🔶CAPÍTULO 3

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Oi,  amores!
Demorei,  mas cheguei!
Capítulo saiu um pouco maior do que o planejado, mas tá valendo.  Rs
Enfim,  sem mais delongas.

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JOÃO PAULO

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JOÃO PAULO

Depois de, literalmente, ter levado mais um fora da Daniela, peguei o meu carro e fiz o percurso até o meu apartamento, lugar onde vinha passando alguns dias, a fim de resgatar em mim o que fui no passado, antes de toda essa merda de casamento acontecer. A chuva estava mais forte e o trânsito era lento. Coloquei numa rádio qualquer e uma música romântica começou a tocar.

Soltei o ar incomodado e o desliguei, deixando apenas o silêncio como minha única companhia. Depois de meia hora num engarrafamento, entrei no estacionamento do prédio e deixei meu carro ao me apossar da minha pasta. Subi alguns degraus antes de chegar a portaria e xinguei mentalmente ao me deparar com a Ingrid parada ali.

— Não errou de endereço? — Passei por ela e fui direto para o elevador.

— Acabei de chegar de viagem, meu coala. — Eu odiava aquele apelido. Ela começou a me chamar dessa forma, porque esse tipo de animal amava viver sozinho e tinha hábitos noturnos, assim como eu.

— Já falei para não me chamar assim, porra! — vociferei.

— O que foi? Coala é o meu animal favorito, você sabe disso. — zombou.

Olhei-a de soslaio vendo-a esbanjando um sorriso debochado. Fechei uma de minhas mãos em forma de punho, tentando controlar a minha ira diante do modo que se referia a mim. Permaneci na minha, uma vez que não queria dar atenção a ela.

Perante o meu silêncio, voltou a me importunar:

— Aliás, eu creio que merecia ser recebida um pouco melhor, não acha? — Entrei no elevador e ouvi o barulho das rodinhas da sua mala, enquanto ela a arrastava para dentro. — Também deveria me ajudar com essa mala, está pesada! — reclamou.

Olhei-a ao me posicionar dentro do elevador e não me movi para ajudá-la. Ela que se virasse!

— Se te trato tão mal, por que não foi direto para a sua humilde residência? Ou melhor, por que não me dá logo o divórcio que anseio há anos? Garanto que se fizesse isso, nunca mais precisaria ser destratada por mim, fato que ama frisar. — Não medi palavras. Queria mesmo que ela sentisse o quanto eu desejava ser livre; ter a minha vida de volta.

Acionei o botão que nos levaria até o meu andar e começamos a subir.

— Eu pensei que após chegar de viagem, seria recebida com mais afeto. Não posso acreditar que mesmo tendo se passado quatro anos que nos casamos, e mesmo depois do fato ocorrido há três anos, você não tenha nutrido nenhum sentimento por mim, a ponto de não se importar com nada que eu faça da minha vida, João Paulo! — As portas metálicas se abriram, salvando-me de ter que ouvir mais de suas ladainhas.

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