um! rock star

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JIMIN

Confesso que nunca imaginei que um dia sairia correndo pelos corredores de uma escola, principalmente de mãos dadas com um garoto... bonito.

Eu sei que isso parece cena de filme, mas realmente estava acontecendo.

O meu dia péssimo conseguiu se tornar... inovador, de uma hora para outra. Era diferente. Estava vivendo algo que nunca vivi em todos os meus quinze anos de idade.

Agora pouco, eu estava sendo chutado e agredido por uma dupla de valentões. Mas, logo depois, um garoto de cabelos escuros apareceu falando coisas estranhas e DO NADA começou a correr de mãos dadas comigo em direção a um lugar daquela escola que eu definitivamente não conhecia.

Louco, né?

Em meio a tudo isso, eu estava com medo. Estava com medo daqueles monstros voltarem e me machucarem de novo. E eu também não sabia o que esse garoto poderia fazer comigo. Ele me levava para um lugar vazio, poderia fazer qualquer coisa. Ele tinha cara de ser um dos capangas daqueles idiotas.

E foi por causa disso que eu acabei parando.

— O que você vai fazer comigo? Porque está me levando correndo para um lugar onde não tem ninguém? Você está junto com aqueles monstros, né? Eu sabia, porque não percebi antes?! Droga... — eu disse tudo de uma vez só. Guardar tudo isso foi difícil.

— D-Desculpa. — o garoto murmurou. — Eu não pensei nisso... — nossas mãos já não estavam mais juntas e ele as usava para coçar a sua cabeça. Ele parecia nervoso consigo mesmo. — Acredite em mim. Eu não sou um daqueles caras. Sei que me acham parecido com um valentão, mas eu estava chorando enquanto via aqueles idiotas batendo em você. Me desculpa por ter corrido e ter... te dado as mãos, isso foi idiota. Desculpa mesmo. Se você quiser voltar pode ir, eu nem me lembro pra onde estava te levando, mesmo. — ele disse tudo isso rápido demais, e eu quase não consegui entender. Mas o meu medo por aquele garoto havia ido embora. Por mais que ele se parecesse com um valentão, seu jeito era totalmente o contrário. Eu sentia que deveria confiar nele.

— Tá.

— Tá, o que?

— Pode me levar.

— Te levar?

— Me levar para onde estávamos indo.

— Ah... Você quer?

— Sim.

— Ok, então vamos.. — ele estava confuso. E isso era fofo.

Começamos a andar para um lugar ainda mais vazio. Era até possível escutar o som das cigarras. Mas eu não ligava mais, ele parecia legal.

— É aqui. — o garoto falou, apontando para uma porta velha, que tinha uma pequena janelinha.

Me aproximei da porta e antes de abrí-la, observei o lado de dentro. Era uma sala de aula normal, porém, todas as carteiras e cadeiras estava empilhadas em um canto, enquanto no meio, ficava somente um toca-fitas com várias almofadas em volta. Onde deveria ficar a mesa do professor, estava um armário com muitas coisas dentro, como jogos, baralhos, remédios, kit de primeiros socorros, instrumentos musicais, fitas, e entre muitas outras coisas.

BULLY; jjk + pjm (jikook)Onde histórias criam vida. Descubra agora