele já imaginava o que estava acontecendo, entendia a garota.

-Entendo que esteja se sentido mal, mas acredite todos aqui queremos seu bem, Victor não falou aquilo por mal.

- Eu entendo, mas eu realmente estou me sentindo um peso para todos! Eu não quero ser inútil.-Ela deixou se abrir para Arthur, estava com tanto medo de tudo, mas precisava de alguém, e ela adoraria que esse alguém fosse ele, e vice versa.

-Não fala assim, você é útil, me faz sorrir todos os dias, me faz feliz.-Ele se abriu também, foi facil e ele tinha que falar algo, segurar tudo o que seria não era fácil.

A loira sorriu, nunca se sentiu tão bem, tão completa.

-deita comigo, por favor.-ela pediu com uma voz suave, Crusher não conseguiria negar nem se quisesse, deitou do lado dela e ficou fazendo carinho em sua cabeça, passando a mal por seus fios de cabelo, até que a garota adormeceu.

-Me deixa então, ser o teu ponto de paz, teu ponto seguro- ele sussurrou e deu um beijo em sua cabeça, logo depois dormiram ali mesmo.

passion, love and madness-VOLSHEROnde histórias criam vida. Descubra agora